IPC - ESTGOH - Dissertações de Mestrado
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Browsing IPC - ESTGOH - Dissertações de Mestrado by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Empresariais"
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- A estrutura de capital das micro, pequenas e médias empresas em Portugal.Publication . Branquinho, José Manuel; Oliveira, Paulo José Duarte deA estrutura de capital (EC) é um dos principais temas de destaque na área financeira e continua a ser um dos principais tópicos de estudo e de debate. Na segunda metade do século passado e já durante este século foram desenvolvidas teorias que pretendem explicar a forma como os gestores das empresas escolhem a estrutura de capitais das mesmas e que fatores influenciam a sua tomada de decisão, atribuindo-se maior destaque, atualmente, às teorias Trade-Off e Pecking Order. Esta dissertação tem como objetivo o estudo da Estrutura de Capital das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME), as teorias da EC bem como a influência dos capitais próprios nessas decisões. Através deste estudo, pretende-se caraterizar os vários tipos de empresas, quer por via da sua constituição legal, quer por via da dimensão das mesmas. Para além disso, pretende-se estudar o cumprimento dos requisitos legais dasMPME em Portugal no que diz respeito aos capitais próprios. Pretende-se estudar em que medida as decisões das MPME Portuguesas, relativamente à sua EC, seguem o modelo da teoria Pecking Order ou da teoria Trade-Off. Nesta dissertação estuda-se de que maneira o endividamento é afetado por variáveis como a reputação, rendibilidade, dimensão, tangibilidade e fornecedores. A metodologia utilizada consiste em regressões lineares múltiplas após validação dos pressupostos necessários à sua utilização. Dos resultados obtidos destaca-se a confirmação de quatro das cinco hipóteses formuladas (H1, H2, H4 e H5); a H3, que diz respeito à capacidade explicativa da variável Dimensão no Endividamento, apresentou evidência contrária à expetativa inicial, isto é, a relação verificada é de que à medida que a Dimensão aumenta o Endividamento diminui. Conclui-se que nenhuma das teorias, por si só, é suficiente para explicar a Estrutura de Capital das empresas; existem decisões tomadas com base em mais do que uma das teorias. Palavras-chave: Micro, Pequenas e Médias Empresas; Estrutura de Capital; Capitais Próprios;
- Fatores com influência na tomada de decisão em IRC: Regime geral versus regime simplificado de 2014Publication . Paiva, João Carlos da Fonseca; Sá, Regina Paula Melo e Maia deEsta dissertação enquadra-se na área da fiscalidade, partindo da perceção dos Contabilistas Certificados (CC) e do seu papel fundamental no aconselhamento junto das pequenas e médias empresas, para compreender quais os fatores que mais influenciam a tomada de decisão, na escolha entre o regime geral e o regime simplificado de 2014, do imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC). A metodologia de investigação utilizada é quantitativa, por recurso a medidas de estatística descritiva, nomeadamente valores médios. Como método de recolha de dados, realizou-se um questionário dirigido aos CC do distrito de Coimbra. Foram obtidos 54 questionários válidos, que permitiram construir uma amostra com 745 sujeitos passivos que cumpriam as condições para optarem pelo regime simplificado de determinação da matéria coletável em sede de IRC, sendo que 5,64% se encontravam enquadrados nesse regime fiscal. Considerando fatores identificados na literatura, o estudo confirma constituírem fatores que contribuem para a adesão ou para a não adesão ao regime simplificado, embora de modos expressivamente diferentes. Foi possível concluir que os sujeitos passivos seguem quase sempre na direção do aconselhamento do CC, sendo as potenciais diferenças de imposto a pagar a principal preocupação dos sujeitos passivos, procurando estes aderir ao regime que lhes permita uma poupança fiscal. Não é por isso estranho que o fator que mais contribuiu para a adesão ao regime simplificado de determinação da matéria coletável em sede de IRC ser a perspetiva de que o imposto a pagar será menor do que no regime geral, e o fator que mais contribuiu para a opção pelo regime geral ser aquele que relaciona a adesão ao regime simplificado com um maior valor de imposto a pagar pelo sujeito passivo. Foi igualmente possível concluir que a introdução do regime simplificado 2014 de determinação da matéria coletável em sede de IRC não conseguiu transportar para o IRC uma redução significativa da complexidade fiscal. Por último, concluiu-se que o regime simplificado foi maioritariamente considerado como globalmente desvantajoso em relação ao regime geral.