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Cruz Sequeira, Carlos Alberto

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  • Modelos de avaliação em saúde mental: entre fatores de risco e fatores de proteção
    Publication . Valente, Geilsa Soraia Cavalcanti; Cortez, Elaine Antunes; Sequeira, Carlos
    Objetivos: Identicar e analisar os modelos existentes de avaliação da saúde mental nas dimensões negativas e/ou positivas. Método: Revisão sistemática de literatura, realizada nas bases Medline, Lilacs e Pubmed. Resultados: Foram selecionados 119 estudos, extraindo-se 63 instrumentos que atendiam ao critério de inclusão, restando 27 instrumentos disponíveis online para acesso livre. Conclusão: A maioria dos instrumentos avalia ou a dimensão negativa ou a positiva. Existem poucos instrumentos que avaliam as duas dimensões concomitantemente o que ratica a relevância da criação de um instrumento que avalie a saúde mental geral que contribua para o cuidado dos indivíduos.
  • Impacto da crise financeira e social na saúde mental
    Publication . Sequeira, Carlos; Sá, Luís; Carvalho, José Carlos; Sampaio, Francisco
    Preocupados com o impacto da crise nanceira e social na saúde mental das pessoas, neste artigo fazemos uma re- exão sobre as últimas evidências disponíveis sobre o tema em Portugal e no mundo, procurando recentrar a atenção dos pro ssionais de saúde mental, naquilo que necessita ser promovido: a centralidade dos cuidados nas pessoas e a continuidade dos cuidados em saúde mental. A instalação da crise nanceira, que a todos apanhou desprevenidos, veio revelar as fragilidades e falta de preparação dos sistemas de saúde para lidar com problemas sociais que, frequentemente, constituem risco para o surgimento de psicopatologia. A forma como as famílias e as pessoas foram capazes de fazer face às suas necessidades, em termos de bem-estar, é também revelador da capacidade de adaptação e resiliência dos portugueses. A crise nanceira e social teve e continuará a ter consequências em várias dimensões da vida das pessoas, pelo que re etimos também sobre algumas estratégias para a minimização dos efeitos da crise na saúde mental das pessoas.
  • Vulnerabilidade mental em estudantes de enfermagem no ensino superior: estudo exploratório
    Publication . Sequeira, Carlos; Carvalho, José Carlos; Borges, Elisabete; Sousa, Clemente Neves
    RESUMO Objetivos: avaliar os consumos de substâncias psicoativas, a morbilidade psiquiátrica e analisar as variáveis que estão associadas a maior risco de adoecer dos estudantes de enfermagem. Métodos: estudo transversal, exploratório e descritivo de cariz quantitativo. Amostra constituída por 980 estudantes do Curso de Licenciatura em Enfermagem em que foi aplicada o Mental Health Inventory (MHI). Foram respeitados os princípios éticos expressos na Declaração de Helsínquia. Resultados: os resultados sugerem níveis preocupantes de morbilidade essencialmente em termos de, solidão (48.5%), nervosismo e apreensão (48.2%), tensão e irritabilidade (68.6%). Sentem tristeza (59.3%), ansiedade, preocupação (65%) e depressão (61.4%). Conclusão: os dados apontam, para a existência de tristeza, tensão, ansiedade, nervosismo e depressão, evidenciando a necessidade de implementação de programas de promoção da saúde mental nos estudantes de enfermagem.
  • Rótulos psiquiátricos : "Bem-me-quer, mal-me-quer, muito, pouco e nada...”
    Publication . Loureiro, Luís; Sequeira, Carlos; Rosa, Amorim; Gomes, Sara
    RESUMO O reconhecimento das perturbações mentais enquanto componente da literacia em saúde mental é referido na literatura como um pré-requisito para a procura de ajuda pro!ssional. É também referido que o reconhecimento atempado e a procura de ajuda precoce podem evitar a agudização dos problemas e contribuir para melhores resultados em saúde. OBJETIVOS: Descrever e analisar os rótulos utilizados pelos adolescentes portugueses para caracterizar situações de depressão, esquizofrenia e abuso de álcool nos seus pares; identi!car em que medida os rótulos são preditores da intenção de procura de ajuda em saúde mental, relativamente às perturbações referidas. MÉTODO: Estudo descritivo-correlacional, com aplicação do QuALiSMental a uma amostra representativa de 3436 adolescentes, com idades compreendidas entre os 14 e os 17 anos, que frequentam escolas do 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário da região centro de Portugal continental. RESULTADOS: Observa-se, a partir dos rótulos assinalados pelos adolescentes, que uma parte substancial da amostra não reconhece os problemas de saúde mental. Esse de!cit no reconhecimento pode ter implicações na intenção de procura de ajuda, já que os rótulos que correspondem a uma identi!cação correta do problema não se constituem como preditores com signi!cado estatístico. CONCLUSÕES: Os resultados deste estudo mostram que há um campo vasto para intervir nomeadamente através de programas construídos para aumentar os níveis de literacia dos jovens, procurando deste modo facilitar os comportamentos de procura de ajuda
  • Construção empírica e validação de um instrumento de avaliação global de saúde mental
    Publication . Sequeira, Carlos; Cortez, Elaine Antunes; Valente, Geilsa Soraia Cavalcanti
    Com a realização deste estudo, pretendeu-se elaborar e validar o construto e a confi abilidade de uma escala de avaliação global do nível de saúde mental. A escala foi construída a partir da busca on-line e localização de 63 modelos de avaliação em saúde mental e posteriormente aplicada em 266 pessoas dos diversos grupos humanos. O processo envolveu a validação do conteúdo por 25 especialistas, participantes do Grupo Internacional de Investigação em Enfermagem de Saúde mental, testes piloto, medição da confi abilidade utilizando o coefi ciente alfa de Cronbach e análise fatorial. Coefi cientes de Cronbach adequados foram obtidos nas três dimensões e a análise fatorial confi rmou as dimensões da escala. Conclui-se que pode-se inferir que a escala de avaliação global do nível de saúde mental é um instrumento confi ável e válido. Os resultados revelam que os itens apresentam boas características psicométricas na amostra, podendo constituir um instrumento útil na avaliação da saúde mental nos diversos grupos humanos.
  • A saúde mental em estudantes do ensino superior : relação com o género, nível socioeconómico e os comportamentos de saúdeMPORTAMENTOS DE SAÚDE
    Publication . Nogueira, Maria José; Sequeira, Carlos
    CONTEXTO: O nível de saúde mental (SM) in!uência o bem-estar e o sucesso académico dos estudantes do ensino superior (Chow, 2010), contudo esta problemática tem sido pouco estudada em Portugal. A literatura existente é pouco clara e, por vezes, contraditória no que respeita às variáveis psicossociais associadas positiva e/ou negativamente à SM dos estudantes do ensino superior (Eisenberg, et al., 2009). OBJETIVO: (1) Caracterizar a SM dos estudantes do ensino superior; (2) explorar a relação entre a SM, variáveis sociodemográ"cas e comportamentos em saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, transversal e correlacional, e de uma amostra não probabilística, composta por estudantes do ensino superior do Distrito de Lisboa do 1º e 2º ano inscritos no 1º ciclo de estudos. Os participantes deram consentimento informado escrito e completaram voluntariamente um inquérito online, que lhe foi enviado para o email do campus, durante outubro e novembro de 2014. Para recolher informação sociodemográ "ca, dos comportamentos de saúde e sobre a SM dos estudantes foram usados um questionário e o Inventário de Saúde Mental (ISM). RESULTADOS: Globalmente, os resultados indicam níveis satisfatórios de SM, quer na dimensão positiva - Bem-Estar Psicológico como na negativa-Distress Psicológico. Contudo 93 participantes encontram-se com nível baixo de SM. As analises correlacionais mostram que as mulheres apresentam níveis de SM mais baixos que os homens, que à medida que o nível socioeconómico (NSE) aumenta, os níveis de SM melhoram. Os resultados também indicam que a níveis mais elevados de SM estão signi"cativamente associados a participantes que praticam exercício físico regular e que dormem mais horas, em tempo aulas. Nesta amostra não se encontraram associações signi"cativas entre o consumo de álcool e outras drogas e a SM dos estudantes. CONCLUSÕES: Conclui-se que o género feminino e o NSE baixo são variáveis associadas negativamente à SM dos participantes. Enquanto a prática regular de exercício físico e dormir sete ou mais horas por dia se associaram positivamente à SM dos EES.
  • Literacia em saúde mental sobre abuso de álcool em adolescentes: Desenvolvimento de um instrumento de medida
    Publication . Rosa, Amorim; Loureiro, Luís; Sequeira, Carlos
    CONTEXTO: As estimativas apontam para que uma em cada cinco crianças e adolescentes venham a ter problemas de saúde mental com expressão antes dos 18 anos de idade e que destes, cerca de metade desenvolva uma perturbação mental com re!exo na idade adulta. A baixa literacia em saúde mental está associada à ausência de comportamentos de procura de ajuda. Considerando que a promoção da literacia em saúde mental é um pré-requisito para o reconhecimento precoce das perturbações e intervenção atempada, são necessários instrumentos especí"cos que sustentem a conceção e implementação de programas de educação e sensibilização para a saúde mental ajustados aos contextos e público-alvo. OBJETIVO: Desenvolver a escala MentaHLiS – AA e analisar as suas propriedades psicométricas. METODOLOGIA: Participaram no estudo 757 adolescentes entre os 10 e os 18 anos. Para o desenvolvimento do instrumento utilizaram-se metodologias qualitativas (focus group, painéis de peritos). A validade foi veri"cada através da análise de correspondências múltiplas e da análise fatorial exploratória dos itens, e a "delidade, através do cálculo do alfa de Cronbach. RESULTADOS: Da análise resultaram cinco subescalas com índices de "abilidade aceitáveis, variando entre .718 e .811, e uma estrutura fatorial consistente com o construto teórico. CONCLUSÕES: A MentaHLiS – AA é um instrumento "dedigno e valido que pode ser utilizado no rastreio da literacia em saúde mental sobre abuso de álcool e na avaliação do impacto das intervenções de Enfermagem dirigidas à promoção da saúde mental dos adolescentes.
  • Literacia e saúde mental nos adolescentes
    Publication . Nobre, Joana; Oliveira, Paula; Sequeira, Carlos; Ferré-Grau, Carme
  • Literacia em saúde mental sobre abuso de álcool: Um estudo com adolescentes portugueses
    Publication . Rosa, Amorim; Loureiro, Luís; Sequeira, Carlos
    CONTEXTO: A adolescência configura um período conturbado em torno da busca da identidade, indiciando um processo de vulnerabilidade em relação ao início das perturbações mentais, mas também ao abuso de álcool. A esta vulnerabilidade associa-se uma forte relutância e atrasos na procura de ajuda profissional que, para além de agravar o problema, poderão comprometer o potencial de desenvolvimento dos adolescentes. Por outro lado, o uso precoce de álcool implica um maior risco de dependência na idade adulta. OBJETIVO: Caraterizar a literacia em saúde mental sobre abuso de álcool em adolescentes. METODOLOGIA: Estudo exploratório descritivo. Foi aplicada a MentaHLiS-AA a uma amostra de 255 adolescentes (159 raparigas e 96 rapazes), com idades entre os 10 e os 18 anos (M=14.38, DP=2.20), estudantes do 2º e 3º ciclos e secundário, em escolas públicas do distrito de Coimbra. Calcularam-se as estatísticas resumidas apropriadas e as frequências absolutas e percentuais.RESULTADOS: Verificou-se que 25,5% dos participantes não reconheceram o problema apresentado na vinheta. Nos outros componentes, os níveis de literacia são modestos, verificando-se a preferência por fontes informais de ajuda e a opção por estratégias de apoio social e encaminhamento passivo para ajudar os pares com problemas de saúde mental. CONCLUSÃO: Verificaram-se défices em alguns aspetos da literacia sobre o abuso de álcool em adolescentes, sendo necessária uma intervenção nesta área, sobretudo através do desenvolvimento e implementação de programas de promoção da literacia nas escolas.