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A institucionalização de crianças e jovens e processos de definição identitária: o caso de três acolhimentos residenciais
datacite.subject.fos | Ciências Sociais | pt_PT |
dc.contributor.advisor | Almeida, Sidalina | |
dc.contributor.author | Gonçalves, Patrícia Sofia Correia | |
dc.date.accessioned | 2020-07-13T10:38:13Z | |
dc.date.available | 2020-07-13T10:38:13Z | |
dc.date.issued | 2020-05 | |
dc.date.submitted | 2020-04 | |
dc.description.abstract | Atualmente, as casas de acolhimentos estão cada vez mais preparadas para acolher crianças e jovens, isto no que diz respeito às condições físicas. Efetivamente, há cada vez mais uma preocupação em criar para estas crianças e jovens um ambiente em que se sintam seguras, em que tenham a alimentação, o alojamento, a higiene, o vestuário e cuidados de saúde assegurados. Porém, se o acolhimento residencial se restringir apenas aos cuidados básicos, não atendendo ao estabelecimento de laços afetivos e emocionais, o que será feito do desenvolvimento cognitivo e emocional destas crianças e jovens acolhidas? Será que o ambiente institucional se constitui num potenciador da requalificação identitária? Com base neste questionamento, o estudo efetuado foca-se essencialmente na importância de adultos significativos, dentro da casa de acolhimento, nomeadamente do gestor de caso, dando o devido valor às suas relações de vinculação com as crianças/jovens, no processo de (re)construção saudável da identidade. De facto, pode-se afirmar que este é o maior desafio do acolhimento residencial. Nem todo o crescimento infantil está comprometido se forem dadas às crianças condições para que estas acreditem nas suas capacidades. O facto de uma criança nascer numa família com determinadas problemáticas não significa que o seu futuro tenha que ser prejudicado. Tal como Erikson preconiza, um conflito por mais que não esteja resolvido, pode vir a sê-lo em qualquer uma das fases de desenvolvimento, desde que haja as devidas condições para que tal possa acontecer. Quando se fala de crianças e jovens acolhidas, há que ter consciência que as suas histórias de vida foram marcadas por ruturas e muito sofrimento, sendo notório as suas dificuldades de definição identitária positiva. Às vezes, o esforço que estas fazem para mostrar o seu valor é provavelmente maior do que o de outra criança com história de vida mais favorável. No entanto, auxiliar estas crianças/jovens nem sempre é uma tarefa fácil, pois utilizam o seu mecanismo de defesa, parecendo não precisar de ajuda ou desconhecendo a esperança, todavia cabe à casa de acolhimento, bem como às figuras de referência criar um ambiente social e relações simbólicas potenciadoras de requalificação identitária, permitindo trabalhar com estas crianças/jovens no sentido de melhorar a sua autoestima, gerando sentimentos satisfatórios e levando-as acreditar no seu verdadeiro valor. | pt_PT |
dc.identifier.tid | 202531007 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.26/32900 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.subject | Vinculação | pt_PT |
dc.subject | Identidade | pt_PT |
dc.subject | Comunicação | pt_PT |
dc.subject | Gestor de Caso | pt_PT |
dc.subject | Ressocialização | pt_PT |
dc.title | A institucionalização de crianças e jovens e processos de definição identitária: o caso de três acolhimentos residenciais | pt_PT |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
thesis.degree.grantor | Instituto Superior de Serviço Social do Porto |
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- A institucionalização de crianças e jovens e processos de definição identitária