Repositório Comum
Recent Submissions
A importância da educação sexual no 1º ciclo
Publication . Pombo, Margarida Isabel Marmelo; Figueiredo, Carla Cibele
O presente relatório apresenta um estudo que foi realizado no âmbito do Mestrado em Educação, especificamente na Unidade Curricular de Estágio no 1.º e 2.º Ciclos, e desenvolveu-se numa turma do 4.º ano do Ensino Básico. A investigação insere-se na área curricular de Cidadania e Desenvolvimento, com foco no Domínio da Educação Sexual. Definiu-se como questão orientadora: De que forma a consciencialização das crianças, relativamente à Educação Sexual, pode ser desenvolvida no 1.º ciclo do Ensino Básico?Neste estudo optou-se por uma abordagem qualitativa centrada na investigação sobre a prática, permitindo refletir criticamente sobre a atuação profissional em contexto real de sala de aula e compreender se as atividades pedagógicas desenvolvidas - focadas na igualdade de género, na gestão emocional e na privacidade/consentimento - contribuem para a desconstrução de estereótipos e promoção de valores de respeito e diversidade. Os resultados obtidos revelam progressos no que diz respeito à desconstrução de estereótipos de género e na afirmação de valores de igualdade e respeito entre as crianças, nomeadamente no respeito ao seu corpo e aos dos outros. Conclui-se que, mesmo no 1.º ciclo, atividades lúdicas cuidadosamente planeadas despertam uma consciência crítica em torno da educação sexual. No âmbito da prática docente, revelou-se que articular momentos individuais e coletivos, mediados de forma intencional, potencializa aprendizagens profundas e gera contributos essenciais para futuras intervenções pedagógicas orientadas para a formação de cidadãos reflexivos, igualitários e inclusivos.
Comportamentos Aditivos aos 18 anos - Inquérito aos Jovens Participantes no Dia da Defesa Nacional 2024: Consumos de Substâncias Psicoativas
Publication . Carapinha, Ludmila; Calado, Vasco; Neto, Helena; ICAD
O inquérito sobre comportamentos aditivos aplicado aos jovens participantes no Dia da Defesa Nacional teve a sua edição nacional em 2015, sendo o presente estudo resultante da nona edição do mesmo.
Nota Editorial da Politeia – Revista Portuguesa de Ciências Policiais (Ano XXII de 2025)
Publication . Marta, Rui Manuel Álvaro; Machado, Paulo
O primeiro trimestre de 2025 trouxe a confirmação que o ICPOL se mantém como uma Unidade de Investigação classificada pela FCT com «Muito Bom» para o período de 2025 a 2029.
Pela segunda vez (a primeira foi referente ao período de 2018-2024), esta avaliação, efetuada por um Painel internacional de avaliadores, atribui a este Centro de Estudos a responsabilidade de prosseguir o seu objetivo maior: contribuir para o desenvolvimento das Ciências Policiais em Portugal. Esse tem sido o desiderato desde a sua criação, em 2004. Significa, por isso, que há cerca de vinte anos que se desenvolvem estudos científicos e outras atividades conexas, acervo parcialmente dado à estampa através desta Revista Portuguesa de Ciências Policiais, denominada por POLITEIA.
Politeia, em grego Πολιτεία, é uma palavra polissémica, que gostamos de tomar como sinónimo de comunidade organizada, com as suas leis, costumes e instituições. Este é muito o sentido que atribuímos à comunidade formada por aqueles que contribuem, escrevendo aqui e noutros fora científicos, e de muitos outros que, pelo interesse nas matérias e participação nas iniciativas, por exemplo lendo a POLITEIA, se aproximam do que poderemos designar por um público-alvo das Ciências Policiais (profissionais de polícia, professores, investigadores de várias áreas científicas).
Esta Revista é, assim, um ponto de encontro! Longe de ser casual ou aleatória, ela terá, cada vez mais, que corresponder a um espaço físico (e desmaterializado através do seu Repositório online) alimentado por uma agenda de conhecimento, cuja iniciativa parte de cada um dos proponentes-autores de artigos, mas cuja validação reside, como sempre foi, na avaliação cega por pares (double-blind review).
Precisamente, essa foi outra das avaliações que teve lugar realizada, recentemente, pelo Painel internacional de avaliadores, e que ditou a aprovação de uma Agenda para 2025-2029, designada por Plano Estratégico de Atividades. A Revista será um dos instrumentos fundamentais para que se possa consolidar essa Agenda, e cada Número da Revista deve procurar representar a maior pluralidade possível que as Ciências Policiais encerram. Entre nós, escolhemos, e queremos manter, três grandes leitmotivs, cada um deles encerrando uma miríade de temas e problemas, que se separam entre si num estado conceptual puro, mas que se influenciam reciprocamente (como as setas da figura deixam entender) e muitas vezes se interpenetram.
Não é, por conseguinte, uma Agenda fechada, dogmática, mas força-nos a clarificar prioridades, identificar corpus significantes (campos científicos, segundo Bourdieu) e objetivos claros. Significantes porque, por definição, um corpus subentende uma base (objeto formal e material), sugere questões ou problemas de pesquisa, e pode criar uma identidade entre aqueles que o comungam.
A composição deste Número XXII, referente ao ano de 2025, reflete a pluralidade temática aludida anteriormente. A Ciência Política (pela mão de Sérgio Fernandes), a História (com o cunho de Eurico Gomes Dias), a Psicologia (através do trabalho da equipa titulada, neste artigo, por Ana Patrão), a Ciência Jurídica (com o contributo de João Gíria), a Demografia Política e as Relações Internacionais (pelo texto de Rui Reis), a Sociologia (com o trabalho de Paulo Machado), dão corpo a contributos para umas Ciências Policiais multidisciplinares, beneficiando do aporte de várias ciências para o conhecimento de temas e problemas que interessam à nossa comunidade.
Este é, por conseguinte, o serviço público que queremos afirmar com a publicação anual da POLITEIA, cientes e orgulhosos por sabermos que os seus leitores se vão encontrando nos quatro cantos do Mundo, e muito especialmente nas latitudes e longitudes onde se fala e compreende a língua portuguesa.
Rui Marta
Subintendente da PSP. Doutor em Relações Internacionais, Geopolítica e Geoeconomia
Paulo Machado
Doutor em Sociologia
Coordenador Científico do ICPOL
Lusobra Artes: um grito pela arte independente
Publication . Silva, Thayna Bressan da; Lamy, Sónia; Lemos, Anuschka Reichmann
Esse documento propõe e apresenta o desenvolvimento e concretização de um
veículo de comunicação experimental voltado à divulgação de artistas independentes -
sobretudo do Brasil e de Portugal -, sendo uma plataforma que funciona num formato híbrido
entre uma revista online e um portal. O projeto é intitulado LusoBra Artes e consiste em um
site em que são publicados conteúdos multimidiáticos sobre trabalhos artísticos não
atrelados ao mercado formal, além de contar nessa primeira edição com uma versão
impressa. Os conteúdos expostos nesse veículo de publicação independente foram em sua
maioria enviados para a redação, sendo alguns dos textos adaptados e outros publicados na
íntegra, já que o projeto se propõe funcionar com o formato de conteúdo colaborativo. Além
disso, esse trabalho busca também uma reflexão sobre o modo que o ciberespaço pode ser
utilizado como forma de acesso e democratização da arte levando em consideração todo o
levantamento teórico realizado.
Caderno Informativo: Edições do ISCPSI/ICPOL
Publication . Almeida, Luís Miguel Faria de
O Centro de Documentação e Informação (ISCPSI/ICPOL), e Biblioteca da PSP, é o órgão responsável pela divulgação e comercialização dos recursos bibliográficos editados pelo ISCPSI/ICPOL.
Os Cadernos Informativos têm como finalidade dar a conhecer o património bibliográfico produzido desde os tempos da então Escola Superior de Polícia, até aos dias de hoje, e que se encontra cuidadosamente preservado, mas ao mesmo tempo acessível, no Centro de Documentação e Informação (ISCPSI/ICPOL), e Biblioteca da PSP.