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Advisor(s)
Abstract(s)
De acordo com o metabolismo hepático, os xenobióticos e respetivos metabolitos sofrem excreção biliar
ou uma possível circulação entero-hepática. Assim, a bílis pode constituir um reservatório de substâncias
metabolizadas e excretadas pelo fígado, sendo considerada uma matriz alternativa viável na análise de
drogas de abuso. No entanto, são escassos os estudos que se encontram publicados na literatura sobre a
sua utilização recorrendo às metodologias analíticas de triagem por imunoensaios seguida de confirmação
por cromatografia de gases – espectrometria de massas (GC-MS). O objetivo deste trabalho foi
desenvolver um método de confirmação de opiáceos em amostras de bílis por GC-MS após triagem por
imunoensaios.
A preparação das amostras foi realizada de acordo com as metodologias analíticas validadas e usadas na
rotina do Serviço de Química e Toxicologia Forenses da Delegação do Centro do Instituto Nacional de
Medicina Legal e Ciências Forenses, I.P. para a análise de opiáceos em sangue: triagem por imunoensaios,
seguida de precipitação proteica, extração dos analitos com colunas Oasis® MCX (3 mL, 60 mg),
derivatização por microondas dos extratos secos obtidos (MSTFA/5% TMCS, 90 segundos) e, posterior
confirmação dos analitos presentes por GC-MS.
Em todos os casos de triagem positiva para opiáceos, foi possível detetar e confirmar por GC-MS os
analitos morfina, codeína e 6-acetilmorfina, com limites de deteção de 10 ng/mL.
O método desenvolvido demonstrou ser útil para a confirmação de opiáceos em bílis por GC-MS, após
triagem positiva pela técnica de imunoensaios enzimáticos, sobretudo quando a disponibilidade da matriz
postmortem é determinada pelo caso sob investigação.
Description
Comunicação oral apresentada no 13º Encontro Nacional de Cromatografia, Lisboa, 17-19 dezembro, 2023.
Keywords
Bílis Opiáceos GC/MS Imunoensaios Validação metodologias analíticas Toxicologia Forense