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Vaz Carneiro, António

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  • Hábitos de pesquisa e autoperceção de competências de literacia da informação dos estudantes de medicina : um estudo-piloto
    Publication . Henriques, Susana; Vaz Carneiro, António; Madruga, Carolina; Patrício, Madalena
    Introdução: A informação de saúde e as exigências da medicina baseada na evidência constituem um desafio para docentes, estudantes e clínicos no que respeita à recuperação, gestão e aplicação ética da informação. O desenvolvimento de competências em literacia da informação (LI), desde os primeiros anos da formação médica, é reconhecido internacionalmente como promotor do sentido crítico dos estudantes, potenciando maior autonomia e capacitação académica, profissional e social. Com o objetivo de desenvolver estas competências, o Departamento de Educação Médica (DEM) da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL), em colaboração com a Acta Médica Student Portugal (AMP-S), ofereceu aos estudantes do Mestrado Integrado em Medicina (MIM) o workshop BASES DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA (HANDS ON), no contexto das 1ªs Jornadas de Investigação Médica DEM/AMP-S. Objetivo: O principal objetivo deste estudo piloto é identificar os hábitos de pesquisa e autoperceção dos estudantes da FMUL quanto às suas competências LI. Método: Workshop prático para desenvolvimento de competências LI, com a duração de duas horas, assegurado por uma bibliotecária em colaboração com o DEM. O programa de formação baseou-se nos critérios da IL Framework. Para identificar os hábitos de pesquisa, a autoperceção quanto às competências LI e a evolução de ambos após a formação foi solicitado a cada estudante o preenchimento de dois questionários online (pré e pós-formação). Resultados: Considerando o caráter voluntário do workshop e o horário em que decorreu (18-20h), a adesão (71 estudantes) superou as expectativas, tendo sido necessárias quatro sessões extra, adequando o número de estudantes inscritos à capacidade da sala de formação. Da análise das respostas recolhidas verifica-se que a frequência de formação em LI alterou os hábitos de pesquisa dos estudantes de medicina, tornando-os mais autónomos e confiantes. Após a formação aumenta a confiança para encontrar rapidamente resposta para questões clínicas, diminuem as dificuldades em identificar o(s) recurso(s) mais adequado(s) à necessidade de informação e desenhar/aplicar uma estratégia de pesquisa. A capacidade de localizar, avaliar, gerir e aplicar a informação de saúde é reconhecida como uma competência essencial pela maioria dos estudantes (90% concorda plenamente e 10% concorda), sendo que 95,8% concorda com a integração desta área no currículo MIM. A referência ao bibliotecário como recurso para apoio no acesso à informação aumenta (+46,4%). Dos comentários e sugestões recebidos destaca-se o reconhecimento global muito positivo quanto à utilidade da formação e a necessidade de mais formação nesta área, com mais horas de contacto e maior componente prática. Conclusões: Considerando a forte adesão ao workshop e os resultados apurados propomos repensar a estratégia atual na FMUL relativa à formação LI, nomeadamente integrando formação nesta área no currículo MIM como unidade curricular optativa ou outra. O modelo atual, assente nos programas opcionais de formação disponibilizado pela biblioteca, não parece ser suficiente para responder às necessidades verificadas. Importa capacitar os estudantes para os enormes desafios da prática clínica baseada na evidência e, neste contexto, as bibliotecas académicas de saúde devem reforçar o seu papel enquanto serviço de suporte ao ensino médico, numa estratégia de colaboração efetiva entre docentes, estudantes e bibliotecários.
  • Cochrane Corner - Intervenções telefónicas para apoio educacional e psicossocial a cuidadores informais
    Publication . Henriques, Adriana; De Oliveira Ferreira, Ricardo Jorge; Costa, Andreia; Vaz Carneiro, António
    O telefone é um meio fácil de prestação de apoio educacional e psicossocial por profissionais de saúde a cuidadores informais. Esta revisão sistemática Cochrane avaliou 21 ensaios clínicos aleatorizados, envolvendo 1.690 cuidadores e comparando a eficácia das intervenções de apoio telefónico com cuidados habituais, na prestação de apoio educacional e psicossocial. Concluiu-se existir um ligeiro benefício destas intervenções para alguns outcomes (resultados), como por exemplo, na redução da ansiedade e melhoria da preparação para cuidar. Contudo, para a maioria dos resultados avaliados, o efeito adicional da utilização de intervenções telefónicas foi pouco ou nenhum. A maior parte dos estudos possuíam elevado risco de viés e amostras reduzidas.