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- O processo de lições aprendidas nas Operações de Resposta à crisePublication . Pereira, BrunoEste estudo pretende analisar a necessidade existente, no Exército Português, de criação de um SLA, que permita apoiar a produção de conhecimento através do retorno das experiências das participações militares em Operações de Resposta à Crise. Procurou-se estudar esta problemática recorrendo aoconhecimento adquirido por militares que tenham integrado mais que uma Força Nacional Destacada. Através de entrevistas a nove indivíduos, procurou-se determinar se o conhecimento produzido, por intermédio do retorno de experiências, estaria a ser empregue pelas forças militares no Teatro de Operações. Assim, após uma análise dos dados recolhidos, concluímos que cerca de 78% dos indivíduos entrevistados referem que as falhas identificadas no passado continuam a ser cometidas no presente. Verificamos também que, tanto ao nível da preparação como do desempenho, a evolução das Forças foi muito reduzida ao longo destas duas décadas. Estes dados mostram claramente que o conhecimento extraído do retorno das experiências, anteriores, não foi utilizado em proveito das Forças Nacionais Destacadas. Verificamos também que o Exército Português deverá orientar o seu esforço para se tornar uma “learning organization”, ou seja, uma organização que transforma as suas experiências em conhecimento, aplicando esse conhecimento para rentabilizar os seus procedimentos. Em suma, concluímos que é necessário implementar umSLA para poder tornar o exército numa organização capaz de produzir conhecimento para apoiar a condução de Operações de Resposta à Crise.
- Operações Psicológicas no AfeganistãoPublication . Rocha, TeixeiraO presente trabalho tem como objectivo averiguar se a orientação da missão das unidades de Operações Psicológicas era a mais adequada para apoiar a manobra da coligação na Operação Enduring Freedom e da International Security Assistance Force na actual operação de estabilização levada a cabo no Afeganistão. Inicia-se pela exposição das doutrinas de OperaçõesPsicológicas de referência onde se explica que são operações militares desenvolvidas utilizando meios de comunicação sobre determinadas audiências seleccionadas, para influenciar as suas percepções, atitudes e comportamentos de forma a facilitar os objectivosdefinidos. São explicadas as diferentes doutrinas e principais conceitos relacionados. Numa segunda fase detalha as operações militares emestudo, dividindo a Operação Enduring Freedom nas suas fases distintas e descrevendo as actividades de apoio de Operações Psicológicas em cada uma delas. A Operação de Estabilização actual é estudada a partir da International Security Assistance ForceVII até à actualidade, em cada missão são apontados os principais objectivos e prioridades da força e paralelamente as actividades de apoio de Operações Psicológicas. O problema é analisado incidindo sobre as relações objectivo-resultado e manobraapoio, analisando os indicadores que indiciam resultados da acção das Operações Psicológicas. São também comparadas as missões e objectivos das forças em estudo e a forma como as actividades de Operações Psicológicas desenvolvidas concorrem para alcançar os objectivos definidos. Conclui-se com algumas reservas, que o desempenho das Operações Psicológicas era adequado ao cumprimento da missão. Conclui-se ainda que os resultados obtidos pelas mesmas, são afectados pela acção de múltiplas variáveis que condicionaram e anularam alguns efeitos das Operações Psicológicas e a formacomo estas concorreram para apoiar os objectivos finais da Operação Enduring Freedome da International Security Assistance Force.
- A Liderança no âmbito da descrição e análise de funções de Oficiais SubalternosPublication . Sabino, JorgeO presente trabalho encontra-se subordinado ao tema: “A Liderança no Âmbito da Descrição e Análise de Funções dos Oficiais Subalternos”. Tem como objectivo verificar as competências de liderança referenciadas como fundamentos e princípios para os Oficiais Subalternos no exercício das suas funções através de uma análise de funções. A metodologia consiste no uso de dois tipos de investigação: a teórica e a prática. A primeira consiste na procura de factos através de pesquisas bibliográficas e de internet e, posteriormente, a prática, diz respeito ao uso de técnicas de recolha de dados – inquéritos e entrevistas - para posterior correlação com a teoria e confirmação das hipóteses formuladas. A partir de todo o trabalho efectuado, quer a nível teórico, quer a nível prático, pode-se concluir que o líder aprende a ser líder, e tem de desenvolver competências para liderar, e para liderar com sucesso tem de adaptar-se à situação. Como não há uma teoria que seja perfeita o que conta é a capacidade de adaptação à situação do líder
- Competências de comando do subalterno de Infantaria: Percepções de desempenhoPublication . Xavier, JoãoO estudo aqui apresentado, incide sobre a temática das competências, sob o título: “Competências de Comando do Subalterno de Infantaria: Percepções de Desempenho”. A investigação tem como objectivo identificar, através de pesquisa documental, aplicação de questionários e entrevistas, um conjunto de competências importantes ao desempenho e desenvolvimento do Subalterno de Infantaria A amostra de indivíduos (99 militares), que inclui Cadetes-Alunos do 4ºano do curso de Infantaria, Aspirantes-Alunos de Infantaria e os Subalternos de Infantaria dos Quadros Permanentes. O questionário aplicado neste estudo, é uma adaptação feita ao modelo de competências desenvolvido por Tubbs (2005), no trabalho “Exploring a Taxonomy of Global Leadership Competencies and Meta-competencies”. Posteriormente, procura-se avaliar face a um conjunto de comportamentos que irão ser agrupados por competências, o seu grau de solicitação e desenvolvimento. O presente trabalho tem como finalidade compreenderos comportamentos adaptativos do Subalterno de Infantaria no desempenho das suas funções. Sendo necessário para tal, compreender a importância das características e a evolução das percepções associadas ao seu desempenho em três momentos: (1) após a conclusão da licenciatura e antes da experiência de comando; (2) após a experiência de comando como Alferes e; (3) decorrido algum tempo no posto de Tenente. Verifica-se que a taxonomia estudada é importante para avaliar quais as competências mais importantes para o Subalterno de Infantaria. Além disso, verifica-se com este estudo, que a possibilidade de actuar directamente na formação, adaptando-a aos novos desafios do século XXI, permite desenvolver nos formandos um conjunto de competências que lhes permite responder a qualquer solicitação, independentemente do contexto em que estiverem integrados.
- Caracterização dos Modelos de Formação para o desenvolvimento de comportamentos de Liderança em contexto militarPublication . Sousa, MarcosEste estudo incide no âmbito da formação de líderes militares, mais especificamente sobre os comportamentos de liderança auto-percepcionados pelos Aspirantes Alunos finalistas do curso de Infantaria da Academia Militar e os Aspirantes em Regime de Voluntariado/Contrato de Infantaria do Curso Especial de Formação de Oficiais, assim como a percepção dos seus subordinados (formandos) durante a prática da acção de comando. Numa amostra de 196 militares, aplicou-se o questionário da escala de liderança no desporto ELD) adaptada ao contexto militar. Esta escala é composta por cinco dimensões, duas relativas ao estilo de decisão do formador (democrático, autocrático) e as restantes relativas à interacção entre os formadores e os formandos (treino e instrução, reforço positivo e suporte social). Após a aplicação do questionário aos formadores e formandos, encontrou-se um quadro de referência dos comportamentos de liderança auto-percepcionados pelos Aspirantes de Infantaria do Quadro Permanente e pelos Aspirantes de Infantaria em Regime de Voluntariado/Contrato e percepcionados pelos formandos do qual concluímos que os Aspirantes de Infantaria do Quadro Permanente valorizam mais a tomada de decisão autocrático mas praticam mais a tomada de decisão democrático, enquanto, os Aspirantes em Regime de Voluntariado/Contrato atribuem mais frequência aos seus comportamentos do que na realidade praticam. No que diz respeito à percepção dos formandos sobre os comportamentos dos seus formadores, verificou-se a existência de diferenças significativas nas dimensões treino e instrução, suporte social e estilo de decisão democrático. Concluímos que os Aspirantes de Infantaria do Quadro Permanente estão mais orientados para as relações interpessoais e os Aspirantes de Infantaria em Regime de Voluntariado/Contrato estão mais orientados para a tarefa.
- Bilingual Terminology Extraction based on Translation PatternsPublication . Simões, Alberto; Almeida, José JoãoParallel corpora are rich sources of translation resources. This document presents a methodology for the extraction of bilingual nominals (terminology candidates) from parallel corpora, using translation patterns. The patterns proposed in this work specify the order changes that occur during translation and that are intrinsic to the involved languages syntaxes. These patterns are described in a domain specific language named PDL (Pattern Description Language), and are extremely efficient for the detection of nominal phrases.
- A II Guerra do Iraque Determinação dos Pontos de CulminaçãoPublication . Rasteiro, JoãoO tema deste trabalho é a II Guerra do Iraque, tendo como objectivo a identificação dos seus pontos de culminação. É analisada a campanha de Rommel no Norte de Africa, como exemplo típico dos pontos de culminação. Seguidamente é analisada a operação Iraqi Freedom, constatando-se a existência de uma culminação ao nível da estratégia militar americana.
- O Pelotão de Reconhecimento Mecanizada e a reestruturação dos quadros orgânicos de pessoalPublication . Lopes, IsidroEste trabalho tem como objectivo investigar se a orgânica actual do Pelotão de Reconhecimento Mecanizado é adequada às missões actuais que se lhe apresentam e propor uma orgânica capaz de responder às exigências do ambiente Operacional e do seu Comandante de Batalhão. A Reestruturação dos Quadros Orgânicos de Pessoal aprovado em 2006, trouxe alterações significativas num dos pelotões mais importantes do Batalhão de Infantaria Mecanizado, aumentando as suas limitações e colocando em causa o seu emprego táctico com eficiência. As alterações referidas verificam-se a nível de pessoal e a nível de potencial de combate para conduzir as principais operações de reconhecimento e segurança. Através da análise e comparação de várias orgânicas do Pelotão de Reconhecimento Mecanizado, quer do Exército Português quer do Exército Norte Americano, concluiu-se qual a quetem mais preponderância para o sucesso das missões atribuídas. Com esta análise confirma-se que a orgânica Pós-Reestruturação do Pelotão de Reconhecimento Mecanizado não tem flexibilidade, protecção e mobilidade para o cumprimento das missões. Esta investigação irá propor uma orgânica, quer de pessoal quer de material, para o cumprimento com eficiência das missões atribuídas. O pelotão de Reconhecimento é essencial, porque o reconhecimento e a vigilância são factores críticos no campo de batalha. Deve estar preparado para as constantes mudanças do Ambiente Operacional e cumprir à letra a expressão “O Pelotão de Reconhecimento é os olhos e os ouvidos do comandante.”
- Serviços de informações portuguesesPublication . Paulos, EstrelaO presente trabalho tem como objecto os Serviços de Informações Portugueses, e pretende-se saber se os Serviços de Informações portugueses estão preparados para enfrentar a ameaça Terrorismo. A metodologia utilizada foi a Pesquisa Documental, a Pesquisa Bibliográfica e a Entrevista, a escolha teve em conta a amplitude dos dados que quero recolher e o tempo que disponho para tal. Os resultados mais significativos foram que Portugal não é um alvo provável do Terrorismo mas existe a possibilidade de ter atentados terroristas. Em relação aos Serviços de Informações, identificam-se os seguintes factos: existem em termos de organização “conflitos positivos e negativos”; em termos de Direcção, o facto do Presidente da República não ter nenhum canal de ligação directa ao Sistema de Informações da República; a coordenação mudou bastante a partir do 11 de Setembro, embora ainda seja insuficiente; em termos de actividades, a preocupação do legislador de proibir e não tanto dotar os Serviços de meios adequados às respectivas atribuições, o SIED e SIS não têm possibilidade de procederem à intercepção de comunicações e de realizar acções encobertas, restringindo-se à pesquisa em fontes abertas, as questões orçamentais também são uma grande limitação, ao nível dos meios humanos e tecnológicos; por fim, em termos de opinião pública, é o facto da não existência duma cultura de informações. A prevenção do Terrorismo passa por ter-se conhecimento sobre as organizações terroristas, em segundo, perceber o seu modus operandi e por último saber onde actuam, de preferência ter alguém infiltrado.Portugal está preparado para fazer frente à ameaça terrorismo. Nos últimos anos, foi criada uma Unidade de Cooperação Antiterrorista, foi reformado o Sistema de Informações, foi revista a Lei Antiterrorista, a cooperação dos Serviços de Informações Portugueses com os seus congéneres estrangeiros tem sido cada vez mais proveitosa e a aprovação da estratégia da União Europeia de Contra-Terrorismo. No entanto, temos de ter sempre presente que nem sempre é possível evitar atentados terroristas, mesmo sem cometer erros.
- Políticas de combate ao terrorismo: segurança colectiva versus direitos individuais - O panorama portuguêsPublication . Costa, FátimaEste trabalho de investigação subordinado ao tema "Políticas de Combate ao Terrorismo: Segurança Colectiva Vs Direitos Individuais – O Panorama Português" tem como objectivos principais: identificar a necessidade de uma definição global de terrorismo; enunciar uma possível definição de terrorismo; encontrar as medidas que Portugal deve adoptar para a prevenção e combate do terrorismo; demonstrar a necessidade do emprego das Forças Armadas no combate ao terrorismo sendo ele uma ameaça de índole interna ou externa e que afecta a integridade física do território nacional e verificar se Portugal está preparado para combater o terrorismo. Para se conseguir determinar esses objectivos foi empregue o método qualitativo, por intermédio de entrevistas e pesquisa documental queseguiram um tratamento através da técnica de análise do conteúdo horizontal. Após o tratamento conclui-se que arranjar uma definição global de terrorismo é uma tarefa urgenteno seio da comunidade internacional, no entanto difícil e isto devido à complexidade do fenómeno. Da análise das diversas definições, resulta a existência de um denominador comum que possibilitou a elaboração de uma definição operativa. Apesar de Portugal não ser um alvo prioritário dos terroristas é fundamental que tome precauções para que não seja surpreendido. Não existem soluções milagrosas na prevenção e combate do terrorismo, ainda assim adquirir uma maior coordenação de todos os organismos envolvidos no plano das informações, da investigação e da segurança quer do nosso país, quer da União Europeia e ainda a nível internacional, bem como mobilizar para o combate efectivo todos os meios possíveis, são algumas medidas a ser implementadas. E como todos os meios nunca são demais na luta contra o terrorismo, é de extrema necessidade que se reveja todo o enquadramento legal do emprego das Forças Armadas no combate ao terrorismo no território nacional, pois apesar deste estar previsto existem ainda muitas lacunas que têm de ser colmatadas.
