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- Coping e adesão ao regime terapêuticoPublication . Sousa, Maria Rui; Lumini Landeiro, Maria José; Pires, Regina; Santos, CéliaAtualmente as doenças crónicas têm um grande impacto na saúde a nível mundial representando, nos países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento, uma considerável sobrecarga económica dos serviços de saúde, constituindo um enorme desafio para os profissionais da área, no sentido de identificar novas estratégias de atuação. Considerando a doença crónica como um evento stressor, a forma como ela é percebida pela pessoa (dependendo das suas representações de doença) e as estratégias que adota face à nova situação de saúde, influenciam os comportamentos de adesão e, consequentemente, o controlo da patologia, o que se poderá refletir no seu bem-estar e qualidade de vida. Na perspectiva de ir ao encontro das necessidades de aprofundamento do estudo nesta área, o presente trabalho tem por objetivo a realização de uma revisão bibliográfica sobre a temática, permitindo uma análise e reflexão aprofundada sobre a problemática da doença crónica, os efeitos do stresse sobre a mesma, bem como, a influência das estratégias de coping na adesão. Os estudos encontrados sugerem que estratégias de coping do tipo confrontativo, predominantemente focadas no problema, promovem a adesão ao regime terapêutico. Algumas variáveis sócio-demográficas poderão interferir no processo de coping adotado e, consequentemente, nos comportamentos de adesão.
- Jornadas Internacionais de Enfermagem Comunitária 2016: Livro de resumosPublication . Abreu, Margarida; Vilar, Ana Isabel; Silva Rocha Cantante, Ana Paula; Borges, Elisabete; Araújo, F.; Bastos, Fernanda; Teixeira, Manuela; Peixoto, Maria José; Sousa, Maria Rui; Freire, R.M.A.; Martins, Teresa; sarmento, teresa
- Jornadas Internacionais de Enfermagem Comunitária 2016: Livro de comunicaçõesPublication . Abreu, Margarida; Vilar, Ana Isabel; Silva Rocha Cantante, Ana Paula; Borges, Elisabete; Araújo, F.; Bastos, Fernanda; Teixeira, Manuela; Peixoto, Maria José; Sousa, Maria Rui; Freire, R.M.A.; Martins, Teresa; Sarmento, Teresa
- Empowerment in pregnancy: study on the adaptation of the Empowerment Scale for Pregnant Women to the Portuguese contextPublication . Aires, Clara; Ferreira, Isabel; Martins, Teresa; Sousa, Maria RuiEnquadramento: Os cuidados de enfermagem no contexto da gravidez deverão basear-se num processo de atuação dinâmico, de escuta, confiança, respeito e negociação com os casais. Objetivos: O presente estudo metodológico teve como objetivo a adaptação cultural para o contexto português da Empowerment Scale for Pregnant Women e respetiva avaliação psicométrica. Metodologia: O instrumento foi aplicado a uma amostra não probabilística acidental de 166 grávidas, com idade gestacional entre 12 e 41 semanas e com idade igual ou superior a 18 anos. Para avaliar as propriedades métricas da escala recorreu-se à validação de construto e de critério e à análise de consistência interna. Resultados: A análise dos componentes principais fixada a 5 fatores confirma as dimensões propostas pelas autoras (Autoeficácia, Previsão do Futuro, Autoestima, Apoio e Segurança de Outros e Alegria pela Inclusão de um Novo Membro na Família), explicando 50,76% da variância total. A escala revelou uma consistência interna global de 0,88. Conclusão: A escala de empowerment da Grávida mostrou ser um instrumento fiável, válido e útil para medir o empowerment das grávidas portuguesas.
- Coping – Terapêuticas de enfermagem na promoção de comportamentos de adesãoPublication . Sousa, Maria Rui; Lumini Landeiro, Maria José; Pires, Regina; Santos, CéliaIntrodução: Actualmente os estudos que envolvem a área do autocuidado são primordiais ao nível dos cuidados de saúde, pois permitem compreender e promover a qualidade de vida das pessoas. Neste sentido, o autocuidado abrange não apenas as capacidades necessárias para a realizar as actividades de vida diária, mas também conhecimentos e perícias que as pessoas utilizam na autogestão da sua condição de saúde. Perante uma doença considerada como um evento stressor, a pessoa desenvolve conscientemente um conjunto de estratégias adaptativas, na tentativa de encontrar o equilíbrio perdido. Sendo o coping entendido como um esforço para responder a estímulos internos ou externos que são avaliados como negativos ou desa&antes, o tipo de coping que a pessoa adopta repercute-se nos seus comportamentos de autocuidado, nomeadamente nos comportamentos de adesão e portanto na forma como ela gere a sua situação de saúde/doença. Objectivos: Compreender de que forma é que as estratégias de coping in'uenciam nos comportamentos de adesão ao regime terapêutico; re'ectir sobre o papel do enfermeiro como promotor da adaptação da pessoa à sua condição de saúde e à adesão ao regime terapêutico. Método: Revisão da literatura efectuada através da consulta de livros e pesquisa nas principais bases de dados em saúde (CINAHL e Medline), utilizando as palavras-chave: terapêuticas de enfermagem, coping, estratégias de adaptação; crenças; adesão. A pesquisa foi efectuada em Português e Inglês. Resultados: A literatura sugere que as estratégias de coping focadas no problema, habitualmente denominadas de estratégias activas, estarão relacionadas com maiores níveis de adesão, enquanto que as estratégias focadas na emoção, ou de tipo passivo, estarão normalmente associadas a menores comportamentos de adesão. Conclusão: Sendo o coping e a adesão ao regime terapêutico focos de atenção da prática de enfermagem, o enfermeiro poderá desenvolver, em conjunto com a pessoa, intervenções terapêuticas no sentido de facilitar a sua adaptação à nova condição de saúde, promovendo a adesão, o seu bem-estar e a sua qualidade de vida
- A study of a couple with type 2 diabetes: dyadic adjustment and psychological morbidityPublication . Pereira, M. Graça; Machado, José C.; Sousa, Maria Rui; Pedras, Susanathis study assessed dyadic adjustment and psychological morbidity in type 2 diabetic patients and their partners, focusing on the role of gender.
- Estudo das propriedades psicométricas da Escala de Bem-Estar Psicológico de 42 itensPublication . Freire, R.M.A.; Sousa, Maria Rui; Pereira, Filipe Miguel Soares; Martins, TeresaCONTEXTO: O bem-estar psicológico é um constructo multidimensional que tem merecido atenção dos investigadores no âmbito da saúde mental positiva, na medida em que se relaciona com o desenvolvimento do potencial humano. OBJETIVO: Validar, para a população portuguesa, a versão reduzida de 42 itens da Escala de Bem-Estar Psicológico numa amostra de adultos e jovens adultos. METODOLOGIA: Recorremos à análise fatorial confirmatória e à validade de constructo numa amostra de 252 participantes recrutados a partir de uma instituição de ensino superior, sendo 48% estudantes e 52% docentes e não docentes, a maioria do sexo feminino com média de idade de 31,4 anos e uma escolaridade média de 15,5 anos. Os participantes preencheram um questionário através de uma plataforma informática. A Escala de Bem-Estar Psicológico é constituída por seis constructos teóricos medidos numa escala de resposta do tipo likert. RESULTADOS: A análise fatorial confirmatória mostra índices de ajustamento sofrível tendo, no entanto, melhorado com a eliminação de dois itens. As dimensões da escala apresentaram valores de coeficiente alfa de Cronbach com variação entre 0,71 e 0,82 e uma matriz de correlação que varia entre 0,31 a 0,73, com valores significativos ao nível de 0,01. Apenas a Autonomia se correlacionou com a dimensão Saúde Mental. CONCLUSÃO: A escala em estudo tem mostrado adequação para avaliar o bem-estar psicológico. Esta versão mostra ser discriminativa para a idade, género, escolaridade e condição de saúde mental e uma boa consistência interna. A estrutura fatorial da escala não mostra ser tão clara quanto o quadro teórico sugerido, requerendo novas investigações.
- Empowerment comunitário em saúde escolar – adolescente com diabetes mellitus tipo 1Publication . Feitor, Sofia; Veiga, Ana Rita; Silva, Vitor; Duarte, Sandra; Sousa, Maria Rui; Bastos, FernandaType 1 Diabetes Mellitus (DM1) is one of the most prevalent chronic diseases in school age. Health policies point to a greater intervention and accountability of the community towards the health of its members and their full integration in society, promoting the development of health literacy based on an empowerment philosophy. Since the school is a favorable context for intervention, this study, through a review of the literature and based on the Empowerment Nursing-User Model and Laverack Community Empowerment Model, aims to elaborate a Nursing Care Plan Model aimed at training the school community with adolescents with DM1, using ICNP 2017. Agglutinating the first phase of the Laverack Community Empowerment Model (personal action) with the examples of Empowerment Nursing-User Model empowering behaviors (access to information, support, resources, opportunities to learn and grow, informal power and formal power), we identified diagnoses as: potential to raise awareness of the relationship between the therapeutic regimen and DM1 control and potentiality to improve the problematic meaning attributed to the therapeutic regime or illness by the adolescent. According to the phases of approach of small community groups and development of community organizations, we identified diagnoses aimed at the school community and the family like the potential to improve awareness of their role towards the adolescent with DM1. Community empowerment is an instrument to be used in the development of the process of school inclusion and training adolescents with DM1 as well as the whole school community.
- Questionário dos Conhecimentos da Diabetes (QCD): propriedades psicométricasPublication . Sousa, Maria Rui; McIntyre, Teresa; Martins, Teresa; Silva, ElsaEste artigo descreve as propriedades psicométricas do Questionário dos Conhecimentos da Diabetes (QCD), desenvolvido por Sousa e McIntyre (2003) e que visa avaliar os conhecimentos que pessoas diagnosticadas com diabetes possuem sobre a sua doença e tratamento. OQCD tem como referencial teórico o modelo de autorregulação de Leventhal. O questionário foi aplicado a 249 indivíduos inscritos em centros de saúde do distrito do Porto, com diabetesmellitus tipo 2 diagnosticada há mais de 12 meses. Com a finalidade de determinar a fidelidade teste-reteste avaliou-se uma subamostra de 123 pessoas num segundo momento, comum intervalo de 30 dias. Os participantes possuíam uma idade ≥ 40 anos, eram maioritariamente do sexo feminino e encontravam-se não ativos profissionalmente. A versão final do QCD consiste em 20 questões agrupadas em 3 dimensões (Tratamento, controlo e complicações,Causas e Duração). Os resultados indicam que o QCD é fiável e válido para a população em estudo
- Conhecimento do diabético sobre a doença e a repercussão no tratamentoPublication . Sousa, Maria Rui; Sousa, Correia; McIntyre, TeresaObjetivo: Descrever o conhecimento do paciente diabético sobre a doença, o tratamento e a repercussão na adesão. Métodos: Estudo quantitativo tipo transversal, observacional, correlacional, desenvolvido com uma população amostral por conveniência de 133 diabéticos assitidos em um Centro de Saúde na Zona do Grande Porto, Portugal. A hipótese previa que haveria uma relação direta entre o conhecimento acerca da doença e a adesão ao tratamento. Resultados: Os diabéticos apresentaram bons conhecimentos sobre a sua doença. Verificou-se que a dimensão na qual estes evidenciaram maiores conhecimentos foi a referente ao “tratamento” (M=0,81). Quanto às dimensões “identidade” e “causas”, os diabéticos apresentaram menos conhecimentos (M=0,51 e M=0,54, respectivamente). A hipótese foi comprovada parcialmente. Embora os resultados indiquem que os conhecimentos e desconhecimentos acerca da diabetes se correlacionam significativamente com alguns comportamentos de auto cuidado, como a adesão ao exercício físico e o teste da glicose, a regressão hierárquica mostrou que somente o conhecimento é preditor nos comportamentos de adesão ao teste à glicose (sr = 0,31; p = 0,026). Quanto ao efeito do sexo e da idade, verificou-se que as mulheres demonstram maior desconhecimento acerca da diabetes e que as pessoas mais idosas aderem mais à alimentação aconselhada. Conclusões: Os profissionais de saúde deverão estar atentos às áreas do conhecimento em que o diabético apresentou ser menos informado, bem como a alguns fatores sócio-demográficos como o sexo e a idade, pois estes poderão influenciar a adesão aos diferentes componentes do tratamento.