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Evolução analítica no Serviço de Química e Toxicologia Forenses. Os últimos 20 anos

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A capacidade de um laboratório forense para responder adequadamente às solicitações analíticas que lhe são dirigidas depende não apenas da qualificação dos seus recursos humanos, mas, também, em larga medida, da tecnologia disponível. É por isso da maior importância que os laboratórios disponham de equipamentos analíticos adequados aos desafios e solicitações atuais, o que inclui a deteção de fármacos recentes, presentes nas amostras biológicas em concentrações cada vez menores, ou a deteção de novas substâncias psicoativas. Estes requisitos surgem intimamente ligados à necessidade de a resposta analítica ser alcançada em prazos curtos, mesmo quando o laboratório está confrontado com um elevado número de amostras, com benefício para a Justiça e para os cidadãos que aguardam tais resultados. Nos últimos 20 anos, e em particular durante a última década, o Serviço de Química e Toxicologia Forenses procurou adaptar-se a esta realidade, promovendo uma transição tecnológica que tem vindo a evidenciar ser capaz de responder aos atuais desafios. Esta transição, com particular ênfase na utilização de métodos hifenados que utilizam a cromatografia líquida e a espectrometria de massa, permitiu a introdução de melhorias significativas. Merecem um particular destaque aspetos como a utilização de métodos analíticos capazes de efetuar a deteção simultânea de um elevado número de substâncias com interesse toxicológico e, não menos importante, utilizando menores quantidades de amostra. Esta nova realidade, associada a uma simplificação do processamento das amostras biológicas, tem permitido alcançar notáveis progressos não apenas no número e tipo de substâncias pesquisadas, mas também pela redução de custos e menor impacto negativo para o ambiente. Contudo importa referir que em alguns casos, a maior complexidade de utilização dos equipamentos e o facto de se efetuar a pesquisa simultânea de muitos fármacos, drogas de abuso e outras substâncias com interesse toxicológico obriga, da parte dos colaboradores, à dedicação de mais tempo ao tratamento dos dados analíticos recolhidos. O objetivo deste trabalho consiste em apresentar a evolução tecnológica do Serviço de Química e Toxicologia Forenses ao longo dos últimos 20 anos, com natural ênfase na forma como esta se refletiu na melhoria do seu desempenho, sem deixar, contudo, de identificar as limitações que ainda se mantêm e os desafios que representa.

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Comunicação Oral apresentada no 22º Congresso Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, 17-19 de outubro de 2024, Estoril, Portugal

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GC-MS LC-MSMS LC-QToF

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