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  • The link between cognitive state and general self-esteem among institutionalized elderly persons: can health condition serve as a mediating factor?
    Publication . Imaginário, Cristina; Rocha, Magda; Machado, Paulo Alexandre Puga; Antunes, Cristina; Martins, Teresa
    Objetivo: testar se a condição de saúde da pessoa idosa é mediadora na associação entre o estado cognitivo e a autoestima global de idosos institucionalizados. Método: estudo de natureza quantitativa, transversal do tipo correlacional, recorreu à análise de caminhos. Na recolha de dados utilizaram-se as versões portuguesas dos seguintes instrumentos: Mini-Mental State Examination, Tinetti Performance Oriented Mobility Assessement, Miniavaliação Nutricional e a Rosenberg Self-Esteem Scale. Resultados: a amostra foi constituída por 312 idosos de ambos os gêneros (112 homens e 200 mulheres), com média etária de 83,39 (+7,09) anos. A maioria dos idosos eram viúvos, com baixa escolaridade, institucionalizados em Equipamentos Residenciais para Pessoas Idosas em média há 54,60 (+51,69) meses. Não se confirmou a mediação da condição de saúde na associação entre estado cognitivo e autoestima nos idosos. Contudo, a análise da decomposição dos efeitos indicou a existência de um efeito significativo indireto do estado cognitivo na autoestima e na condição de saúde. O efeito total do estado cognitivo na condição de saúde dos idosos é significativo, positivo e direto. Conclusão: os resultados desse estudo permitem-nos afirmar que as alterações cognitivas podem afetar o estado nutricional e o equilíbrio corporal dos idosos institucionalizados.
  • Atividades de vida diária como preditores do estado cognitivo em idosos institucionalizados
    Publication . Imaginário, Cristina; Machado, Paulo Alexandre Puga; Rocha, Magda; Antunes, Cristina; Martins, Teresa
    CONTEXTO: Partimos do pressuposto que a preservação do desempenho das atividades básicas e instrumentais de vida diária em idosos institucionalizados contribui para a potenciação e conservação da função cognitiva. OBJETIVOS: Avaliar se a capacidade funcional para as atividades de vida diária prediz a função cognitiva dos idosos institucionalizados em Equipamentos Residenciais. MÉTODOS: Estudo transversal correlacional preditivo, com recurso a amostra aleatória simples constituída por 475 sujeitos. Instrumentos: Mini-Mental State Examination (Guerreiro et al., 1994); Índice de Barthel (Araújo, Ribeiro, Oliveira e Pinto, 2007) e Escala de Lawton & Brody (Araújo, Ribeiro, Oliveira, Pinto e Martins, 2008). RESULTADOS: Os idosos que residem nas instituições residenciais são maioritariamente do género feminino, com idades compreendidas entre 65 e 104 anos (M = 83,94, DP = 7,21), na maioria viúvos e analfabetos. O modelo de regressão múltipla sugere que as atividades básicas e instrumentais de vida diária explicam cerca de 49% da variância existente do estado mental dos idosos. Verificou-se que as atividades instrumentais de vida diária correspondem ao preditor com maior peso, embora a contribuição das atividades básicas de vida diária seja também, estatisticamente, significativa para o modelo. CONCLUSÕES: O modelo sugere que a manutenção da execução das atividades de vida diária beneficia o estado cognitivo nestes utentes. Através de intervenções de estimulação motora e social, os idosos poderão preservar a sua autonomia na realização de atividades de vida diária, que por sua vez potenciam uma maior saúde mental, melhor bem-estar e maior autoestima.