Repository logo
 

Search Results

Now showing 1 - 5 of 5
  • Portefólios no 1º ciclo do ensino básico e a sua dinâmica
    Publication . Pinto, Jorge; Pimentel, Inês
    Um trabalho novo exige tempo para que os alunos se apropriem dos objetivos de aprendizagem. O portefólio envolve um processo lento, que exige disponibilidade, empenho e dedicação de todos os que o elaborem, bem como uma maior atenção às aprendizagens e experiências realizadas pelos alunos. O presente artigo surge no âmbito do relatório da componente de investi-gação do Mestrado em Educação Pré Escolar e Ensino do 1º ciclo do Ensino Básico que teve como objetivo compreender o contributo do portefólio para as aprendizagens dos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico e diz respeito ao percurso realizado numa sala de X ano de escolaridade, onde a utilização e a dinâmica de trabalho com os portefólios foi sofrendo alterações. A metodologia adotada inscreve-se numa abordagem qualitativa com uma metodologia próxima da investigação ação. Os dados foram recolhidos através da observação participante e de entrevistas que designei por conversas informais de explicitação. Os resultados mostram que a apropriação de um trabalho novo é gradual e que o facto de existir uma rotina possibilita que os alunos adquiram autonomia e responsabilidade pelo trabalho que se apresenta. Ao longo das sessões de trabalho, verificam-se alterações nas capacidades de reflexão e seleção dos alunos, assim como na duração das mesmas.
  • Ensino de conteúdos escolares: a avaliação como fator estruturante
    Publication . Santos, Leonor; Pinto, Jorge
    Falar de avaliação das aprendizagens pode querer significar diversos entendimentos, pelo que este capítulo começa por clarificar o que se entende por avaliar, abordando, embora de forma não aprofundada, questões relativas aos fundamentos da avaliação. Dado o processo avaliativo conter uma tomada de decisão, é essencial ter em conta que esta resulta de uma comparação entre o produzido e o esperado, pelo que é indispensável a apropriação, por parte dos diversos envolvidos no processo avaliativo, dos critérios de avaliação. As secções seguintes abordam, respetivamente, aspetos relativos às duas modalidades de avaliação: a avaliação formativa e sumativa. Tendo por base resultados obtidos através de estudos empíricos, sobretudo desenvolvidos no trabalho quotidiano com os alunos na sala de aula, na segunda secção, são discutidas algumas estratégias avaliativas possíveis, como sejam a apropriação dos critérios de avaliação, o feedback e as questões de aula. Procura-se salientar, igualmente, as potencialidades e os desafios que se colocam, quer ao professor, quer aos alunos, no desenvolvimento dessas estratégias. Na terceira secção, são apresentadas algumas questões relativas a processos inerentes à avaliação enquanto medida. Pistas para a construção de instrumento de avaliação sumativa, bem como procedimentos para garantir a sua qualidade são discutidos. O capítulo termina com a proposta de algumas tarefas a realizar, preferencialmente em pequenos grupos de professores, que permitem pôr em uso alguns dos assuntos abordados, assim como são apresentadas algumas referências cuja leitura permite o seu aprofundamento a par com aquelas que foram sendo apresentadas ao longo do capítulo.
  • O feedback oral: um instrumento de diferenciação?
    Publication . Bastos, Mónica; Pinto, Jorge
    Este trabalho teve como principal objetivo conhecer, de forma aprofundada, as características e o papel do feedback oral fornecidos durante da exploração de tarefas matemáticas em grande grupo, no quadro em termos da aprendizagem dos alunos. Os feedback definem-se como sendo o tipo de informação dispensada aos diferentes alunos de modo a permitir-lhes confrontarem-se com as suas dificuldades, pensarem sobre elas para as conseguirem superar, diminuindo assim a distância entre aquilo que sabem e aquilo que era suposto saberem. Todavia para que isto aconteça é necessário que o professor tenha esta intencionalidade e que seja capaz de colocar ou fornecer as informações adequadas. Como vários autores referem, não é a quantidade de feedbacks mas a sua qualidade que pode contribuir para a consecução dessas aprendizagens. Este estudo teve como ponto de partida perceber quais as características do feedback oral em tarefas matemáticas dirigidas a toda a turma de modo a responder à seguinte questão: é possível transformar uma correção no quadro num momento de aprendizagem diferenciada? É uma investigação que se insere numa perspetiva qualitativa sobre a prática, tendo como método de estudo o estudo de caso. As dimensões de análise foram a dinâmica (para quem se dirige a interação); o foco (sobre que assunto; significado (com que intenção) Da análise dos dados foi possível concluir que existiram algumas tendências em cada dimensão: na dinâmica, a interação professor/turma foi a mais frequente, indicando que os feedbacks foram dirigidos essencialmente a toda a turma; no foco, a tendência incidiu sobre a concetualização e o processos; e no significado foram as subcategoria questionar para obter um resultado e para orientar os alunos, que se evidenciaram como as mais utilizadas. De um modo geral ainda foi possível reconhecer algumas das vantagens patentes na prática de feedbacks orais, das quais destaco a eficácia desta metodologia enquanto: i) instrumento promotor de aprendizagem em matemática; e ainda ii) como instrumento propício à prática de diferenciação pedagógica.
  • Gostar e o aprender: utilização do portefólio no 1º ciclo
    Publication . Vieira, Marta; Pinto, Jorge
    Quando falamos de avaliação associamo-la normalmente a situações formais, que ocorrem em momentos específicos e cujo objetivo é verificar o aprendizado do aluno. No entanto, a avaliação formativa tem outras funções e outras práticas. O conhecimento do professor pode ser mais apoiado para uma ação pedagógica mais eficaz sobre como os alunos vivem tarefas específicas na sala de aula. Para que isso aconteça, é necessário que a avaliação seja usada na vida quotidiana, onde os alunos refletem sobre o que aprenderam e o significado que atribuem às diversas tarefas executadas durante um determinado período de tempo. Este é um dos mais interessantes efeitos do portefólio. A sua utilização no 1.º ciclo do ensino básico é muito interessante por diversos motivos, dos quais se destacam o facto de os alunos, em início de escolaridade, refletirem sobre a sua aprendizagem e o professor conhecer o sentido dado às diferentes tarefas executadas. Este estudo tem como principal objetivo compreender como o uso do portefólio contribui para que alunos e professores construam um diálogo de reflexão sobre as atividades do estudo do meio desenvolvidas em sala de aula. Neste estudo participaram 26 alunos de uma turma do 2.º ano de escolaridade (7-8 anos). Segue uma abordagem qualitativa, assumindo uma metodologia inspirada na investigação-ação. Os dados foram recolhidos através da observação, de entrevistas de explicitação e da análise de documentos. Os dados foram analisados através de análise de conteúdo e permitiu perceber que os alunos distinguem de forma clara as tarefas em que mais aprenderam daquelas de que gostaram mais. A mesma tarefa não foi escolhida pelo mesmo aluno simultaneamente, como aquela em que aprendeu mais e a que mais gostou. As justificações apresentadas pelos alunos entre o gostar e o aprender apontam para algumas características de diferenciação. A qualidade da explicitação acerca das tarefas foi sendo mais desenvolvida e clara com o tempo. Verificou-se que a utilização do portefólio revelou potencialidades, por contribuir para um melhor conhecimento dos alunos enquanto aprendentes e por constituir um contexto de interações proveitosas para a aprendizagem.
  • O portefólio e a aprendizagem no 1º ciclo do ensino básico
    Publication . Pimentel, Inês; Pinto, Jorge
    O processo de autorregulação não se desenvolve nos alunos de forma espontânea. Neste sentido, é necessário preparar o trabalho com os alunos, a fim de se conseguir uma autorregulação eficaz e uma apropriação do significado dos objetivos de aprendizagem. No âmbito do Mestrado em Educação Pré-­‐Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico realizei um estudo com o objetivo de compreender o contributo do Portefólio, enquanto instrumento (auto) regulador da aprendizagem. Assim as nossas hipóteses de trabalho consistiram em analisar como se negociou com os alunos o processo de construção e como foi dinamizado e utilizado o portefólio, em sala de aula. Com esta análise procurámos perceber também como é que os alunos evoluíram neste percurso em termos da sua apropriação deste instrumento para o desenvolvimento das suas aprendizagens. A metodologia adotada inscreve-­‐se numa abordagem qualitativa com um design próximo da investigação-­‐ação. Os dados foram recolhidos através da observação, inquérito através de entrevistas e questionário e ainda através de análise documental dos portefólios dos alunos. Para a análise de dados utilizou-­‐se a análise de conteúdo, em que as categorias se foram construindo no decurso do trabalho. Os resultados mostram que a apropriação de um trabalho novo é gradual e que a utilização do portefólio, enquanto instrumento de autorregulação, contribui para o desenvolvimento de um conjunto de aprendizagens que se relacionam com as áreas curriculares, mas também com a autonomia. O estudo também mostra que o portefólio assume-­se como um instrumento por excelência para a atribuição de feedback, que também possibilita que os alunos melhorem o seu desempenho.