ISEC Lisboa - Mestrado em Necessidades Educativas Especiais - Área de Especialização em Cognição e Motricidade
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ISEC Lisboa - Mestrado em Necessidades Educativas Especiais - Área de Especialização em Cognição e Motricidade by advisor "Amado, Nuno"
Now showing 1 - 8 of 8
Results Per Page
Sort Options
- Atitudes dos docentes face à educação inclusiva enquanto princípio filosóficoPublication . Belo, Maria de Lurdes Carvalho Martins; Amado, NunoA educação inclusiva é a educação de todos os alunos independentemente das suas características ou competências, em Portugal é um facto regulamentado por legislação própria. Convém conhecer como os docentes aceitam e executam a educação inclusiva como princípio filosófico imposto pela tutela e a vontade para adequar as suas metodologias aos procedimentos pedagógicos da educação inclusiva. Tinha-se como objectivo principal conhecer as atitudes dos professores face ao modelo de educação inclusiva enquanto princípio filosófico e a disponibilidade para implementar práticas educativas inclusivas. A metodologia quantitativa firmou-se na análise estatística da relação entre as variáveis sócio demográficas e profissionais dos docentes e as suas respostas à Escala de Atitudes face à Inclusão (EAFI). As variáveis definidas: nível de ensino, nível etário, número de alunos por turma, número de alunos com NEE por turma, formação específica em NEE/EE, local de docência. Recolheu-se uma amostra de 218 docentes de Jardim de Infância, 1º, 2º e 3º CEB. A amostra é formada por docentes que leccionam no Agrupamento de Escolas do Bairro Padre Cruz e na cidade de Torres Vedras. O instrumento de pesquisa EAFI é uma escala de Likert de quatro níveis, com 50 itens agrupados em três factores: (1) atitudes pro-inclusivas, (2) condicionantes obstáculos da prática inclusiva, (3) a inclusão enquanto processo participado. Após análise factorial da EAFI, averiguou-se a validade estatística das variáveis definidas. Os docentes têm uma atitude tendencialmente favorável à educação inclusiva, com média 2,99 e DP= 0.691, no factor atitudes pro-inclusivas. Ainda no factor (1) encontrou-se diferenças com significado estatístico na variável formação específica em NEE/EE. Nos factores (2) e (3) a variável local de docência mostrou-se prenunciadora de atitudes positivas. As variáveis número de alunos por turma e nível de ensino mostraram diferenças com significado estatístico entre os grupos que constituem a amostra.
- Avaliação da perturbação de hiperatividade e défice de atenção na adolescênciaPublication . Santos, Odete Pereira dos; Amado, NunoA elevada prevalência da Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) junto da população escolar justifica o desenvolvimento de estudos no domínio da avaliação. O objetivo desta dissertação é estudar a avaliação de sintomas de PHDA através de três fontes distintas, pais, professores e adolescentes. Participaram no estudo realizado 369 alunos de duas escolas públicas, com idades entre os 12 e os 17 anos. Numa primeira fase, foi aplicada uma escala de avaliação de sintomas de PHDA, com base nos critérios do DSM-IV, a pais e professores e foi aplicada a escala de Conners (CADS-A) aos adolescentes. Numa segunda fase, aplicou-se um teste de atenção, um questionário de bem-estar subjetivo e um questionário de procrastinação, a 56 alunos que reuniram indicadores da PHDA e a 63 alunos que não reuniram indicadores da PHDA e que apresentaram bom rendimento escolar. A frequência de PHDA encontrada foi 15%, com a proporção entre adolescentes masculinos e femininos de 53,6% e 46,4%, respetivamente. O subtipo desatento foi o mais predominante, seguido do hiperativo-impulsivo e do combinado. Observou-se uma elevada taxa de concordância entre o relato de informantes para sintomas de PHDA. Os sintomas de desatenção e de hiperatividade-impulsividade estão inversamente correlacionados com o rendimento escolar, capacidade de atenção e bem-estar subjetivo e associados a comportamentos procrastinatórios. A escala CADS-A aparenta ser um indicador pouco sensível na avaliação da PHDA, na adolescência. Por seu lado, a avaliação de pais e professores mostrou ser mais eficaz na identificação de alunos cujo conjunto de sintomas de PHDA identificados compromete o seu rendimento escolar e o seu bem-estar. A validade do autorrelato para a identificação de sintomas de PHDA na adolescência parece ser menor quando comparada com a avaliação de terceiros.
- Desenho da figura humana: evidências de validade como medida de desenvolvimento cognitivo em criançasPublication . Santos, Daniel dos; Amado, NunoNo presente trabalho procurou-se realizar um estudo sobre o desenho infantil, especificamente sobre o teste do Desenho da Figura Humana. Trata-se de um instrumento de avaliação de inteligência não verbal, de grande aceitação por parte das crianças, em especial com necessidades educativas especiais. Seleccionamos a versão de Jack Naglieri (1988), DAP Draw-A-Person: A Quantitative Scoring Test. Utilizou-se uma amostra de 203 alunos, com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos de idade, 107 rapazes e 96 raparigas, provenientes de uma escola do 1º ciclo da área urbana de Lisboa, distribuídos pelos quatro níveis de ensino do 1º ciclo. O teste, que implicava a realização de três desenhos foi aplicado colectivamente junto com as as Matrizes Progressivas Coloridas de Raven. Relativo à fiabilidade foram realizados estudos de forma a comprovar a consistência interna, por meio do alfa de Cronbach, obtendo-se resultados satisfatórios de 0,95 para o Desenho da Figura do Homem, 0,91 para o Desenho da Figura da Mulher, e 0,91 para o Desenho da Figura Própria. Foram reunidas mais evidências de validade, tendo-se observado um aumento da pontuação média do DAP;QSS ao longo das idades. Em termos de validade concorrente as correlações com as Matrizes Progressivas Coloridas de Raven alcançaram valores satisfatórios. Entre o total das Matrizes e o total do DAP;QSS, obteve-se uma correlação significativa de 0,49, sendo a correlação entre o desenho da mulher ainda superior, alcançando uma correlação com o resultado total das matrizes de 0,42 nos rapazes e 0,59 nas raparigas. Concluiu-se por meio dos resultados obtidos através do estudo empírico desenvolvido, que a versão utilizada do teste do Desenho da Figura Humana DAP;QSS, parece ser uma ferramenta fiável e com alguma validade para medir o desenvolvimento cognitivo das crianças portuguesas
- Dificuldades de Aprendizagem: percepções e atitudes dos professores de 1º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Fava, Maria Augusta Avença; Amado, NunoA educação inclusiva baseia-se no princípio da igualdade e do respeito pela diferença, garantindo a todos os alunos direitos iguais na participação do acto educativo. Efectivamente, a educação inclusiva valoriza todos os alunos, atendendo às suas características, interesses e diferenças, assim como respondendo às necessidades educativas específicas de cada um. Porém, o êxito da educação inclusiva depende da capacidade de resposta dos professores à diversidade na sala de aula e das suas atitudes para lidar com os alunos com necessidades educativas. No âmbito das necessidades educativas, encontram-se as Dificuldades de Aprendizagem as quais constituem um grande desafio para todos os profissionais da educação visto que o seu conceito ainda é um pouco controverso e pouco consensual. Através do nosso estudo, pretendeu-se avaliar as percepções/atitudes que os professores do 1º ciclo têm face aos alunos com dificuldades de aprendizagem em contexto de sala de aula. Pretendeu-se também analisar a possível relação das atitudes com a auto-eficácia, materiais e espaços físicos existentes na escola e com o trabalho cooperativo entre docentes do ensino regular e do apoio educativo/educação especial. O estudo empírico desenvolveu-se no âmbito de um modelo quantitativo, não experimental, através da aplicação directa de inquéritos por questionários para a recolha de dados. O estudo conta com uma amostra de 264 professores do 1ºCEB a desempenhar funções docentes na região de Lisboa, Setúbal e Matosinhos. Perante a análise da informação recolhida, constatou-se que os docentes apresentam atitudes ligeiramente favoráveis à inclusão, apesar de algumas contradições nas opiniões emitidas pelos mesmos. Encontrámos uma relação entre a auto-eficácia dos professores e as suas atitudes, estando um maior sentido de auto-eficácia associado a atitudes mais positivas face ao ensino de alunos com dificuldades de aprendizagem. Verificámos que as atitudes são mais positivas quando a percepção dos professores face aos materiais disponíveis e ao trabalho cooperativo entre docentes é mais positiva. Quanto a estas, verificou-se que, na sua maioria os docentes consideraram que as escolas possuíam os materiais necessários à inclusão, assim como a qualidade do trabalho cooperativo existente era muito satisfatória.
- Educação inclusiva, percepções de uma realidade: perspectivas dos professores, pais e alunos face à inclusãoPublication . CÂNDIDO, MARIA AMÁLIA FERREIRA; Amado, Nuno
- A importância do CRID – Centro de Recursos para a Inclusão Digital, na população com necessidades educativas especiaisPublication . Viva, Catarina Alexandra Vieira; Amado, NunoA presente investigação versa a importância do CRID – Centro de Recursos para a Inclusão Digital - para a população com Necessidades Educativas Especiais. Podemos definir, em termos genéricos, a inclusão como um processo que procura responder às diferentes necessidades dos indivíduos, sendo para tal inegável o contributo das TIC como um instrumento facilitador e promotor da sua qualidade de vida e, em última instância, com repercussões ao nível da integração na sociedade. Neste sentido, procurou-se compreender quais as respostas facultadas pelo centro à referida população, tendo em conta os seus recursos humanos e físicos e qual a relevância do CRID para os seus utentes. Os objetivos da investigação concretizaram-se através da realização de questionários ao grupo de trabalho do CRID, aos técnicos e funcionários que acompanham os utentes durante a sua permanência no CRID, a par de informações recolhidas junto do próprio CRID. Como resultado desta investigação, realçamos a importância do CRID como um precioso recurso de trabalho para pessoas com Necessidades Educativas Especiais, capaz de fomentar uma efetiva participação destas pessoas na vida da sua comunidade.
- Inclusão de alunos com necessidades educativas especiais no ensino básicoPublication . Cardoso, Maria Rosa Cândido António; Amado, NunoCompreendendo a inclusão como um fenómeno social complexo, que depende principalmente do planeamento e capacidade dos agentes envolvidos no processo, o presente trabalho de pesquisa qualitativa teve como objectivo contribuir para clarificar e enriquecer o conhecimento sobre as percepções e atitudes de alguns professores dos três ciclos do Ensino Básico face à educação inclusiva, a leccionar em salas de aula do ensino regular, de um Agrupamento de Escolas do concelho da Moita, e dar a conhecer a forma como se está a processar a inclusão dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas escolas desse Agrupamento. Participaram da pesquisa doze professores que tinham alunos com NEE nas turmas que leccionavam. Utilizámos a entrevista semi-estruturada individual, com questões abertas, para recolha da informação, que foi examinada mediante análise de conteúdo e organizada em categorias e sub-categorias, criadas à posteriori, a partir do conceito de inclusão. Os resultados obtidos mostraram que os professores têm a percepção do que é uma escola inclusiva e que, na generalidade, manifestam atitudes positivas face à inclusão de alunos com NEE nas escolas do ensino regular, embora apresentem muitas reservas quanto à implementação da inclusão. Essas reservas são mais influenciadas pela falta de recursos humanos e materiais, do que por factores relacionados com os próprios professores, nomeadamente, atitudes e práticas inclusivas e a necessidade de formação específica na área das NEE. Os professores consideram que as escolas ainda não estão preparadas para a concretização da filosofia inclusiva.
- O processo de transição dos alunos com necessidades educativas especiais para a vida pós-escolar: um estudo de caso no centro de recursos para inclusão do concelho de GuimarãesPublication . Mota, Ana Paula Roriz; Amado, NunoO presente estudo tem como objectivo caracterizar as respostas proporcionadas aos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) no processo de transição para a vida adulta que estão a ser implementadas no Centro de Recursos para a Inclusão (CRI) do concelho de Guimarães e identificar os facilitadores e as barreiras ao processo de elaboração e implementação dos Planos Individuais de Transição (PIT). O processo de transição necessita de ser planeado e trabalhado, na medida em que o presente e futuro do jovem estão frequentemente condicionados pelo conjunto de oportunidades a que este pôde aceder. Importa portanto aferir que recursos estão disponíveis aos alunos com necessidades educativas especiais neste processo, principalmente numa altura em que a situação financeira do país condiciona transversalmente, quer o sector educativo, quer o mercado de trabalho. Tendo em conta a temática e objectivos em estudo, optou-se por um estudo de natureza qualitativa e carácter exploratório, do tipo estudo de caso. Para a recolha de dados foram desenvolvidos e utilizados um Questionário de Contextualização da Instituição em questão e um Guião de Entrevista. A amostra constitui-se por sete dos profissionais que fazem parte da equipa que participa no processo de elaboração e implementação dos PIT a cargo do CRI, incluindo a visão de um empregador. De acordo com os dados recolhidos podemos concluir que se verificam problemas significativos no processo de transição, na medida em que os entrevistados identificaram um maior número de barreiras do que facilitadores. No que concerne aos facilitadores, conclui-se que a parceria entre o CRI e as escolas representa uma mais-valia para o processo, bem como o trabalho desenvolvido no sentido de colocar o aluno no centro do processo e de lhe proporcionar experienciar diferentes áreas vocacionais. Relativamente às barreiras, destacam-se o insuficiente apoio financeiro do Ministério da Educação ao processo de transição e a falta de estruturas que apoiem a continuidade do processo no período pós-escolaridade.