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  • A pessoa com Insuficiência Cardíaca. Factores que facilitam/dificultam a transição saúde/doença
    Publication . Mendes, Anabela Pereira; Bastos, Fernanda; Silva, Abel
    A Insuficiência Cardíaca (IC) é responsável por elevados índices de morbilidade, obstáculos ao Autocuidado. No sentido de desenvolver uma acção profissionalizada que facilite a vivência com esta patologia é imperativo conhecer o impacto no Autocuidado da pessoa com IC, face ao processo de Transição saúde-doença, remetendo para o Modelo de Transição de Afaf Meleis. Material e Métodos: Optámos por uma abordagem qualitativa, sendo a amostra seleccionada intencionalmente, tendo sido realizadas entrevistas semi-estruturadas. A recolha e análise dos dados foram realizadas de acordo com o método de análise comparativa constante - Grounded Theory. Resultados: Emergiram dos dados três categorias principais: “O Que Mudou em Mim”; “O que faço hoje diferente” e Factores que interferem com a transição. “O Que Mudou em Mim” representa as respostas corporais à doença, o impacto no autocuidado e os processos psicosociais. Face a estas mudanças desenvolvem estratégias que se inserem na gestão de um regime terapêutico: gestão da actividade/repouso, alimentação, medicamentos que agrupamos na categoria “O que faço hoje diferente”. O suporte familiar emerge como o factor facilitador enquanto transições simultâneas e o factor económico surgem como os que mais dificultam. Conclusões: No quotidiano as alterações no autocuidado e capacidade de autocontrolo, revelam grandes necessidades físicas e psicológicas, às quais os enfermeiros precisam responder de uma forma profissionalizada.
  • O Empowerment na doença cónica: revisão integrativa da literatura
    Publication . Luz, Elisabete Lamy da; Bastos, Fernanda; Vieira, Margarida Maria Silva
    A intencionalidade da intervenção de Enfermagem na doença crónica é capacitar a pessoa a tomar decisões informadas e gerir a sua doença crónica. O Empowerment poderá ser um dos resultados desejáveis no processo de autogestão da doença crónica. Com o intuito de aprofundar a problemática optou-se por elaborar a revisão integrativa da literatura. Objetivo: Caracterizar e sintetizar a produção científica relativamente ao conceito de Empowerment e sua aplicação às situações crónicas de saúde no período de 2007-2013, no cuidado de Enfermagem. Metodologia: Revisão integrativa da literatura. Resultados: Identificação de 27 artigos que corresponderam aos critérios previamente estabelecidos, os mesmos caracterizam o Empowerment , no contexto da doença crónica, como sendo um processo, um resultado e uma intervenção educativa participativa. Conclusões: A evidência científica nesta área aponta para a necessidade de desenvolver e aprofundar o conhecimento da mesma, sobretudo da sua aplicação à Enfermagem, como disciplina, profissão e área do conhecimento. A avaliação do Empowerment como resultado permite identificar estratégias e intervenções de Enfermagem inovadoras que contribuam para a capacitação em saúde.
  • Propriedades psicométricas da escala de autocuidado com a diabetes traduzida e adaptada
    Publication . Bastos, Fernanda; Severo, Milton; Lopes, Carla
    Introdução: É fundamental para os profissionais de Saúde conhecer o status de um determinado fenómeno com implicações na saúde individual e em grupos populacionais, tanto para o planeamento dos cuidados, como para a adequação de estratégias na resolução de problemas. A avaliação e a adesão ao regime terapêutico no diabético tipo 2 são processos que necessitam de ser simplificados, para se tornarem úteis à prática dos cuidados em saúde. O objectivo deste estudo foi traduzir para a língua Portuguesa, adaptar culturalmente e avaliar as propriedades psicométricas da escala de actividades de auto-cuidado com a diabetes - Summary of Diabetes Self-Care Activities – SDSCA. Participantes e Métodos: A escala foi traduzida e adaptada culturalmente para Português e aplicada a uma amostra de 103 indivíduos, do sexo masculino, com uma média de idades de 60,8 anos (dp=10,8), de escolaridade de 4,1 anos (dp=2,1) e diagnóstico de Diabetes em média há 7,6 anos (dp=8,7). Esta escala foi testada quanto à sua adequação e compreensão, validade de face e de conteúdo e foram avaliadas as suas propriedades psicométricas, através do Coeficiente Alpha (α) de Cronbach, da correlação inter-itens e da análise de componentes principais. Para avaliar a sensibilidade à mudança, foi aplicada a escala a todos os indivíduos em dois tempos (separados por dois meses), mediados pela participação num plano educacional estruturado e foi analisada a média das diferenças, utilizando o teste t para amostras emparelhadas. Resultados: Dos 21 itens da escala inicial, estes ficaram reduzidos a 17 após a exclusão dos itens que diminuíam a consistência interna das sub-escalas. Após o recurso à análise de componentes principais, estes ficaram agrupados em seis dimensões, cuja consistência interna, avaliada para cada dimensão através do Coeficiente Alpha (α) de Cronbach, variou entre 0,68 e 0,36. A escala demonstrou ser sensível à alteração do status do fenómeno, dado que os níveis médios de adesão, após o plano educacional, mostraram-se significativamente superiores aos iniciais em todas as dimensões, excepto na medicação. Conclusão: A escala de auto-cuidado com a Diabetes, na versão traduzida e adaptada para Português, demonstrou ser fácil de aplicar, com uma consistência interna aceitável, que permite explicar o fenómeno de adesão pelos principais componentes do regime terapêutico, sendo sensível à mudança.