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- A inteligência artificial na 4ª revolução industrial e os desafios à global governancePublication . Gandra, NunoA Inteligência Artificial tornou-se no novo motor da quarta revolução industrial para o desenvolvimento económico e social, trazendo oportunidades relevantes em domínios como a medicina e saúde, educação, transporte, sustentabilidade ambiental, entre outros. Os riscos, no entanto, também se apresentam, como potencialmente perigosos por se tratar de uma tecnologia disruptiva capaz de afetar os governos, a segurança económica, a estabilidade social e até a global governance; podendo contribuir para gerar alterações na estrutura do emprego, condicionar a lei e a ética social, violar a privacidade pessoal, desafiar as relações internacionais, de entre outras influências possíveis. A Inteligência Artificial promete contribuir para remodelar muito significativamente a ordem global, tal como a conhecemos, sobretudo desde o final da Guerra Fria. Considerando que a competição entre os sistemas político-sociais comunistas, fascistas e demo-liberais definiram grande parte do século XX, a grande questão que se coloca é saber como poderá a competição entre a democracia liberal digital e o autoritarismo digital definir e moldar o século XXI e em que termos. No tempo presente, considera-se determinante deter um olhar crítico sobre os efeitos desta nova tecnologia - que já influencia atores e políticas internacionais –, assim como discutir os interesses estratégicos, políticos e económicos a ela associados. No mesmo sentido, e uma vez que o desenvolvimento da Inteligência Artificial está a ser considerado como o principal componente de estratégias estatais, que têm como objetivo central o aumento da competitividade e da segurança nacional, importa, igualmente, ponderar os meios e os instrumentos que melhor possam garantir o seu uso para fins genericamente considerados benéficos.
- Projeto conceptual de uma aeronave pequena de baixo custo para aplicação em controlo cooperativoPublication . Silva, RafaelTendo como objetivo principal a busca por uma estrutura capaz de satisfazer as necessidades previstas para o desenvolvimento do controlo cooperativo, integrado no plano de Investigação e Desenvolvimento do Centro de Investigação da Academia da Força Aérea, encontra-se na presente dissertação um modelo de aeronave proposto e validado. Após serem salientados os requisitos essenciais ao sistema de controlo cooperativo, é apresentado um tipo de arquitetura do qual se destacam os sistemas de voo associados à mesma. Deste modo, após dimensionar o corpo onde estarão presentes os sistemas, opta-se por um design estrutural de asa voadora, em espuma, com uma caixa central fabricada através de manufatura aditiva. Através de uma comparação com outros modelos idênticos e métodos analíticos para valores de carga alar e power loading, desenvolve-se um modelo computacional da aeronave final, justificando os perfis alares a utilizar na sua elaboração. O modelo final desenvolvido é caraterizado por um design de asa voadora, com peso à descolagem de 1,2 kg e uma envergadura de 1 m. Este modelo é validado através de uma ferramenta computacional, executando-se uma caraterização aerodinâmica e uma análise de estabilidade. Posteriormente, é desenvolvido um modelo à escala de 1/1,25 para ser utilizado no túnel aerodinâmico. Os dados obtidos são comparados com a simulação computacional, validando a aeronave segundo este método. Finalmente, é desenvolvido um protótipo real do modelo sujeitando-o a ensaios em voo por forma a ser validado através de um método prático. Esta dissertação satisfaz assim a necessidade da estrutura propondo uma aeronave de construção rápida, baixo custo e capaz de responder às necessidades de um controlo cooperativo, validada segundo uma análise teórica, computacional com base no XFLR5, experimental através do túnel aerodinâmico e prática através de ensaios em voo.
- Unveiling Madeira’s destination image and representations through Virtual Museum of Tourism (MUVITUR)®Publication . Aurindo, Maria José; Machado, ConceiçãoThis article intends to demonstrate the importance of the existence of an aggregating platform for digital content, as is the case of MUVITUR – Virtual Museum of Tourism, for the research in tourism and also to assess its potential. Aiming to track the history of Madeira’s destination image, this paper also searches to contribute to the study of the ‘Atlantic Pearl’ distinctive features for promotional purposes throughout seventy years. For this purpose, the authors did an integrated search aiming to find and study the retrieved results of promotional visual materials edited during the twentieth century, focusing on Madeira Island, as an example of the potentialities of the Muvitur database. With this research, we can conclude that tourism marketing strategies seem to have succeeded to consolidate Madeira’s destination image focused on its distinctiveness. Digital objects gathered in such searchable thematic databases, with a diversity of content providers, can play a crucial role in the history of tourism and leisure, allowing us, at the same time, to know how Madeira represented the destination for promotional aims.
- Covid-19 e a gestão de crises : um novo pradigma?Publication . Carreiras, Helena; Opitz, Anja; Rodrigues, Carlos Coutinho; Faleg, Giovanni; Costa, José Duarte da; Elias, Luis; Lapão, Luis Velez; Ribeiro, Manuel João; Serronha, Marco; Pirozzi, NicolettaComplexidade, Entropia, Incerteza, Intermitência, Exponencialidade. Eis alguns conceitos que têm sido utilizados para caracterizar a crise que vivemos. Neste IDN Brief quisemos perceber em que medida esta situação desafia o atual paradigma da Gestão de Crises a nível internacional, europeu e nacional. Reunimos perspetivas variadas sobre o papel e desempenho dos sistemas de planeamento civil e de emergência e de proteção civil, a coordenação entre atores, o lugar dos cidadãos e da sociedade civil, os ajustamentos necessários para desenvolver resiliência e as lições que se vislumbram para o futuro.
- COVID-19 – como fica a Defesa Europeia?Publication . Carreiras, Helena; Vasconcelos, Álvaro; Xavier, Ana Isabel; Brandão, Ana Paula; Lopes, António Figueiredo; Nunes, Isabel Ferreira; Pereira, José Costa; Biscop, SvenNeste IDN Brief questionámos diversos especialistas sobre o possível impacto da pandemia nas dinâmicas da Defesa Europeia. Num momento em que se encontram em curso diversas iniciativas visando o seu desenvolvimento, em que medida vem esta crise alterar os dados do jogo? Abrirá oportunidades, imporá constrangimentos ou questionará fatalmente alguns dos objetivos da nova agenda da Defesa Europeia? Os contributos aqui reunidos proporcionam reflexões sobre temas tão relevantes como o impacto da pandemia nas missões europeias em curso, o peso relativo da questão orçamental e o Fundo Europeu de Defesa, o empenhamento político dos Estados, a relação da Europa com outros parceiros face a conceitos como o de autonomia estratégica, ou a viabilidade de escolhas a fazer e caminhos a prosseguir.
- A inovação como desafio europeu: o financiamento privado enquanto fator determinante para a competitividade europeiaPublication . Curto, DiogoUm olhar sobre o estado da inovação europeia e do seu financiamento, em pleno século XXI, apresenta-se como um desafio, simultaneamente, pertinente e aliciante pelo importante contributo que a inovação desempenha na competitividade da União Europeia no âmbito das suas Relações Internacionais. Este é atualmente um tema fulcral para o desenvolvimento dos Estados, afirmação da sua competitividade e um fator representativo da sua soberania e poder. Integrada no plano estratégico europeu, a inovação é um instrumento cada vez mais relevante, afirmando-se como o verdadeiro fator que pode fazer da UE um ator global mais forte e competitivo nas Relações Internacionais do século XXI. Esta dissertação tem por objetivo estudar o impacto e relevância do financiamento privado, e capital de risco associado, no desenvolvimento da inovação europeia, procurando determinar se a atual Política de Inovação da UE está adequada às necessidades e objetivos europeus em matéria de competitividade mundial. Para melhor análise, recorreu-se a uma metodologia qualitativa com carácter descritivo e dedutivo. Simultaneamente, analisaram-se os resultados provenientes da implementação da atual Política de Inovação da União Europeia que demonstraram uma fraca prestação da inovação europeia no quadro global em variadíssimas frentes, sustentada pela vasta maioria dos indicadores analisados, demonstrando uma adaptação comprometida e desadequada da atual política ao mercado e às necessidades das empresas mais inovadoras. Igual resultado foi obtido ao comparar a União Europeia e os seus pares a nível internacional, quanto a financiamento privado e capital de risco disponíveis, cujos benefícios e vantagens são ainda incertezas ténues que mereceram análises detalhadas ao longo da dissertação. A inovação como desafio europeu é a premissa inicial que alerta para a existência de uma condicionante que afeta o desempenho, atual e futuro, da inovação europeia, realidade que compromete o seu desenvolvimento e implementação, com efeitos subsequentes na competitividade da União Europeia no cenário global. No contexto europeu, é necessário tomar consciência do problema e atuar eficazmente alterando o paradigma atual, exageradamente dependente de financiamento público, que originou a acentuada lacuna de financiamento privado que seria benéfico, e até essencial, colmatar. Efetivamente, o papel do financiamento privado, consideravelmente mais dinâmico, dada a sua origem privada naturalmente mais propensa ao risco, revela-se preponderante para o sucesso e competitividade das start-ups e empresas europeias diretamente responsáveis pela inovação e criatividade na União Europeia. Sustentadas por múltiplos indicadores de inovação, as contribuições do estudo para a literatura corroboram a evidente desadequação da atual Política de Inovação da União Europeia, indicando uma necessária e urgente reforma que englobe e priorize o financiamento privado, atraindo investidores, para que possa usufruir e beneficiar do inerente dinamismo associado à iniciativa privada. Por último, são apresentadas as propostas para estudos futuros nesta área.
- Development of a F.W.M.A.V. with livestreaming capabilitiesPublication . Raminhos, Gonçalo
- A carreira em progressão horizontal: avaliando as âncoras de carreira dos Pilotos Aviadores da Força Aérea PortuguesaPublication . Dias, PedroEste trabalho de investigação teve como principal objetivo identificar o perfil de âncoras de carreira dos Oficiais Pilotos Aviadores da Força Aérea Portuguesa e verificar como é que o mesmo varia em função da situação pessoal/familiar e profissional do piloto. Simultaneamente foi averiguado a existência de relações destas âncoras com a carreira em progressão horizontal. A amostra deste estudo, recolhida por conveniência, é composta por 72 indivíduos, correspondente a 38,3% da população-alvo existente. Quanto à recolha de dados, foi seguida uma metodologia quantitativamente mista, utilizando um inquérito por questionário para a obtenção destes. O instrumento utilizado baseia-se no Career Orientations Inventory, desenvolvido por Schein (1990), tendo este sido adaptado para melhor se ajustar ao contexto militar. Para o tratamento dos dados quantitativos foi utilizado o programa estatístico SPSS e realizada uma análise de conteúdo às perguntas qualitativas existentes. Foi concluído que as âncoras Estilo de Vida e Competência Técnica/Funcional são as que se encontram mais desenvolvidas, sendo a Competência de Gestão a âncora com os valores inferiores. Verificaram-se diferenças significativas consoante fatores demográficos, como a idade, o estado civil e o número de descendentes, e fatores profissionais, como a qualificação, o número de horas de voo bem como a duração do empenhamento em destacamentos nacionais e missões internacionais. Adicionalmente comprovou-se a existência de correlações com a carreira em progressão horizontal, proporcionadora de um alinhamento com o recente conceito de carreiras Proteanas. As contribuições do estudo reforçam a importância da valorização dos Recursos Humanos, identificados como o principal recurso estratégico das organizações. Deste modo, a identificação das âncoras de carreira dos seus colaboradores constitui-se como uma importante ferramenta de gestão para a aplicação de medidas mais ajustadas, tendo como intuito o alcance de melhores resultados e elevados níveis de satisfação. Finalmente, são apresentadas as limitações encontradas no decorrer do presente estudo assim como sugestões para investigações futuras.
- Os valores humanos no ensino superior militar: estudo comparativo entre os ramos das Forças ArmadasPublication . Pires, JoãoEsta investigação tem como principal objetivo identificar o perfil médio de valores humanos evidenciado nos alunos das Escolas Militares de Ensino Superior e verificar quais as variações observadas quando comparados os alunos das três instituições. A amostra deste estudo, recolhida por conveniência é constituída por 386 indivíduos, o que corresponde a aproximadamente 47,7% da população-alvo. A recolha de dados seguiu uma metodologia quantitativa, recorrendo a um inquérito por questionário para obtenção dos mesmos. O instrumento utilizado para este estudo foi a Escala de Valores de Schwartz (2003) e recorreu-se ao programa estatístico SPSS para tratamento dos dados quantitativos. Concluiu-se que os alunos das três instituições revelam níveis de valores que são, de um modo geral, semelhantes, demonstrando uma prevalência dos valores de Autotranscendência, representativos de indivíduos que demonstram preocupação pelo bem de outros, em particular aqueles de quem são próximos, e que consideram as consequências das suas ações perante os mesmos. Estes valores foram demonstrados em maior significância do que os de Autopromoção, que se associam à valorização do sucesso pessoal e do poder. Verificou-se também uma predisposição dos alunos para a novos desafios e independência, em maior proporção do que uma ideologia tradicionalista de conservação dos status quo. O estudo contribui para a literatura ao identificar o perfil de valores humanos associado aos alunos militares de ensino superior, permitindo que estes resultados possam ser utilizados como ferramenta de gestão por parte dos órgãos decisores. Na parte final deste trabalho, são apresentadas as limitações a que a investigação foi sujeita e recomendações para investigações futuras.
- O futuro político da União Europeia no domínio militar: a cooperação estruturada permanente como o melhor instrumento para atingir a autonomia estratégicaPublication . Mendes, JoãoEsta dissertação insere-se no debate atualmente em curso sobre a construção de uma União Europeia da Defesa, um tema muito relevante, pois a segurança e a defesa são indispensáveis para a sobrevivência do modo de vida dos europeus. Partindo da premissa de que a Cooperação Estruturada Permanente (CEP) é um instrumento vital para colmatar as ameaças e desafios emergentes, para fortalecer a União Europeia (UE) e para dotá-la de capacidades no âmbito da segurança e defesa, a dissertação analisa e explicita os argumentos que defendem a CEP como o melhor instrumento para atingir a autonomia estratégica. Neste sentido, são analisados: a evolução da UE no domínio militar e o percurso realizado no desenvolvimento de capacidades até ao final do ano de 2019; o conceito de autonomia estratégica; o contexto em que surgiu a CEP na UE, assim como a sua constituição e as características que evidenciam o seu enorme potencial; as possíveis formas de otimizar o funcionamento da CEP e os benefícios da CEP para a NATO, EUA e UE. Ao longo da investigação estiveram sempre presentes os debates e as tensões entre os Estados-membros, no que diz respeito à concretização da Europa da Defesa, prevalecendo até hoje a lógica da cooperação intergovernamental, onde a CEP também se inclui. A dissertação conclui que a CEP, pela forma como está concebida e construída, assim como as características que a definem, é o melhor instrumento para alcançar a autonomia estratégica da UE. Mais, ela representa um ponto de viragem na UE porque, para além de constituir um elemento decisivo para o desenvolvimento de capacidades conjuntas, contribuirá também para o desenvolvimento de entendimentos e vontades comuns, facilitando a coesão entre os Estados-membros. Conclui-se que a CEP depende do bom funcionamento, da articulação e da coerência de outros instrumentos e mecanismos da UE e que carece de um constante melhoramento e investimento por parte dos Estados-membros, contribuindo, sem dúvida, para o fortalecimento do projeto europeu, sendo também uma mais-valia quer para a NATO, quer para os EUA.