APDIS - Associação Portuguesa de Documentação e Informação de Saúde
Permanent URI for this community
A APDIS - Associação Portuguesa de Documentação e Informação de Saúde é uma associação sem fins lucrativos, constituída em 5 de fevereiro de 1991. Tem como finalidade o desenvolvimento da documentação e informação de Saúde no País e a sua articulação com sistemas ou redes nacionais e internacionais, de modo a contribuir para a investigação, formação de pessoal e desenvolvimento de cuidados de saúde em Portugal. Rege-se pela promoção ativa do reconhecimento dos bibliotecários/profissionais de informação da saúde entre os seus pares, perante a tutela e profissionais de saúde/investigadores e ainda perante os doentes e população em geral, em um trabalho que se pretende seja de parceria com as bibliotecas académicas, hospitalares e especializadas, no sentido de promover a literacia em saúde na comunidade.
Browse
Browsing APDIS - Associação Portuguesa de Documentação e Informação de Saúde by Subject "Acesso aberto"
Results Per Page
Sort Options
- 10 Anos de repositório do ISPA-Instituto Universitário (2009-2019): contributos para a Ciência AbertaPublication . Nunes, Paulo; Santos, PatríciaIntrodução: Comemora-se uma década de Acesso Aberto no ISPA – Instituto Universitário, através do seu repositório institucional (2009-2019), focalizado nos seguintes objetivos: a) aumentar o impacto e a visibilidade dos resultados da investigação desenvolvida, apoiando assim a internacionalização; b) aumentar a visibilidade do ISPA-Instituto Universitário e dos que nele trabalham, servindo como indicador tangível da qualidade e da relevância científica e social das suas atividades de investigação e ensino; c) contribuir para a melhoria da comunicação interna; e d) preservar a memória intelectual do ISPA. Com o presente poster procura-se traçar a evolução e caracterização do repositório do ISPA e seus contributos para a Ciência Aberta. Objetivo: Partilhar a experiência e o trabalho desenvolvido numa instituição de ensino superior, ISPA – Instituto Universitário, no âmbito da Ciência Aberta, com base no estudo de caso da evolução do repositório do ISPA (2009-2019), através de indicadores de desempenho ao nível de conteúdos e utilização. Métodos: Estudo de caso. Utilização do módulo de estatísticas do repositório do ISPA (http://repositório.ispa.pt), através de análise descritiva de indicadores de caracterização, evolução, conteúdos e utilização. Resultados: O repositório do ISPA nasceu em outubro de 2009, caracteriza-se por integrar 27 comunidades, 120 coleções e disponibiliza 6.880 documentos (50% artigos de revistas nacionais e internacionais, 41% teses e dissertações de mestrado e 9% são de outro tipo de documentos). O número médio de depósitos por ano é de 698. O perfil do repositório do ISPA caracteriza-se por 76% dos documentos estarem em acesso aberto, 22% em acesso restrito e 2% em acesso embargado. O número de downloads foi de 2.346.522, sendo a maioria – 72% – realizada por países lusófonos: Portugal e Brasil. As comunidades que contemplam mais documentos são: psicologia clínica, psicologia educacional e psicologia da saúde. Os autores que mais artigos disponibilizam no repositório são os investigadores: Isabel Leal (188), João Marôco (179) e Rui Oliveira (156). Na análise à utilização regista-se que os três artigos com maior número de downloads são: Práticas de gestão de recursos humanos e desempenho organizacional (28.950), da autoria de Liliana Cardoso; Qual a fiabilidade do alfa de Cronbach? Questões antigas e soluções modernas?, da autoria de Teresa Garcia-Marques e João Marôco (26.006); e Córtex pré-frontal, funções executivas e comportamento criminal (22.386), de Tânia Seruca. Por fim, os investigadores com maior número de downloads são: João Marôco (96.782), Isabel Leal (69.956), José Carvalho Teixeira (44.356) e Teresa Garcia-Marques (40.682). Conclusões: Um dos principais objetivos dos repositórios institucionais é aumentar o impacto e a visibilidade dos resultados da investigação desenvolvida nas instituições. A divulgação de estatísticas anuais da evolução do repositório à comunidade académica traduz transparência nos processos e possibilita a monitorização do desempenho realizado pela equipa de suporte na sua gestão e administração. O poster apresentado procura contribuir como estudo de caso para a importância dos repositórios no Acesso Aberto como nova via de comunicação no contexto da Ciência Aberta. É fundamental tornar a produção científica acessível a toda a comunidade e a todas as pessoas, quer ao nível nacional quer ao internacional. Aliás, essa é uma prioridade atualmente com os novos desafios do Horizonte 2030 – o acesso aberto à Ciência, sendo fundamental o papel do repositório para se atingir esse objetivo no presente e no futuro.
- ‘Christmas is over’… Is spring coming? A publicação da ciência em acesso abertoPublication . Borges, Maria ManuelA Internet e a WWW trouxeram o ambiente tecnológico exato para garantir o acesso e a disseminação do conhecimento científico, dando um contributo decisivo para o que conhecemos hoje como Acesso Aberto. O Acesso Aberto à informação científica, que assenta precisamente nestas tecnologias, tal como é entendido pelas Declarações de Budapeste e de Berlim, visa estimular a sua produção e impacto através da promoção da sua ampla acessibilidade, mas também da sua reutilização em outros contextos, ampliando, deste modo, a sua repercussão na produção científica. Além disso, e precisamente pelo caráter aberto que assume, torna possível experimentar novos modelos de arbitragem científica e de medição ou aferição do seu impacto, complementando as métricas que conhecemos. O objetivo desta comunicação é discutir, a partir do guia da SPARC, PLoS e OASPA, a maneira como tem sido entendido e aplicado o Acesso Aberto às revistas científicas, estimulado ou cerceado por políticas de direitos de autor, no que concerne às modalidades de leitura, reutilização, direitos de autor, depósito automático e acessibilidade por máquina. As diferenças observadas demonstram que existe uma ampla gama de operacionalização dos princípios do AA que obrigam a um olhar mais atento dos autores na seleção de uma revista aquando da submissão dos trabalhos.
- O contributo das teses e dissertações para a literacia em saúde: um estudo de caso nos repositórios institucionais da Universidade de LisboaPublication . Sanches, Tatiana; Melo, Luiza; Lopes, Sílvia; Henriques, SusanaIntrodução: A literacia em saúde tem-se tornado mais relevante nos últimos anos, sobretudo pela correlação existente, e amplamente demonstrada, entre o seu fomento e a redução de custos associados à saúde, dos comportamentos de risco e a melhoria das condições no usufruto de serviços de saúde. Esta está associada à comunicação em saúde, na decisão clínica e na prestação de cuidados e prática clínica baseada na evidência, mas essencialmente à translação da informação de saúde para uma eficaz comunicação médico – utente. O papel das instituições educativas nesta matéria, particularmente as do ensino superior da área da saúde, reveste-se de grande importância, uma vez que produzem, agregam e divulgam informação científica e técnica disponibilizada através de repositórios institucionais. Objetivos: Pretende-se demonstrar como os repositórios institucionais podem potenciar a literacia em saúde, viabilizando o acesso aberto a conhecimento científico, considerando em particular o contributo potencial das teses e dissertações das faculdades das áreas da saúde da ULisboa, percetível através das estatísticas de utilização destas coleções. Método: Procede-se à recolha de dados relativos ao número de teses e dissertações associadas a cada uma das escolas da área da saúde da Universidade de Lisboa (ULisboa) depositadas nos Repositórios, no período 2010-2019 (10 anos de implementação). Apuram-se as estatísticas de utilização relativas ao número de consultas e downloads e origem (países) desses acessos. Resultados: Entre 2010 e 2019 foram depositadas nos Repositórios da ULisboa, 8908 teses e dissertações referentes às escolas em análise. As estatísticas de utilização das referidas provas atingiram, em 10 anos, 6.686.274 de downloads e 2.700.566 de consultas. Os downloads e as consultas têm origens em todos os Continentes, sendo possível identificar 228 países ou regiões. Destaca-se o Brasil com uma percentagem elevada de downloads e consultas assim como alguns países africanos, realçando a importância do acesso a estas coleções para os Países de Língua Oficial Portuguesa. Discussão: Os dados apresentados evidenciam a capacidade de difusão e alcance da informação disponibilizada através dos Repositórios. No entanto obtêm-se apenas perceções, não sendo possível medir o real impacto do contributo dos Repositórios para a promoção da literacia da saúde. No futuro, seria interessante identificar a relação causa-efeito entre acesso à informação e alteração de comportamentos. Conclusões: A comunidade académica beneficia da divulgação das suas teses e dissertações nos repositórios, mas é evidente que a sociedade em geral recolhe benefícios tangíveis com o acesso ao conhecimento produzido na área da saúde. As universidades, incluindo a ULisboa, podem ser importantes parceiros no desiderato da literacia em saúde, ao assumirem um papel decisivo na transferência do conhecimento científico. O acesso a mais e melhor informação em saúde gera confiança nos cidadãos, promove a melhoria dos cuidados e a sustentabilidade dos serviços de saúde. No caso apresentado evidencia-se a dimensão geográfica do alcance da informação. Estudos como este contribuem para a visibilidade e promoção da informação em saúde, sendo a sua divulgação em larga escala impulsionadora da literacia em saúde e de cidadãos informados, participativos e capazes de decidir com base em informação científica de qualidade.
- Divulgação e avaliação do trabalho científico : sensibilidades e práticas de investigadores portugueses da área da saúdePublication . Cardoso, Sílvia; Almeida, PatríciaIntrodução: Num contexto de acesso aberto à informação e de access revolution, os investigadores libertam-se de um meio fechado e, muitas vezes, pago para produzir ciência num ambiente livre e aberto a todos os públicos. Esta é a chamada Ciência Aberta, uma infraestrutura pragmática, pública e democrática, onde existe partilha de conhecimento entre a comunidade científica, a sociedade e as empresas, com consequente ampliação do reconhecimento e do impacto social e económico da ciência. Assim, entre diversas vantagens para os investigadores e para as instituições, a Ciência Aberta veio concretizar novos meios de divulgação e de avaliação do trabalho científico, nomeadamente através de altmetrics ou métricas alternativas, em português. Com estas métricas, é possível obter informação sobre o alcance e o uso de trabalhos científicos, que seriam muito difíceis ou até impossíveis de alcançar através dos métodos tradicionais; daí que estas constituam um contributo significativo para a construção de um novo paradigma avaliativo em Ciência Aberta. Neste âmbito, em Portugal, e nos últimos anos, registam-se progressos significativos, havendo diversas instituições académicas a dinamizar ações de sensibilização e de informação nas suas comunidades. Objetivo: Aferir a sensibilidade e as práticas de investigadores portugueses no que toca à divulgação e avaliação do seu trabalho em Ciência Aberta. Métodos: Selecionaram-se, como amostra por conveniência, os docentes dos cursos de licenciatura em enfermagem e em fisioterapia da Escola Superior de Saúde de Santa Maria (Porto), onde um estudo de caso foi realizado. Em outubro de 2017, a biblioteca desta instituição de ensino levou a cabo uma iniciativa alusiva à Semana Internacional do Acesso Aberto, no sentido de sensibilizar e informar a comunidade académica sobre a importância da Ciência Aberta. Com este antecedente foi pedido aos docentes desta escola que respondessem a um questionário sobre esta temática. Resultados: Responderam ao questionário 20 dos 32 docentes da amostra, o que corresponde a 62,5% da população-alvo. Verificou-se que a maioria dos respondentes (70%) procura publicar o seu trabalho científico em acesso aberto. No entanto, apenas 45% consideram que estas plataformas são importantes para a sua avaliação e outros 45% têm dúvidas. Apesar de a maioria (90%) afirmar que os dados provenientes das plataformas alternativas não são objeto de análise e utilização pela instituição para a sua avaliação académica, mais de metade (60%) considera que deveriam ser. A maioria dos inquiridos (75%) pensa ser necessária e importante a realização de atividades futuras sobre Ciência Aberta. Conclusões: A maioria destes investigadores mostra-se sensível à questão do acesso aberto e, nas suas práticas de divulgação do trabalho científico, recorrem a plataformas alternativas, embora estes dados não tenham peso na avaliação académica. Face aos resultados considera-se que existe abertura para uma mudança mais consistente de práticas em favor do acesso aberto e para novos modelos avaliativos do trabalho científico.
- El acceso abierto es bueno para la saludPublication . Melero, RemediosEsta conferencia intenta, a través de la metáfora de la prescripción y el remedio, visualizar como el acceso abierto a la investigación biomédica puede contribuir al avance, a la colaboración y a la mejora del estado de salud de ciencia estrechamente relacionada con la nuestra. Poner los resultados de la investigación en abierto permite revertir en la sociedad parte de lo invertido a través de la financiación pública, inversión que cuando se hace en investigación biomédica y clínica todavía resulta más relevante. Poder tener en cuenta los resultados que no dan resultados positivos o compartir los protocolos de ensayos clínicos, permite evitar duplicidades, y ahorrar así tiempo y esfuerzo en reproducir ensayos que ya se han hecho previamente. Siempre respectando y garantizando la privacidad de los datos personales, el acceso tanto a las publicaciones como a los datos de investigación permite más fácilmente poder general conocimiento sobre el ya construido. Rompe barreras al conocimiento entre fronteras y contribuye a la diversidad entre grupos de trabajo al poder acceder a las investigaciones que se hacen en otras comunidades. Cómo facilitar el acceso abierto a las publicaciones y a los datos de las que se derivan y de algunas de las iniciativas y proyectos estrechamente vinculados a la investigación clínica, serán algunos de los puntos clave de esta presentación.
- Journals4Free : um novo portal de acesso a conteúdos de publicações periódicas em acesso abertoPublication . Margarido, Ana Paula; Montenegro, Manuel; Fernandes, Nuno; Ferreira, PatríciaO portal Journals4Free (http://www.journals4free.com), criado em novembro de 2011, é um diretório de publicações periódicas que disponibilizam os seus conteúdos, parcial ou completamente, em acesso aberto. Diferentemente de outros portais - como o DOAJ -, o J4F inclui também informação de periódicos cujos conteúdos têm algum período de embargo antes de ficarem disponíveis em acesso aberto e de periódicos que têm em acesso aberto apenas conteúdos de anos passados. Assim, encontram-se no J4F publicações em quatro tipos de situações: - publicações que disponibilizam o seu conteúdo em acesso aberto imediatamente após a publicação, sem adiamento ou período de embargo (periódicos de 'acesso aberto', no sentido restrito); - publicações que disponibilizam o seu conteúdo livremente apenas após um período de embargo (que pode variar de alguns meses a alguns anos); - publicações que mantêm em acesso aberto conteúdos de anos passados; - publicações que deixaram de ser publicadas mas cujos conteúdos estão em acesso aberto. O J4F regista neste momento mais de 6.000 títulos e tem como objetivo ser o mais completo portal no seu género a nível mundial até junho de 2012, com um número superior a 8.000 títulos. Além da listagem de periódicos, o J4F permite a pesquisa por assunto e ISSN e fornece possibilidades de limitação dos resultados, restringindo as pesquisas apenas aos periódicos indexados em algumas das mais importantes bases de dados internacionais (PubMed, Embase, Scopus e bases de dados do Institute for Scientific Information). Esta funcionalidade de limitação de resultados resulta do reconhecimento de que, numa época de grande expansão do número de periódicos em acesso aberto, total ou parcial, muitos têm a sua importância reconhecida internacionalmente pelas bases de dados de referência, enquanto outros tem pouco ou nenhum reconhecimento internacional.
- OpenAIRE : apoiando a ciência aberta na EuropaPublication . Príncipe, Pedro; Rodrigues, Eloy
- A produção científica de Acesso Aberto sobre saúde: estudo bibliométrico aplicado a bases de dados Web of SciencePublication . Dorneles, JazielIntrodução: Assim como a definição do conceito de saúde não suporta uma visão reducionista, também as pesquisas e o saber científico na área da saúde transcendem o campo restrito da disciplinaridade ou da dicotomia saúde e doença, podendo ser considerado como um campo complexo, com características interdisciplinares. A constatação de que se abre um campo para além de uma especialidade, como a medicina por exemplo, se dá principalmente pela inclusão de outros profissionais pesquisando e trabalhando na área, e permite assinalar a emersão, não de uma especialidade, mas de um campo interdisciplinar, onde se fazem presentes principalmente as ciências da vida, as ciências da saúde e as ciências sociais, conforme apresentaremos nesta pesquisa. A pesquisa interdisciplinar no campo da saúde vem crescendo rapidamente ao nível nacional e internacional, isso pode ser percebido ao se colocar em análise o conteúdo dos diversos meios de divulgação científica, principalmente os artigos indexados em base de dados. Objetivo: Este estudo tem por objetivo analisar a produção científica tipificada como sendo do campo epistemológico da saúde, buscando identificar as principais abordagens pesquisadas sobre a temática, indexadas na Web of Science e disponibilizadas em acesso aberto. Métodos: Trata-se de uma pesquisa exploratória, realizada através de análises bibliométricas e cienciométricas por meio das ferramentas disponíveis na plataforma da Web of Science Resultados e Discussão: Os resultados encontrados indicam que o campo epistemológico da saúde se enquadra num contexto interdisciplinar, com a predominância de pesquisas nas áreas de ciências da vida e dos cuidados de saúde, saúde pública ambiental e ocupacional, ciências do comportamento, psicologia, entre outros, oriundos principalmente de instituições dos Estados Unidos da América. Verificou-se também que a maior produção científica em acesso aberto acerca da área da saúde se dá por meio de artigos científicos publicados em periódicos, na língua inglesa. Conclusão: A presente pesquisa revelou que do total de produções científicas relacionadas com o campo da saúde disponíveis na Web of Science, apenas 23,38% estão em acesso aberto. O que significa que o acesso aberto, idealizado em 2002, visando ser o método normal e padrão para publicações das pesquisas produzidas em todas as áreas, infelizmente ainda não é a realidade dominante entre as produções científicas pertencentes ao campo epistemológico da saúde.
- O projeto OpenAIRE, a política Europeia de Open Access e os projetos na área da Saúde com participação portuguesaPublication . Príncipe, Pedro; Rodrigues, EloyExistem atualmente duas iniciativas que orientam a política Open Access da União Europeia: as diretrizes do Conselho Europeu de Investigação para o Open Access e o Projeto Piloto Open Access do 7º Programa Quadro (PQ). Estas orientações exigem que o investigador disponibilize em acesso aberto os artigos que resultem de investigação financiada pela União Europeia, com base em alguns requisitos especiais que são operacionalizados no âmbito do Projeto OpenAIRE – Infraestrutura Open Access para a Investigação na Europa. Neste Projeto financiado no âmbito do 7º PQ estão a ser desenvolvidas as infraestruturas eletrónicas e os serviços em rede que apoiam o cumprimento das condições das diretrizes em curso na União Europeia. Suportadas na infraestrutura OpenAIRE os investigadores podem cumprir as condições Open Access, depositando num repositório institucional ou disciplinar as publicações com revisão por pares, que resultem de investigação financiada, assegurando assim que os resultados ficam agregados no Portal OpenAIRE, facilitando a sua pesquisa e reutilização e permitindo a monitorização por parte da Comissão Europeia. O Projeto OpenAIRE realiza-se com uma ampla rede de parceiros nacionais e apela à participação de todas as partes envolvidas nos processos de investigação, desde logo os investigadores e os coordenadores de projetos de investigação, os profissionais de informação e bibliotecas, os gestores de repositórios e os decisores políticos, bem como os editores. Em Portugal, esta rede distribuída de pontos de contacto nacionais e regionais é assegurada pelos Serviços de Documentação da Universidade do Minho, que asseguram as atividades de helpdesk e desenvolvem ações de comunicação e disseminação. No âmbito das atividades de operacionalização do projeto a nível nacional, é importante conhecer os projetos de investigação e desenvolvimento do 7º PQ em curso em Portugal, para desse modo assegurar as condições necessárias de informação aos investigadores. Neste contexto, e em função das áreas temáticas do 7º PQ selecionadas para a realização do Projeto Piloto Open Access – energia, ambiente, saúde, tecnologias da informação e comunicação, infraestruturas de investigação, ciências na sociedade, ciências socioeconómicas e humanidades – procurou-se conhecer melhor os projetos em Portugal na área da Saúde. Foram identificados os projetos abrangidos, as instituições de investigação e ensino participantes nesses projetos e as publicações referenciadas.
- RUN – 10 anos de atividade do repositório institucional da NOVAPublication . Andrade, IsabelOs bibliotecários da NOVA têm como principal objetivo aprofundar e alargar a cooperação entre bibliotecas, de modo a promover a partilha de recursos, a investigação e a criação de conhecimento. Um dos projetos comuns e colaborativos é o RUN – Repositório da Universidade NOVA de Lisboa. Dele resulta a elaboração deste poster que pretende dar visibilidade aos 10 anos de atividade do RUN. O repositório da NOVA destina-se a recolher, armazenar, preservar, divulgar e dar acesso aberto à produção científica, em formato digital, de toda a Universidade NOVA. O RUN está agregado na b-on, no RCAAP, no OASIS e no OpenAIRE, entre outros, potenciando a divulgação, através de vários recursos, da informação constante nas diferentes tipologias de publicações que alberga, salvaguardando sempre a autoria e beneficiando da preservação digital. Ao permitir o cumprimento da lei do depósito legal de teses e dissertações e os mandatos de acesso aberto das entidades financiadoras de ciência (FCT, H2020, entre outras), o RUN cumpre outro dos seus desígnios. Contribuindo para o aumento do impacto da investigação desenvolvida na universidade e garantindo a preservação digital da memória intelectual da NOVA, o RUN posiciona-se entre os cinco repositórios nacionais com maior número de documentos depositados e em acesso aberto. De facto, o RUN registou um número significativo de downloads, mais de 10 milhões e de três milhões e 400 mil consultas, mantendo-se Portugal, o Brasil, os Estados Unidos, Angola e China como os países que mais contribuíram para estes valores estatísticos. Foram depositados, ao longo destes anos, 28.889 novos documentos, sendo a maioria dissertações de mestrado, mas também artigos, teses de doutoramento e publicações em conferências científicas. Ao nível da visibilidade, e considerando os dados do Ranking Web of Repositories – Transparent Rankings, o RUN ocupa atualmente a 138ª posição num universo de 3.077 repositórios institucionais.