EUVG - Dissertações do Mestrado Integrado em Arquitetura
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Browsing EUVG - Dissertações do Mestrado Integrado em Arquitetura by Subject "Arquitectura"
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- O Centro cívico: o caso CondeixaPublication . de Almeida, Pedro Barata Dias; Baganha, Albino Pedro PereiraA presente dissertação tem como tema o Centro Cívico de Condeixa, principalmente na caracterização do centro cívico hoje, e na sua evolução ao longo dos últimos dois séculos. Pretende-se ainda compreender o próprio conceito de centro cívico e a forma como este evolui ao longo da história da cidade, de forma a permitir identificar premissas, funcionalidades e requisitos identitários desses mesmos centros. O Centro Cívico de Condeixa, tal como é hoje, só existe desde 2011, mas a sua génese dáse no ano de 1811 aquando do ataque a Condeixa pelas tropas Napoleónicas na 3º Invasão francesa. O pequeno Terreiro do século XIX, localizado em frente ao Palácio dos Sás, passa a designar-se Praça da Republica em 1910, mas é apenas com as obras efectuadas na década de trinta desse mesmo século, e após a demolição do palácio em ruínas, que adquire dimensão e estatuto de Praça. Desde essa data até hoje, sofre ainda alterações na sua forma e conteúdo, mas mantêm sempre o mesmo papel de “sala de visitas” e “coração” da vila de Condeixa. A construção da Praça do Município, espaço contíguo, com a qual se liga através de um circuito automóvel de intensidade reduzida, deu-se em 2001, bem como o edifício comercial e de serviços que a ladeia. Os restantes edifícios públicos que a cercam são de épocas distintas, desde o século XVII com o Palácio dos Figueiredos (actual câmara municipal), em 2005 com o Tribunal e actualmente com a construção da Casa Paroquial. Este conjunto, à qual é ainda adicionada a Igreja matriz, localizada entre a Câmara Municipal e a Praça da República, sofre a sua última remodelação em 2007, reforçando a ideia de conjunto entre as duas praças, aglutinando o espaço publico num só – o Centro Cívico. É essencial contextualizar o tema Centro Cívico, para que se compreenda como Condeixa apresenta um espaço físico ao qual é atribuído essa designação. Desta forma, é apresentada uma abordagem sobre a evolução da cidade, mais propriamente no seus centros cívicos, desde a antiguidade clássica até hoje, mas com principal enfoque na ágora e no fórum, uma vez que são precursores desses conceitos e já neles a praça pública era o centro de toda a vida da cidade. Le Courbusier foi o urbanista do século XX, eleito para ilustrar a forma como o século passado lidou em termos urbanos com os conteúdos teóricos passados, mais propriamente sobre centros cívicos, exemplificados através de dois centros cívicos projectados por este auto
- Dinâmicas editoriais na cultura arquitectónica: leitura crítica do posicionamento e das estratégias de comunicação da revista NU entre 2002 e 2012Publication . Amado, Pedro Patrão Pires; Almeida, Maria Rita Pais Ramos AbreuPara a presente dissertação de mestrado foi traçado como objectivo compreender a importância da dinâmica editorial na cultura arquitectónica portuguesa. Para isso, a estrutura do trabalho comporta, num primeiro momento, um enquadramento do desenvolvimento dos meios editoriais no âmbito da arquitectura em Portugal no final do século XX e no início do século XXI. Propõe igualmente identificar as principais publicações especializadas na disciplina durante o mesmo período, no panorama nacional. Como objectivo específico, a presente investigação pretende estabelecer uma leitura crítica do posicionamento e das estratégias de comunicação da revista NU, através da análise das obras publicadas entre 2002 e 2012, período marcado por 38 números, que permitiram aos estudantes de várias gerações do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, desenvolverem e partilharem olhares diferentes sobre arquitectura, confrontando e interrogando a disciplina de forma relativamente livre e espontânea, visto que se trata de uma publicação de base experimental. Para isso, a investigação propõe um estudo desde as origens da fundação da revista, passando pelo processo de afirmação, do funcionamento, das características e especificidades, das tendências editoriais, até às questões formais e de grafismo, que resultaram das dinâmicas organizacionais durante as diferentes direcções.
- O não-lugar e o ócio. Alterações do perfil do turistaPublication . Macedo, Hugo de Jesus; Almeida, Maria Rita Pais Ramos AbreuO comportamento humano, na sua forma física e psicológica, revela uma consciência inata para a vivência do espaço, apropriando-se deste de diversas maneiras. No presente trabalho pretende-se compreender e aprofundar o conhecimento acerca desta vivência de espaços, quer ao nível público, quer ao nível privado, consoante algumas alterações na actividade que um indivíduo esteja a operar e, em particular, nos períodos a que este dedica desfrute e ao ócio. Neste âmbito, o estudo parte da articulação entre os conceitos de tempo livre, lazer e ócio, que surgem com a inclusão do trabalho como actividade central da sociedade moderna, e confronta-os com o conceito de “não-lugar” de Marc Augé. Através da reflexão acerca do não-lugar, Marc Augé faz uma leitura sobre a antropologia dos mundos contemporâneos, que assume grande relevância nos trabalhos teóricos das disciplinas de arquitectura e publicidade, no que diz respeito às dinâmicas que ocorrem nas cidades contemporâneas, assim como nos meios que permitem que estas se comuniquem. Assim, tendo como pano de fundo a viagem realizada ao longo da região do Algarve, em Portugal e da Dalmácia, na Croácia, serão ilustrados os espaços de “não-lugar” e ócio. Em ambas as regiões o turismo continua a ser visto como uma actividade com grande potencial para desenvolver economicamente toda aquela região. No entanto, no Algarve a progressiva insistência no mesmo modelo de turismo, ao longo de varias décadas, tornou-se num crescente fracasso. E serviu de exemplo, a não seguir, para outras zonas, como é o exemplo da Dalmácia, que procurou colmatar as falhas com o intuito tirar o proveito adequado e benéfico para um desenvolvimento sustentado e enquadrado nas populações residentes. Esta ideia estava centrada no turismo de massas, que resultou num leque de “cidades de betão”, descaracterizando toda uma região que se transforma, ano após ano, num local sazonal. Por sua vez, e a par do turista, os espaços de veraneio tornam-se objectos de estudo importantes para perceber, de que forma a arquitectura influencia o fenómeno do comportamento humano.
- Pequeno mundo na paisagem – Al-GarbPublication . Ribeiro, Renato Pedro dos Santos; Pinheiro, António Miguel RibeiroEsta dissertação estuda a evolução dos empreendimentos turísticos na Região do Algarve. A partir dos anos 60, com Boom Turístico, o território Algarvio inicia um processo de transformação que lhe vem atribuir uma nova identidade. A actividade turística torna-se a maior riqueza de um lugar, que se altera profundamente para poder oferecer diferentes tipos de espaços, a quem lá passar. A arquitectura vinculada ao turismo de sol e praia, marca uma época, que é atravessada por um período de mudanças da na era modernista e que acaba por trazer grandes influências para o território. Foi uma altura em que o desenvolvimento dos empreendimentos deu-se de forma muito acelerada, sem que tenha havido espaço para pensar, que contribuiu para uma descaracterização do território, afastando-se de uma identidade que caracteriza este lugar como único. Neste sentido, verifica-se a necessidade crescente de mais informação que permita caracterizar de forma detalhada o segmento do turismo, para se construir uma resposta que sirva as necessidades turísticas e não turísticas, sem que para isso se desfragmente sistematicamente o território. Com esta investigação, pretendeu-se compreender as várias linguagens arquitectónicas que se desenvolveram ao longo dos últimos 40 anos, distinguindo aquelas que acabam por manter características mais tradicionalistas e que definem a verdadeira origem de um lugar. Analisámos o desenvolvimento dos vários núcleos turísticos, as diferentes tipologias que se foram construindo, os seus detalhes no enquadramento territorial e a suas influência no lugar que ocupam, contribuindo para que a forma de olhar o espaço, deva começar na sua origem. Como caso de estudo optamos por estudar o empreendimento “Aldeia das Açoteias” que define o início da urbanização turística no território Algarvio. Destaca-se por ser o primeiro aldeamento que se constrói fora do aglomerado urbano e em funcionamento tipo “Resort”. É feita uma reflexão entre o muro que delimita o espaço interior do exterior de um resort. Esse é o muro que provoca o afastamento numa relação com a identidade de um território, transmitindo apenas “um pequeno mundo na paisagem”.
- Vasco Cunha, cinquenta anos de obra arquitectónica em Coimbra – 1962 a 2012Publication . Lopes, Nuno Miguel Godinho Correia; Almeida, Maria Rita Pais Ramos AbreuEsta dissertação estuda a obra arquitectónica de Vasco Cunha, cuja actividade durou cerca de cinquenta anos, desde o início da década de 1960 até Junho de 2013, localizando-se, principalmente, na cidade de Coimbra. Mantendo-se aquele autor a laborar até praticamente ao presente, para o desenvolvimento do conhecimento aqui produzido, usufruiu-se do seu testemunho pessoal, bem como da detalhada consulta do arquivo que mantém. Em complemento, examinaram-se os Processos de Licenciamento, relativos aos seus projectos existentes no Arquivo da Câmara de Coimbra e de Arganil. Para completar o estudo, foi realizada uma análise in situ de algumas das edificações da sua autoria. O percurso académico e as primeiras experiências profissionais que Vasco Cunha teve no Porto, foram fortemente influenciados por relevantes figuras presentes naquela cidade e com quem se cruzou, de onde realçamos os arquitectos Robert Auzelle, Fernando Távora, a dupla Arménio Losa e Cassiano Barbosa e Lixa Filgueiras. As primeiras obras de Vasco Cunha, datadas do princípio da década de 60, tiveram forte impacte em Coimbra, dando-lhe os créditos que fizeram com que, nas décadas seguintes, projectasse grande número de planos urbanísticos e de edifícios, para aquela cidade, sendo, maioritariamente, esses projectos resultantes da iniciativa privada. Com esta investigação, pretendeu-se compreender os vários aspectos arquitectónicos envolvidos nos projectos daquele arquitecto, procurando identificar constantes conceptuais, características morfológicas e construtivas, e a relação com os modelos que estiveram na sua origem. Desse modo, analisaram-se os edifícios, desenhados por Vasco Cunha, considerados exemplares e relevantes, concretizando-se uma síntese do conjunto da sua obra, revelando até que ponto é que ela foi inovadora e influenciadora, em Coimbra, contribuindo para a divulgação dos projectos daquele arquitecto, cujo labor tanto marcou essa cidade.
