Repository logo
 

AM - CM - ECCA - Outras Publicações

Permanent URI for this collection

Browse

Recent Submissions

Now showing 1 - 10 of 24
  • A influência dos arredondamentos na precisão do tiro de Artilharia de Campanha
    Publication . Gouveia, Humberto
    Este trabalho de investigação tem como tema a “A influência dos arredondamentos na precisão do tiro de Artilharia de Campanha” e o seu objetivo é verificar o efeito dos arredondamentos utilizados nos procedimentos de tiro de Artilharia de Campanha na precisão do tiro de Artilharia de Campanha. Paralelamente, pretende verificar a necessidade de existência de regras diferenciadas de arredondamento e a possibilidade de adotar uma única forma de arredondamento que se aplique a todos os procedimentos existentes. Para elaboração deste trabalho foi adotado como método de abordagem o método dedutivo e como método de procedimento o método experimental, combinados com uma análise quantitativa. Para tal procedeu-se à combinação, simulada, dos diversos erros de arredondamento identificados nos métodos de localização de objetivos e na determinação dos Elementos de Tiro, tendo sido determinados os afastamentos relativamente à provável localização dos pontos de impacto, obtidos pela utilização ou omissão de arredondamentos. Para compreender a influência desses afastamentos na precisão do tiro de Artilharia de Campanha, compararam-se os valores obtidos com os raios de ação eficazes das granadas de Artilharia em uso no Exército Português. Pode concluir-se que os afastamentos originados pela utilização dos arredondamentos, definidos pela doutrina portuguesa para emprego nos métodos de localização de objetivos e na determinação dos Elementos de Tiro, podem ser superiores aos raios de ação das granadas, reduzindo a eficácia do tiro. Paralelamente, procurou compreender-se se há realmente uma necessidade de utilização destes arredondamentos. Em função dos equipamentos utilizados no Exército Português para a determinação dos elementos em estudo, analisou-se o efeito que outras formas de arredondamento teriam na precisão do tiro e apresentou-se uma forma de arredondamento que permite reduzir significativamente os efeitos identificados e, simultaneamente, simplificar a forma de arredondamento a utilizar nos métodos de localização de objetivos e na determinação dos Elementos de Tiro.
  • General Pedro Massano de Amorim (1862- 1929)
    Publication . Sousa, Pedro Marquês de
    Pedro Massano de Amorim foi um oficial formado na Escola do Exército para a arma de artilharia, com uma carreira muito relevante especialmente dedicada ao nosso antigo império ultramarino, em funções militares e também como Governador em Moçambique e em Angola. Na fase final da sua carreira e nos últimos três anos da sua vida, foi também Governador-Geral da India portuguesa, onde faleceu em 1929. (...) Em fevereiro de 1930 a revista militar publicou um artigo biográfico sobre Pedro Massano de Amorim, no qual se destacam as suas virtudes e o seu carácter intrépido, leal e de uma rude franqueza, que não ofendia mas antes captava simpatias, sempre com grande coragem e energia, capacidade de decisão e tenacidade.
  • General Raul Augusto Esteves (1878 – 1955)
    Publication . Afonso, Carlos Alberto Rocha
    Coube ao Excelentíssimo General Alexandre Gomes de Lemos Corrêa Leal, Comandante da Escola do Exército entre 1952 e 1956, a iniciativa de propor ao Conselho Escolar “que fosse adoptado para cada Curso de entrada um Patrono, figura simbólica e expressiva da nossa História, que servisse de guia e de rumo aos alunos desse Curso“, tendo recebido “a mais calorosa aprovação do mesmo Conselho”. E assim tem sido desde o ano letivo 1953-1954, ano em que foi escolhido Viriato, heróico chefe militar com reconhecidas qualidades e virtudes militares que serviram de inspiração aos jovens cadetes daquele curso de entrada. Desde então seguiram-se mais 63 figuras notáveis da história da portugalidade, que, servindo a sua Pátria com honra e lustre, foram escolhidos como exemplo de lealdade e de valentia por entre os seus soldados. De tão vasto leque de heróis, foi escolhido para patrono do curso de entrada na Academia Militar no ano letivo 2017-2018 o General Raul Augusto Esteves, exímio comandante e líder de homens, que tão brilhantemente honrou a bandeira de Portugal nos campos entrincheirados da Flandres como Comandante do Batalhão de Sapadores de Caminhos de Ferro. Foi também Comandante do Regimento de Sapadores de Caminhos de Ferro e Diretor da Arma de Engenharia, sendo por inúmeras vezes chamado a cumprir as mais difíceis missões, sempre com alto sentido patriótico e pleno de virtudes, devendo, como tal, ser um exemplo a seguir.
  • Museus militares do Exército
    Publication . Rodrigues, Francisco Amado; Teixeira, Mariana Jacob
    O Exército Português possui um vasto, rico, diversificado e multidisciplinar património museológico, de abrangência territorial nacional e internacional. A sua estrutura organizacional, diversa legislação de suporte e missão refletem a preocupação de preservar a memória militar, essencialmente na perspetiva histórica. Desde a enorme dimensão e valor das coleções do Museu Militar de Lisboa, até à mais pequena e humilde Coleção Militar Visitável de uma certa Unidade, Estabelecimento e Órgão, há, inequivocamente, um denominador comum: conservar os diferentes testemunhos e ações militares, de âmbito local, regional, nacional e internacional. Mas, sendo condição necessária, “conservar” não é suficiente para se verificar o cumprimento de requisitos museológicos e museográficos, que são exigidos por lei e normas internas. Perante esse enquadramento e associado à perceção de existirem insuficiências de diversa ordem no panorama museológico do Exército Português, era determinante avaliar e caracterizar a sua realidade para se propor um novo modelo de gestão e de funcionamento mais eficiente e superiormente articulado. Assim, em 2004, recorreu-se ao método do questionário para a recolha de dados e procedeu-se a diversas visitas e entrevistas como forma complementar daquele método e contribuir desse modo para uma caracterização mais verdadeira. Os resultados obtidos viriam a confirmar a necessidade, importância e urgência em agir de forma a ser implementada no Exército Português uma estrutura em rede de Museus Militares e de Coleções Militares Visitáveis, escorada nas TIC, aberta a outros museus ou coleções visitáveis – quer no plano nacional quer no plano internacional – e dotada de recursos – humanos, materiais, financeiros e informáticos – adequados para viabilizar um projeto de natureza complexa e diversificada, de dimensão variável e organizada funcionalmente. A proposta de 2005 foi formulada de modo a cumprir dois critérios: – Descentralização (territorial, de recursos humanos e materiais, temática dos Museus Militares e das Coleções Militares Visitáveis); – Centralização na gestão integrada (bens museológicos, recursos humanos, materiais, financeiros e informáticos). E foi assim que se estabeleceram algumas linhas orientadoras e identificaram- se condicionamentos à implementação da nova rede de museus para o Exército. Após sete anos, importa atualizar dados e proceder a um diagnóstico qualitativo ao seu panorama museológico, ora reforçando algumas dessas linhas orientadoras, ora apontando novas linhas para correção de algumas desconformidades detetadas.
  • A Demografia e a Estratégia
    Publication . Borges, João Vieira
    A "Ordem de Yalta", caracterizada peia Guerra Fria entre as duas superpotências. EUA e URSS, pela "guerra Improvável e paz impossível' de Raymond Aron, foi o período de excelência da Estratégia da Dissuasão, em que esta buscava essencialmente as melhores formas da não-guerra e a gestão das situações de crise. Era, apesar de tudo, uma Ordem estável, pois conheciam-se as ameaças, avaliavam-se os riscos, mediam-se as forcas e previam-se as reacções. A população, como factor de poder, perdeu então a sua importância ancestral, devido ao "equilíbrio de terror" proporcionado pela bomba nuclear. A queda do Muro de Berlim, ocorrida em 9Nov1989, marcou simbolicamente o fim dessa Ordem, e passámos, desde então, a viver num período acelerado de transição, para aquilo que poderá vir a ser uma Nova Ordem Internacional, mas que, entretanto, não é mais do que uma "Desordem Mundial" ou, como lhe chama Gérard Chaliand, uma "Seiva das Nações". Em termos da natureza e concepção política dos Estados, passámos a viver num "sistema homogéneo", em que a maioria das unidades políticas "cultiva" a democracia tipo ocidental e a economia de mercado, num sistema político internacional "unipolar de hegemonia não arrogante, protagonizado pelos EUA, a caminho de um sistema multipolar, mas com um peso substancialmente maior dos restantes actores internacionais, com destaque para as Organizações Internacionais, para as Pessoas Colectivas não Estaduais e para as Pessoas Singulares. Nesta transição, caracterizável como da idade das redes, onde tudo se cruza, destacamos alguns elementos geradores de tensão: a grande velocidade e complexidade das mudanças; as tensões sociais e conflitos regionais de média e baixa intensidade (motivados por razões de ordem territorial, étnica, política e religiosa) especialmente nas instáveis zonas do Sul; o crescimento em número e importância das operações de apoio à paz; o crescimento das ameaças globais. como o terrorismo internacional e a proliferação de armas de destruição maciça, ou outras não essencialmente militares como a droga, e a degradação do ambiente; a expansão dos meios de comunicação de massas, com a ruptura do monopólio estatal da informação e a penetração das fronteiras nacionais e pessoais; a globalização das relações, dos acontecimentos e dos problemas; o aparecimento de tendências supranacionais que podem conduzir à formação de novas unidades políticas mais vastas (grandes espaços); a crise das ideologias e o renascer dos fundamentalismos; e a explosão demográfica, com a consequente urbanização e o acentuar das diferenças entre os mais ricos e os mais pobres. Na prática, os novos fluxos transnacionais — económicos, culturais, humanos e tecnológicos — que escapam, em maior ou menor grau, ao controlo dos Estados, contribuem para volatilidade, incerteza e insegurança do actual Sistema Político Internacional, e para a necessidade de repensar novas noções, como as de Fronteira, Nação e Soberania, e novos valores, como o de Família, Segurança e Ética, e para aquilo que Poirier designa de "crise dos fundamentos" da Estratégia e mesmo da Política. Com este enquadramento do Sistema Político Internacional, torna-se difícil prospectivar o século XXI, o qual será fundamentalmente analisado até ao ano 2025, enquadramento importante numa prospectiva da relação entre a Demografia e a Estratégia. Entre os vários cenários do futuro Sistema Internacional optámos pelo equilíbrio das potências, defendido como mais provável por Henry Kissinger: "O sistema internacional do século XXI será caracterizado por uma aparente contradição: por um lado, fragmentação; por outro, globalização crescente. Ao nível das relações entre Estados, a nova ordem aproximar-se-á mais do sistema europeu de Estados dos séculos XVIII e XIX do que do modelo rígido da Guerra Fria. Incluirá, pelo menos, seis potências: os EUA, a Europa, a China, o Japão, a Rússia e, provavelmente, a Índia, bem como uma multiplicidade de países de tamanho médio e mais pequenos... . O crescimento populacional que se tem desenvolvido nos últimos anos, de 1,6 para 6 biliões de habitantes só neste século, e o que se prevê para os próximos anos, cerca de 9.4 biliões em 2050, a um ritmo diferente nas grandes regiões do globo, criará uma heterogeneidade demográfica tal, que poderá alterar, durante o século XXI, as relações de poder ao nível das relações internacionais e as posições relativas dos países. A preocupação com este crescimento da população mundial, que tem como referência histórica o "Ensaio sobre o Princípio da População", de Thomas Robert Malthus, voltou a renascer neste século, como atestam as diferentes conferências mundiais sobre população, realizadas sobre os auspícios da ONU, em Bucareste (1974), no México (1984), no Rio de Janeiro (1992) e no Cairo (1994). O objectivo final destas conferências centrou-se invariavelmente na "busca do equilíbrio entre a população e os recursos e entre a protecção do ambiente e o desenvolvimento económico". Questões como o envelhecimento médio da população dos países desenvolvidos, o aumento "explosivo" da população em países subdesenvolvidos, a degradação do ambiente e a alteração do equilíbrio da dependência, a crescente concentração da população mundial em áreas urbanas e a nova geopolítica demográfica, que divide a "Cidade Global" em duas partes distintas, serão origem provável de novos factores de conflito no século XXI. Segundo Hervé Le Brás, "O demónio Demográfico substituiu o Demónio Atómico" após a queda do muro de Berlim. Não tendo uma postura tão drástica ou redutora, abordaremos, de seguida, as consequências para a Estratégia da evolução demográfica prevista pelas NU para o século XXI, nas seguintes perspectivas: — A Demografia como "Instrumento" da Estratégia; — A Demografia como "Objecto" da Estratégia; — A Demografia como "Explosor" da Estratégia; — Da importância do estudo da "Estratégia Demográfica".
  • D. António Luís de Sousa : 2.º Marquês das Minas
    Publication . Leal, João Luís Rodrigues
    D. António Luís de Sousa foi um dos mais eminentes protagonistas da história militar de Portugal, pois obteve feitos inigualáveis, não devendo a formação de sucessivas gerações de líderes ser alheia a tão insigne figura. 0 2º Marquês das Minas, como militar e como patriota, constituiu-se como arquétipo de referência e exemplo de generosidade, coragem, honra e engenho; qualidades que ainda hoje cunham os melhores vultos da nossa história. Que a personalidade de D. António Luís de Sousa deixe esculpido no vosso curso um vinculo indissipável que sirva de catalizador de coesão e camaradagem, e que a evocação do seu exemplo vos permita arrostar as adversidades que se vos depararão ao longo da carreira que acabaste de abraçar. Cadetes do curso de entrada na Academia Militar no ano lectivo 2004-2005, por tudo aquilo que foi escrito e dito, podeis e deveis dizer com inusitado orgulho: «O patrono do nosso curso é D. António Luís de Sousa, o 2º Marquês das Minas».
  • Evolução do pensamento estratégico
    Publication . Borges, João Vieira
    A Estratégia é estudada e aplicada diariamente em Portugal, nos E.U.A., na China, na Rússia, na União Europeia, nas grandes empresas de Tóquio a Berlim, enfim, em diferentes unidades políticas e "organizações" que têm em comum a necessidade de possuírem bons líderes para atingirem os seus objectivos, sejam eles de âmbito político, militar ou empresarial. Talvez esta seja uma explicação para o facto dos estudiosos e os "homens de acção" encontrarem a Estratégia em obras e pensadores de referência, oriundos de vários espaços e tempos, com formas de pensar tão diferentes como Sun Tzu e Clausewitz. Para o General Abel Cabral Couto (O Homo strategicus, p. XVII) os grandes pensadores da Estratégia são, entre outros, Lidell Hart, André Beaufre, A. Rapoport, L. Poirier, H. Eccles, J. P. Charnay, T. Schelling, E. Luttwak e Raymond Aron. Para o General José Alberto Loureiro dos Santos (Reflexões sobre Estratégia, 2000, pp. 75-77), os grandes protagonistas da Estratégia podem ser agrupados em quatro grandes conjuntos: os inovadores, os visionários, os realizadores e os doutrinadores. Entre os inovadores e visionários, este autor destaca figuras como Confúcio, Buda, Jesus Cristo, Lao Tsé, Maomé ou Karl Marx. Entre os realizadores destaca, entre outros, Epaminondas, Alexandre, Aníbal, Júlio César, Cortez, Napoleão, Rommel e Churchill; e, entre os doutrinadores, destaca nomes como Clausewitz, Lidell Hart, Raymond Aron e Beaufre. O General Loureiro dos Santos destaca ainda que "...nem sempre existem grandes fronteiras entre as características dos grandes protagonistas da Estratégia. Há muitos que são simultaneamente inovadores e realizadores, ou realizadores e doutrinadores, ou visionários e realizadores, bem como doutrinadores. Grande parte dos protagonistas da Estratégia atrás referidos são pouco conhecidos do público em geral e as suas obras são, inclusivamente, pouco lidas pelo público especializado, apesar de citadas frequentemente. A Estratégia, entendida hoje como a "Ciência do Conflito" ou relacionada (e confundida) frequentemente com o "Planeamento de Médio e Longo Prazo", tem nos nossos dias campos de aplicação muito vastos, desde a Economia à guerra de informação, compreendendo diversos aspectos multidisciplinares que claramente dificultam o seu estudo e análise particular. Deste modo, no sentido de facilitar a compreensão da evolução do pensamento estratégico, optámos pelo critério cronológico e pelo método de análise das grandes obras e dos grandes pensadores (os doutrinadores e alguns realizadores) da Estratégia.
  • Da Segunda Guerra Mundial à Guerra Colonial
    Publication . Borges, João Vieira
    A honra do desafio que nos foi lançado pela direcção do IDN, tem "atrelada" uma responsabilidade acrescida pelo simples facto de desempenharmos, simultaneamente, as funções de membro da comissão de organização do seminário e as funções de professor regente da disciplina de "Historia do Pensamento Estratégico" no âmbito do Mestrado em História Militar, na Academia Militar. No entanto, a tarefa foi de algum modo facilitada pelas pistas implícitas nos trabalhos de Hervé Coutau-Bégarie e, em particular, na sua obra Tratado de Estratégia, mas sobretudo pelos estudos recentes de António Horta Fernandes e de António Paulo Duarte. Depois de constatarmos que durante o período em análise, ou seja entre 1945-1961, a Estratégia constituiu um domínio quase exclusivo dos pensadores e das escolas militares, orientámos o nosso esforço de pesquisa no sentido de descortinarmos, no esteio das escolas militares, os artigos e as obras sobre Estratégia publicadas em Portugal. Assim, os caminhos da pesquisa apontaram mais facilmente para o recente Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM), para a Escola Naval e para a Academia Militar, onde encontrámos algumas obras de professores de referência e alguns artigos na Revista Militar e nos Anais do Clube Militar Naval, citando alguns exemplos. Este período, que abarca os pensadores da "Estratégia das Origens" e da "Estratégia ao serviço da Guerra", não tem ainda, em termos mundiais, a sistematização que lhe viria a dar o General Beaufre em 1963 com a sua Introdução à Estratégia. Como metodologia, começaremos pela visão global (dos factos nuclear e subversivo) no sentido de melhor entendermos a Visão nacional (da consolidação do Estado Novo e da recuperação de um Portugal fundador da NATO, mas marcado pelo "pecado colonial", do atraso da admissão ONU, das profundas reformas nas Forças Armadas Portuguesas, etc.). Só depois tentaremos caracterizar as obras e os pensadores deste período, numa perspectiva de evolução do conceito e da sua aplicabilidade no âmbito das opções estratégicas nacionais. Não esqueceremos ainda a influência da evolução do fenómeno da guerra e de outras escolas de Estratégia. Terminaremos ainda com umas considerações finais, em jeito de conclusão, na esperança que se tornem num Incentivo para um debate mais alargado e também para uma pesquisa mais cuidada.
  • General Tomás António Garcia Rosado (1864-1937)
    Publication . Telo, António José
    (...) A acção de Garcia Rosado no Estado Maior na primeira década da sua carreira leva a que seja considerado um dos mais prometedores oficiais da sua geração. (...) Garcia Rosado é um dos generais com mais prestígio no Exército nos anos vinte, sendo à sua volta e de Sinel de Cordes que se reconstitui o núcleo que corresponde, em larga medida, ao comando final do CEP. (...) Em 1934, Garcia Rosado passa à reforma. Morre em Sintra, a 30 de Agosto de 1937, com 73 anos. Portugal perdia o melhor general da sua geração, o pensador, o diplomata, o organizador, o militar, em resumo, que se podia gabar de, apesar dos muitos entraves políticos, ter cumprido com sucesso muitas missões "impossíveis" ao longo de várias décadas de intenso labor patriótico.
  • General João Crisóstomo de Abreu e Sousa (1811-1895)
    Publication . Silva, Albano Manuel Claro Azevedo da
    De João Crisóstomo de Abreu e Sousa, procuraremos. citar os factos mais notáveis da sua brilhante carreira, que o ilustram como um chefe militar e cidadão de reconhecido prestígio. Esta influente personagem, cumpriu com extrema dignidade e notável acerto as mais difíceis e complexas missões, quer combatendo na guerra, quer organizando, dirigindo e estimulando na paz. Notabilizou-se pelos seus altos méritos, a sua verdadeira estatura moral, coragem e a aceitação de todas as responsabilidades, por mais pesadas e graves que elas fossem. A sua carreira singular, sempre o exemplo da dedicação para tudo pronta, de quem tudo faz por espontânea determinação, revelou-nos uma figura que deixou obra como militar, engenheiro e ainda político. Combatente da causa liberal, abandonou os estudos para servir contra as tropas absolutistas de D. Miguel, teria uma carreira ascensional brilhante que faz com que em 1885, nos apareça como general de divisão. Em 28 de Junho de 1880 faz publicar o regulamento que cria a Escola Regimental Prática de Engenharia. Fora do âmbito restrito do Exército, João Crisóstomo, bem apelidado "o primeiro engenheiro do seu tempo", figura muito conceituada e conhecida, influenciou de forma determinante o ensino da engenharia civil, ocupando ainda diferenciados cargos na área das obras públicas. Exemplo da abnegação capaz de todos os sacrifícios, do bom senso, da diligência clarividente e prática são o seu percurso na política. Foi deputado às Cortes, ministro das Obras Públicas, ministro da Guerra e após a queda do governo regenerador, (devido à situação difícil criada pelo Ultimato Inglês de 1890) chefiaria um efémero governo extra-partidário durante 462 dias.