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- O mundo enquadrado por Vasco MendesPublication . Alves, Marta Pinho
- Regresso ao quarto 666Publication . Alves, Marta PinhoO cinema, tal como foi habitualmente definido, pelo menos na sua formulação dominante, existe agora em paralelo com diversas outras modalidades. Este não mais depende da película e dos seus equipamentos próprios, é distribuído e visto em plataformas e espaços diversos e requer posturas que se distanciam da atitude convencional associada à sala escura. Mais intervenientes participam na sua construção e difusão e novas tipologias estéticas e narrativas são identificadas nos objetos que daí resultam. A reestruturação desta forma de expressão e de todos os seus elementos convencionais tem suscitado um amplo questionamento entre os seus teóricos e aqueles que têm contribuído para todas as etapas da sua construção e apresentação, acerca do que pode ser hoje entendido como pertencente ao território do cinema. O presente artigo propõe-se analisar os escritos recentes que têm sido dedicados a este tema, procurando identificar os seus principais argumentos e posições.
- Cinema pro-amPublication . Alves, Marta Pinho
- "O futuro do cinema é cor de laranja"Publication . Alves, Marta Pinho
- Sustainability and its contradictory meanings in the digital media ecosystem: contributions from the portuguese scenarioPublication . Garcia, José Luis; Martinho, Teresa Duarte; Matos, José Nuno; Ramalho, Joana; Cunha, Diogo Silva da; Alves, Marta Pinho
- Cinema 2.0Publication . Alves, Marta PinhoO que é o cinema no momento em que a digitalização intervém em todos os seus domínios e reformula ou reorganiza os seus modos convencionais? Tem ainda sentido usar a expressão cinema ou é já de outra coisa que falamos quando a película, o material fundamental do cinema durante mais de um século, é cada vez mais rara, e os seus circuitos de circulação, formas de elaboração e atitudes de receção, se distanciam em larga medida das tornadas habituais naquele mesmo período? A presente obra sugere respostas para estas questões a partir da análise de modalidades de produção cinemática contemporâneas forjadas no tempo do digital. Recorrendo ao mapeamento de múltiplas manifestações e exemplos desenvolvidos contemporaneamente quer na esfera mainstream, quer em contextos marginais, propõe a compreensão do cenário cinemático em definição, observado a partir da perspetiva da produção. Daqui decorre a identificação de quatro núcleos fundamentais que determinam hoje, em parte, o fazer cinemático e que se opta designar por microcinema, cinema colaborativo, cinema pro-am e cinema ao vivo. Como indicia o prefácio do presente livro, da autoria de José Luís Garcia, este é um problema ainda em construção o que obriga à volatilidade e impossível encerramento das interpretações sobre o mesmo. Por essa razão, mais do que encontrar respostas definitivas e cabais, este trabalho tenta situar o leitor traçando coordenadas para viagem neste território e convida-o a formular reflexões.
- A cidade no cinema: breve genealogiaPublication . Alves, Marta Pinho
- O futuro do cinema e cor de laranja: há uma singularidade estética e narrativa no cinema feito em smartphone?Publication . Alves, Marta PinhoPor volta de 2005, os telemóveis passaram a estar equipados com câmaras de vídeo. Cineastas, artistas e ensaístas começaram a usá-los como instrumentos da sua escrita fílmica. As primeiras reflexões sobre o cinema assim elaborado, propostas pelo teórico Roger Odin ou pelo investigador e realizador Max Schleser, entenderam no como singular porque dotado de características próprias, fundadas na natureza do equipamento de registo e nas suas limitações técnicas. Na perspectiva destes analistas (e de outros que, posteriormente, reafirmaram essas intuições), o cinema produzido com telemóveis, que permitia apenas imagens pixelizadas, de baixíssima resolução, instáveis e de curta duração, configurava modos estéticos e narrativos específicos e uma particular relação com o espectador. O considerável aumento da resolução das câmaras de filmar disponíveis nestes aparelhos e o acrescento de outras funcionalidades técnicas, veio contribuir para a aproximação do cinema produzido pelos telemóveis a formas narrativas e estéticas mais próximas do mainstream, pondo em causa a inscrição do cinema assim produzido numa categoria própria. O presente artigo pretende entender, a partir de um mapeamento e caracterização dos filmes feitos com telemóveis que usam imagens de alta resolução, se permanece pertinente a ideia de uma especificidade associada a este cinema. Daí a pergunta colocada no título: Há uma singularidade estética e narrativa no cinema feito com smartphones?
- Cinema 2.0: práticas e manifestações cinemáticas da era digitalPublication . Alves, Marta Pinho
- O cinema de base de dados: modalidades e expressõesPublication . Alves, Marta PinhoNum texto escrito na viragem do século XX para o XXI, Lev Manovich declarou que, proximamente, os filmes e telenovelas assemelhar-se-iam “(...) mais ao canal de televisão Bloomberg do que a E Tudo o Vento Levou” (2000, tradução da autora). Esta ideia era fundada na noção de que a base de dados ocupara já o lugar de principal forma de expressão cultural, destronando a narrativa. Manovich assinalou noutra reflexão dedicada ao tema que os novos objetos dos media haviam deixado de contar histórias, na medida em que não se orientavam já por assinalar um começo e um final e abdicavam de um desenvolvimento temático e/ou formal que lhes permitisse estruturar uma ordem sequencial. Em vez disso, eram, na sua perspetiva, constituídos por elementos individuais com significados autónomos (1998). Embora o cinema encontre ainda expressões múltiplas, não estando portanto concretizado o cenário antevisto pelo autor, várias experiências têm sido desenvolvidas que podem ser aqui enquadradas. Cineastas e artistas que trabalham com imagens em movimento têm explorado as potencialidades generativas do computador, testando um cinema construído pela máquina. O presente artigo faz um mapeamento de várias modalidades enquadráveis nesta formulação cinemática, procurando compreender algumas das suas manifestações e o modo como se expressam.