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- Aprendizagens musicais e democracia: um olhar poliédrico e ecológicoPublication . Vasconcelos, António Ângelo
- A aprendizagem do desconhecido através do risco e da criatividade: a convivialidade entre diferentesPublication . Vasconcelos, António Ângelo
- A educação para a criatividade no ensino superior de música: o caso da formação de compositoresPublication . Vasconcelos, António ÂngeloNo âmbito da educação para a criatividade e para o desenvolvimento autónomo, a formação desenvolvida no ensino superior de música com vista à criação de uma personalidade artística envolve um conjunto diferenciado de processos e procedimentos situados entre diferentes mundos musicais: técnicos, estéticos, sociais e culturais. Da mesma forma, combina a tradição e a inovação em que, partindo dos sujeitos individuais e de sujeitos institucionais, se estabelece uma rede diferenciada e complexa de interdependências colaborativas na procura e no desenvolvimento da singularidade artística e de um trabalho simultaneamente autónomo e conectivo. Partindo de um conjunto de entrevistas a professores de composição do ensino superior de música que exercem simultaneamente a atividade criativa, este texto pretende apresentar e discutir um conjunto de indicadores que potenciam o desenvolvimento da autonomia pessoal e criativa, num quadro de interligações múltiplas. Defende-se a ideia de que a construção da autonomia através da educação para a criatividade se inscreve num contexto formativo complexo, multi-situado, multimodal e multi-referencial e que, esta via, se afigura como um instrumento potenciador do desenvolvimento de uma educação transformadora e emancipatória.
- A escola como laboratório de cidadaniaPublication . Vasconcelos, António ÂngeloA escola como organização e as diferentes modalidades de governo afiguram-se como uma das dimensões relevantes nos modos como se apropriam e desenvolvem saberes diferenciados, nos modos como se aprende a viver em conjunto, nos modos como se constrói e desenvolve uma cidadania culta e participativa. Ora o viver em comunidade aprende-se e desenvolve-se através de interacções policentradas num espaço fronteiriço de diálogos e transições em que a vivência democrática e a participação na tomada de decisões envolvem diferentes olhares e sentidos que, em convergência e em divergência, contribuem para a construção de um bem comum. Contudo nem sempre as políticas públicas nem as micropolíticas da escola nem os modos de organização são agentes facilitadores de uma maior convivialidade e experienciação democrática, em particular, na audição das crianças e dos jovens como atores de pleno direito na construção e no governo da escola. Neste contexto, partindo de um conjunto de entrevistas a crianças e jovens, do 5.º ao 9.º ano de uma escola TEIP que participaram no ano lectivo 2015-2016 nas Assembleias da Escola, procura-se por um lado dar voz aos estudantes em relação às suas visões sobre a escola, aprendizagens e modalidades de organização e de governo e, por outro, identificar alguns indicadores que do ponto de vista organizacional, pedagógico e relacional contribuam para que a escola seja um lugar de encontros, de saberes, de conhecimentos, de cidadania e de convivialidade entre diferentes visões do mundo.
- A avaliação das políticas públicas no ensino de música: entre a estandardização e as singularidadesPublication . Vasconcelos, António ÂngeloO ensino de música é um campo compósito e reticular situado no cruzamento entre os mundos da educação e da formação e os mundos das artes e da cultura. Esta dupla referencialidade é geradora de múltiplas ambiguidades, incoerências e paradoxos, mas também de virtualidades que nem sempre estão contemplados nos processos de avaliação das políticas públicas para este sector de formação artística. A diversidade de atores (públicos, privados e do terceiro sector) e de referentes, confluem na avaliação das políticas em que os princípios de verticalidade e de linearidade dos procedimentos dominantes são confrontados pela horizontalidade e circularidade das interdependências e das interações. Esta comunicaçãoresulta de uma investigação inserida na dissertação de doutoramento situada no âmbito da análise das políticas públicas e da administração da educação. Partindo de um conjunto alargado de entrevistas a atores das cenas da governação, artística e musical e formativa (superior e não superior), entre 1972-2009, bem como a análise das intervenções no parlamento e de artigos publicados na imprensa, procura-se compreender, descrever, analisar e interpretar os modos como se processam os diferentes tipos de impulsos que estão subjacentes à avaliação deste tipo de política, bem como os modos como se avalia e se receciona e as suas influências na ação organizada. A investigação permite evidenciar o carácter multissituado da avaliação caracterizada por procedimentos que envolvem referenciais, mediações, instrumentos e regulações multiformes e multipolares. Procedimentos que resultam por um lado, da complexidade de articulação dos diferentes referentes no confronto entre a afirmação das particularidades e tendências normalizadoras e, por outro, da recomposição do papel do Estado.
- Da investigação qualitativa: entre diferentes mundos, processos e metodologiasPublication . Vasconcelos, António Ângelo
- Ativar as criatividades na educação artístico-musical: metodologias e práticas docentes no ensino superiorPublication . Vasconcelos, António Ângelo
- Investigação e inovação responsável nas artes e comunidades: da inquietação, da colaboração e da partilhaPublication . Vasconcelos, António Ângelo
- As artes performativas e a motivação dos estudantes para os desempenhos académicos: perspetivas teóricas e práticasPublication . Vasconcelos, António ÂngeloÀs diferentes transformações sociais, culturais e identitárias no contexto da sociedade portuguesa contemporânea nem sempre as políticas escolares têm conseguido encontrar respostas que contribuam para um relacionamento substantivo das crianças e dos jovens com os saberes e conhecimentos. A segmentação, a externalidade e a escolarização dos saberes e conhecimentos assim como o seu desfasamento em relação às expectativas e saberes experienciais de que os estudantes são portadores são elementos que dificultam a construção de outros sentidos e de pertenças. Por outro lado, as artes são objecto de grande fascínio nas culturas da juventude. Para além do fascínio, as artes em geral e as artes performativas em particular, apelando, por um lado, a diferentes tipos de técnicas, criatividades, mundos e emocionalidades e, por outro, ao aliarem e trabalharem com dimensões algumas delas aparentemente paradoxais, como por exemplo, ordem e desordem, cognitivo e emocional, avaliar e ser avaliado, rigor e disciplina, conhecido e desconhecido, afiguram se como elementos estratégicos possibilitadores de reconfigurações identitárias que incrementem as relações com os saberes e os desempenhos de natureza académica. Neste contexto, esta reflexão de natureza teórica procura responder à questão: de que modos é que as artes performativas podem potenciar um trabalho de inclusão social e cultural incrementando a motivação e o envolvimento com diferentes áreas de saber e com a escola? E vou procurar responder a esta questão através de três conjuntos de ideias: “as artes performativas como um território ambíguo e paradoxal”; “as artes performativas na confluência e na convivialidade entre diferentes mundos” e “a centralidade das artes performativas assenta na criação do que não se conhece, do que não existe”.
- Da aprendizagem coletiva de instrumentos e da ecologia de ação artística e musicalPublication . Vasconcelos, António Ângelo