Browsing by Issue Date, starting with "2013-12-16"
Now showing 1 - 8 of 8
Results Per Page
Sort Options
- A literacia financeira no contexto da responsabilidade social organizacional: O caso do Grupo Jerónimo MartinsPublication . Mousinho, Cláudia; Goulart Brandão, Nuno; Quintela, JoséEste estudo pretende reflectir sobre o papel das organizações na promoção da literacia financeira dos seus colaboradores, através da promoção de actividades de formação, enquadradas no âmbito das acções de responsabilidade social. Sabemos que um indivíduo que disponha de poucos recursos ou débeis conhecimentos, no que respeita a informação financeira, corre o sério risco de tomar decisões precipitadas e prejudiciais para a sua vida. Neste sentido, as acções de responsabilidade social criadas pelas organizações e especificamente direccionadas para a literacia financeira, surgem como parte de uma estratégia para as organizações enfrentarem as carências na educação financeira dos seus colaboradores, contribuindo desta forma para o enriquecimento dos seus conhecimentos. O conceito de responsabilidade social ainda não é consensual, no entanto, procurou-se através de uma revisão de literatura e da análise de diversos modelos explicativos, construir uma percepção sólida sobre a importância da sua aplicabilidade nas organizações. O aumento da complexidade dos produtos financeiros associada à crise económico financeira, não só em Portugal mas em todo o mundo, bem como, a necessidade de sensibilizar e alertar a população para a importância de alterar determinados comportamentos, são algumas das razões que explicam a proliferação de programas de educação financeira a nível mundial. A promoção da literacia financeira torna-se, de dia para dia, mais comum na realidade dos portugueses, os quais dispõem já de um Plano Nacional de Literacia Financeira, promovido pelas entidades reguladoras, nomeadamente o Banco de Portugal, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e o Instituto de Seguros de Portugal. Diariamente, deparamo-nos com o aparecimento de novas situações e experiências para as quais não existe histórico de preparação, como são por exemplo as situações de ruptura orçamental das famílias que, quando atingem proporções desgovernadas podem conduzir, em última instância, a situações de penhora dos seus bens ou declaração de insolvência, conceitos recentemente introduzidos na esfera jurídica portuguesa. Com este trabalho de investigação pretende-se analisar as acções de responsabilidade social no âmbito da literacia financeira, desenvolvidas nas empresa junto dos seus colaboradores, e a relevância que estas podem ter para o seu bem-estar e intuir alterações de comportamento identificáveis e mensuráveis. A investigação focalizou-se no estudo de caso “Faça Contas à Vida”, um projecto de responsabilidade social criado pelo Grupo Jerónimo Martins, uma das maiores e mais importantes organizações do tecido empresarial português, que integra o índice de PSI-20 da NYSE Euronext Lisbon, o principal índice de referência do mercado de capitais português. O Grupo Jerónimo Martins detém uma ampla tradição no que respeita à aplicação de acções de responsabilidade social junto dos seus colaboradores que, neste caso de estudo, em particular, incide sobre a cadeia de distribuição “Pingo Doce”.
- Palheiros da tocha: a vida no limite do mar. Palheiros da Praia da Tocha – a relação entre a arquitectura e a paisagemPublication . Rodrigues, Marisa Alexandra de Jesus; Almeida, Maria Rita Pais Ramos AbreuAs populações Pré-Históricas vindas da Europa e do Mediterrâneo, há cerca de cinco milénios, espalharam-se pelo Litoral Centro do que é actualmente o território português. Utilizaram o sílex, habitaram em cabanas e foram-se fixando nas margens de ribeiros e lagos, vivendo da caça, pesca e da agricultura. Mais tarde surge o período de romanização. Nesta altura, as populações latinas fixaram-se na Península Ibérica, principalmente nas margens de pequenos ribeiros, tal como em fases anteriores. Esta fixação está ligada a questões de acesso a água para consumo, agricultura e higiene. Os árabes, na sua chegada, já aqui encontraram muitos povoados, restos de pequenos núcleos de civilização romano-goda. Surgem, a partir destas civilizações, dois tipos de habitação de carácter marcadamente rural e que caracterizam a paisagem e a cultura desta região da Gândara: os palheiros, que aparecem com a ocupação da orla costeira, fundamentalmente por pescadores e a casa Gandaresa, com fortes raízes romanas e árabes na sua génese. O objectivo do presente trabalho encontra-se no estudo do surgimento e evolução dos palheiros da costa da Gândara e, mais especificamente, dos palheiros da Praia da Tocha. Os palheiros são casas regionais e que ainda se podem encontrar ao longo da costa portuguesa. Trata-se de pequenas construções para habitação feitas quase exclusivamente em madeira, de conformação paralelepipédica, suspensa em pilotis de madeira e telhado de duas águas, revestido em colmo ou, mais recentemente, em telha cerâmica. O estudo realiza-se no sentido de compreender a morfologia, a materialidade, as características construtivas, a sua organização na paisagem e seu habitar. Este habitar tem influência sobretudo na evolução da sua configuração formal, espacial e tipológica, bem como na sua construção e aparência material. Mas existem outras alterações, como as da sua organização na paisagem, que merecem igualmente a nossa atenção neste estudo.
- O espaço como resultado da percepçãoPublication . de Lima, Paulo André Coelho Beça Baltazar; Pinheiro, António Miguel RibeiroPorque temos sensações e experiências diferentes dependendo do espaço em que estamos? É o espaço que nos transmite sensações diferentes, ou somos nós que o carregamos de tal, preenchendo com a nossa própria experiência as lacunas que a percepção instintiva nos deixa? E se assim é, de que formas podemos utilizar a arquitectura para alterar percepções, e por outro lado, utilizar conceitos subjectivos para alterar a própria natureza conceptual do espaço, conferindo-lhe algo muito mais único e pessoal do que apenas um espaço inanimado, inerte, sem intenção nem consequência. O mundo que nos rodeia é imensuravelmente mais complexo do que aquilo que as nossas ferramentas naturais nos permitem ver. A visão focada e periférica são dois distintos elementos na nossa percepção do espaço físico que nos rodeia. Os nossos olhos vêem apenas um dos vários espectros de luz, e no entanto todos construímos uma realidade plausível conjuntamente, criando uma percepção conjunta de espaços que nos permite inter-socializar correctamente em cada um deles. O homem cria estes conceitos espaciais para melhor interagir, ou para melhorar o conforto, para o controlar ou para o disponibilizar. Por exemplo, é mais confortável para uma pessoa estar numa estação de metro às duas da manhã cheia de pessoas do que apenas com um indivíduo a 20 metros de distância. Isto deve-se às zonas de conforto espaciais. E prova que o tempo também é uma característica definidora dos espaços e dos seus sentidos. Todas estas criações da mente humana para gerir melhor a sua acção no mundo que a rodeia têm pontos comuns entre uma determinada sociedade, determinados em grande parte pela comunhão da linguagem e dos códigos que partilham. No entanto, a percepção conceptual de espaços depende intrinsecamente dos olhos de quem observa, e o seu conceito é grandemente definido pela sua experiência e pela sua vivência, pela sua cultura, pela sua memória e pela sua bagagem. Se a curiosidade e a procura de conhecimento são intrínsecas à condição humana, então tudo para lá da próxima colina, ao virar da esquina ou depois da porta cria uma expectativa e uma necessidade quase biológica que o homem tem de satisfazer. E as expectativas que criamos acabam por nos dar uma pré-visão mental, uma memória que construímos com a esperança de que a realidade se lhe assemelhe, ou pelo menos que se relaciona com ela de algum modo. De certa forma é um pouco esta pré-visão que nos ajuda a preencher os buracos da “nossa” percepção.
- Dinâmicas editoriais na cultura arquitectónica: leitura crítica do posicionamento e das estratégias de comunicação da revista NU entre 2002 e 2012Publication . Amado, Pedro Patrão Pires; Almeida, Maria Rita Pais Ramos AbreuPara a presente dissertação de mestrado foi traçado como objectivo compreender a importância da dinâmica editorial na cultura arquitectónica portuguesa. Para isso, a estrutura do trabalho comporta, num primeiro momento, um enquadramento do desenvolvimento dos meios editoriais no âmbito da arquitectura em Portugal no final do século XX e no início do século XXI. Propõe igualmente identificar as principais publicações especializadas na disciplina durante o mesmo período, no panorama nacional. Como objectivo específico, a presente investigação pretende estabelecer uma leitura crítica do posicionamento e das estratégias de comunicação da revista NU, através da análise das obras publicadas entre 2002 e 2012, período marcado por 38 números, que permitiram aos estudantes de várias gerações do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, desenvolverem e partilharem olhares diferentes sobre arquitectura, confrontando e interrogando a disciplina de forma relativamente livre e espontânea, visto que se trata de uma publicação de base experimental. Para isso, a investigação propõe um estudo desde as origens da fundação da revista, passando pelo processo de afirmação, do funcionamento, das características e especificidades, das tendências editoriais, até às questões formais e de grafismo, que resultaram das dinâmicas organizacionais durante as diferentes direcções.
- Centros comerciais enquanto parques temáticos: um preconceito da arquitectura sobre realidades forjadas para o consumoPublication . dos Reis, Cláudia Filipa Lopes Gomes Jorge Campos; Ferreira, Joana Rita PedroOs centros comerciais têm vindo a disseminar-se pelos territórios, reflexo de uma crescente procura pelos consumidores. Para alguns autores, a atração a estes está ligada à replicação da oferta comercial dos centros das cidades, mas com um controlo das variáveis atmosféricas, e um aumento do conforto para quem faz compras. A evolução da arquitetura destes, e da sua composição interior, conduz a questões sobre a autenticidade versus artificialidade que, em último caso, levam à semântica sobre o que é autêntico (socialmente visto como bom), e o que é falso (socialmente mal visto). (Gottdiener, 1995; Dovey, 1999) Este olhar sobre o que é bom, e o que é mau, a condenação que transpira da crítica da arquitetura, bloqueou a análise de questões pertinentes relacionadas com a conceção dos centros comercias. São algumas destas questões que pretendemos apresentar com este trabalho. Os argumentos de Beatriz Colomina relativamente ao poder da imagem, são o ponto de partida para analisar o fenómeno dos centros comerciais, a sua arquitetura e, sobretudo, o profuso recurso dos mesmos a símbolos e temáticas. Para a compreensão da utilização de componentes cénicas e temáticas nos centros comerciais, analisamo-los em algumas das suas dimensões e, posteriormente, observamo-los, em concreto. Procura-se, assim, entender sobre uma aparente inevitabilidade da utilização da informação cénica nos espaços comerciais.
- Pequeno mundo na paisagem – Al-GarbPublication . Ribeiro, Renato Pedro dos Santos; Pinheiro, António Miguel RibeiroEsta dissertação estuda a evolução dos empreendimentos turísticos na Região do Algarve. A partir dos anos 60, com Boom Turístico, o território Algarvio inicia um processo de transformação que lhe vem atribuir uma nova identidade. A actividade turística torna-se a maior riqueza de um lugar, que se altera profundamente para poder oferecer diferentes tipos de espaços, a quem lá passar. A arquitectura vinculada ao turismo de sol e praia, marca uma época, que é atravessada por um período de mudanças da na era modernista e que acaba por trazer grandes influências para o território. Foi uma altura em que o desenvolvimento dos empreendimentos deu-se de forma muito acelerada, sem que tenha havido espaço para pensar, que contribuiu para uma descaracterização do território, afastando-se de uma identidade que caracteriza este lugar como único. Neste sentido, verifica-se a necessidade crescente de mais informação que permita caracterizar de forma detalhada o segmento do turismo, para se construir uma resposta que sirva as necessidades turísticas e não turísticas, sem que para isso se desfragmente sistematicamente o território. Com esta investigação, pretendeu-se compreender as várias linguagens arquitectónicas que se desenvolveram ao longo dos últimos 40 anos, distinguindo aquelas que acabam por manter características mais tradicionalistas e que definem a verdadeira origem de um lugar. Analisámos o desenvolvimento dos vários núcleos turísticos, as diferentes tipologias que se foram construindo, os seus detalhes no enquadramento territorial e a suas influência no lugar que ocupam, contribuindo para que a forma de olhar o espaço, deva começar na sua origem. Como caso de estudo optamos por estudar o empreendimento “Aldeia das Açoteias” que define o início da urbanização turística no território Algarvio. Destaca-se por ser o primeiro aldeamento que se constrói fora do aglomerado urbano e em funcionamento tipo “Resort”. É feita uma reflexão entre o muro que delimita o espaço interior do exterior de um resort. Esse é o muro que provoca o afastamento numa relação com a identidade de um território, transmitindo apenas “um pequeno mundo na paisagem”.
- O Empreendorismo Feminino na mitigação do desemprego em idade ativa no distrito de SetúbalPublication . Baptista, Laura Maria da Silva; Batista, António Sarmento
- A Comunicação Interna Corporativa em Rede - Estudo de Caso: A Intranet como instrumento de Gestão Participativa no Grupo EDPPublication . Gomes Rodrigues, Joana Cristina; Brandão, NunoQuer seja a nível pessoal quer seja empresarial existem atualmente muitas formas de obter informações e conhecimentos. Numa empresa são produzidas milhares de informações que causam impacto na vida dos colaboradores, mas que nem sempre são bem comunicadas. O mais importante nos dias de hoje é a mobilidade e o acesso fácil à tecnologia de informação. Até ao final da década de 80, do século XX, a comunicação nas empresas era realizada através dos meios tradicionais, como por exemplo, as publicações impressas, a correspondência empresarial, entre outros. Em pleno século XXI, a comunicação organizacional utiliza também as novas tecnologias de comunicação como meio e instrumento para atingir os seus objetivos. A Intranet é neste momento, o meio de comunicação interna mais utilizado, possibilitando que as informações sejam encontradas e utilizadas de forma mais rápida, e disponibilizadas para todos os membros da organização. Representa um mecanismo que agiliza os processos internos e externos de uma empresa, possibilitando que várias pessoas planeiem estratégias, discutam projetos, realizem reuniões virtuais, de forma a obterem uma relação custo/benefício mais eficiente. A Intranet fornece serviços de correio, web, chat, o que agiliza os processos comunicacionais corporativos, e torna mais eficiente e eficaz a comunicação entre as pessoas e entre os departamentos/áreas de uma organização. Neste sentido a Comunicação Interna tem uma função muito importante, no sentido de fazer circular novas informações, promover o debate e a interação entre os vários colaboradores da organização da mesma área/departamento ou de áreas diferentes e, sobretudo, formar os colaboradores para os novos desafios. Por se tratar de um instrumento muito recente e existir poucos estudos sobre o mesmo e a sua implicação na comunicação interna, esta dissertação poderá ser útil em vários domínios. Ao longo da sua apresentação, e em concreto na revisão da literatura é abordado o conceito de comunicação interna a nível organizacional assim como as variáveis que está intimamente relacionada, e numa segunda fase é abordado a evolução das tecnologias ao serviço da gestão empresarial, e mais em concreto a ferramenta de comunicação- a Intranet. A dissertação tem como objetivo geral perceber que contributo a tecnologia e os novos sistemas de informação, neste caso a utilização da Intranet traz ao Grupo EDP, face às suas políticas de comunicação interna, e em que medida a sua utilização implica o conhecimento e a informação em todos os membros da organização e de que forma isso se expressa. Por um lado, pretende-se percecionar em que medida é que os conteúdos disponibilizados vão de encontro às necessidades e expectativas dos colaboradores e, por outro, percecionar se a informação disponibilizada na intranet da EDP (edpON), por conteúdos temáticos, vai ao encontro das expetativas das diferentes categorias profissionais em que se inserem os seus colaboradores. Este estudo de caso realizado no Grupo EDP, permite analisar sobretudo como a existência de uma Intranet apoia a comunicação interna de uma organização, mobilizando os colaboradores para o aumento do trabalho em equipa e a melhoria do seu desempenho profissional, bem como contribui para uma eficaz gestão comunicacional ao serviço da gestão do grupo empresarial, objeto de estudo. A Comunicação interna no caso do grupo EDP a nível mundial deve permitir compartilhar a missão, a visão, a estratégia e os valores organizacionais. Ela deve cumprir uma função estratégica dentro da empresa, e incorporar o desafio diário da gestão da mudança e ao mesmo tempo espelhar uma cultura organizacional comprometida com metas, objetivos, desempenho e resultados. A importância da concretização deste estudo de caso, no âmbito da análise da comunicação interna e essencialmente da sua Intranet, pretende acrescentar valor à prossecução do cumprimento de objetivos comunicacionais do grupo EDP, assim como propor outras soluções, para a sua gestão empresarial.