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- Cochrane Corner - Intervenções telefónicas para apoio educacional e psicossocial a cuidadores informaisPublication . Henriques, Adriana; De Oliveira Ferreira, Ricardo Jorge; Costa, Andreia; Vaz Carneiro, AntónioO telefone é um meio fácil de prestação de apoio educacional e psicossocial por profissionais de saúde a cuidadores informais. Esta revisão sistemática Cochrane avaliou 21 ensaios clínicos aleatorizados, envolvendo 1.690 cuidadores e comparando a eficácia das intervenções de apoio telefónico com cuidados habituais, na prestação de apoio educacional e psicossocial. Concluiu-se existir um ligeiro benefício destas intervenções para alguns outcomes (resultados), como por exemplo, na redução da ansiedade e melhoria da preparação para cuidar. Contudo, para a maioria dos resultados avaliados, o efeito adicional da utilização de intervenções telefónicas foi pouco ou nenhum. A maior parte dos estudos possuíam elevado risco de viés e amostras reduzidas.
- Tempos de resposta e intervenções extra-hospitalar à vítima de trauma major na Região Centro de Portugal: Um estudo retrospetivoPublication . Rito, Sandra; Ferreira, Ricardo J. O.; Marques, Nuno; Frutuoso, Alexandre; Baptista, RuiIntrodução: A qualidade e rapidez do socorro pré-hospitalar à pessoa vítima de trauma major é vital para diminuir a sua elevada mortalidade. Contudo, desconhece-se a efetividade desta resposta em Portugal. O objetivo deste estudo foi analisar os tempos de resposta e as intervenções realizadas às vítimas de trauma major na região centro de Portugal. Métodos: Estudo retrospetivo, descritivo, utilizando os registos clínicos de 2022 dos meios diferenciados do Instituto Nacional de Emergência Médica. Casos de óbito pré-chegada ao hospital e outras situações de não transporte foram excluídos. Determinaram-se cinco tempos, entre os quais o tempo de resposta (T1, decorrente entre acionamento e chegada ao local), o tempo no local (T2) e o tempo de transporte (T5, intervalo entre a decisão de transporte e a chegada ao serviço de urgência). Foram calculadas médias e medidas de dispersão para cada meio, bem como a proporção de casos em que foram cumpridos os tempos recomendados nacional e internacionalmente. Avaliou-se também a frequência de registo de seis intervenções chave. Resultados: Dos 3366 registos, eliminaram-se 602 (384 por óbito), resultando em 2764 casos [suporte imediato de vida (SIV) = 36,0%, viaturas médicas de emergência e reanimação (VMER) = 62,2%, helicóptero de emergência médica (HEM) = 1,8%]. Num elevado número de registos não foi possível determinar tempos de socorro: por exemplo, o tempo de transporte (T5) foi determinável em apenas 29%, 13%, e 8% dos casos, respetivamente para SIV, VMER e HEM. O tempo recomendado para a estabilização (T2 ≤ 20 min), foi cumprido em 19,8% (SIV), 36,5% (VMER), e 18,2% (HEM) dos registos. Já o tempo de transporte (T5 ≤ 45 min) foi cumprido em 80,0% (SIV), 93,1% (VMER) e 75,0% (HEM) dos registos (avaliáveis). A administração de analgesia (42% na SIV) e as medidas de prevenção de hipotermia (23,5% na SIV) foram as intervenções mais registadas. Conclusão: Observaram-se muitos status omissos e falta de informação nos registos, sobretudo na VMER e HEM. De acordo com os registos, o tempo no local superou frequentemente as recomendações, enquanto o tempo de transporte tende a estar dentro das normas.