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Objetivo: testar se a condição de saúde da pessoa idosa é mediadora na associação entre o
estado cognitivo e a autoestima global de idosos institucionalizados. Método: estudo de
natureza quantitativa, transversal do tipo correlacional, recorreu à análise de caminhos.
Na recolha de dados utilizaram-se as versões portuguesas dos seguintes instrumentos:
Mini-Mental State Examination, Tinetti Performance Oriented Mobility Assessement, Miniavaliação
Nutricional e a Rosenberg Self-Esteem Scale. Resultados: a amostra foi constituída por 312 idosos
de ambos os gêneros (112 homens e 200 mulheres), com média etária de 83,39 (+7,09)
anos. A maioria dos idosos eram viúvos, com baixa escolaridade, institucionalizados em
Equipamentos Residenciais para Pessoas Idosas em média há 54,60 (+51,69) meses. Não
se confirmou a mediação da condição de saúde na associação entre estado cognitivo
e autoestima nos idosos. Contudo, a análise da decomposição dos efeitos indicou a
existência de um efeito significativo indireto do estado cognitivo na autoestima e na
condição de saúde. O efeito total do estado cognitivo na condição de saúde dos idosos
é significativo, positivo e direto. Conclusão: os resultados desse estudo permitem-nos
afirmar que as alterações cognitivas podem afetar o estado nutricional e o equilíbrio
corporal dos idosos institucionalizados.
Description
Keywords
Autoestima Idosos institucionalizados Estado Cognitivo Condição de saúde
Citation
Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., 2018; 21(4): 471-478
Publisher
Universidade do Estado do Rio Janeiro