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CONTEXTO: Partimos do pressuposto que a preservação do desempenho das atividades básicas e instrumentais de vida diária em idosos
institucionalizados contribui para a potenciação e conservação da função cognitiva.
OBJETIVOS: Avaliar se a capacidade funcional para as atividades de vida diária prediz a função cognitiva dos idosos institucionalizados em
Equipamentos Residenciais.
MÉTODOS: Estudo transversal correlacional preditivo, com recurso a amostra aleatória simples constituída por 475 sujeitos. Instrumentos:
Mini-Mental State Examination (Guerreiro et al., 1994); Índice de Barthel (Araújo, Ribeiro, Oliveira e Pinto, 2007) e Escala de Lawton &
Brody (Araújo, Ribeiro, Oliveira, Pinto e Martins, 2008).
RESULTADOS: Os idosos que residem nas instituições residenciais são maioritariamente do género feminino, com idades compreendidas
entre 65 e 104 anos (M = 83,94, DP = 7,21), na maioria viúvos e analfabetos. O modelo de regressão múltipla sugere que as atividades básicas
e instrumentais de vida diária explicam cerca de 49% da variância existente do estado mental dos idosos. Verificou-se que as atividades
instrumentais de vida diária correspondem ao preditor com maior peso, embora a contribuição das atividades básicas de vida diária seja
também, estatisticamente, significativa para o modelo.
CONCLUSÕES: O modelo sugere que a manutenção da execução das atividades de vida diária beneficia o estado cognitivo nestes utentes.
Através de intervenções de estimulação motora e social, os idosos poderão preservar a sua autonomia na realização de atividades de vida
diária, que por sua vez potenciam uma maior saúde mental, melhor bem-estar e maior autoestima.
Description
Keywords
Atividades básicas de vida diária Estado cognitivo Idosos institucionalizados
Citation
Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, Nº 18 (DEZ.,2017): 37-43
Publisher
Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental