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Barreto Marôpo, Lidia Soraya

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  • Identidade e estigmatização
    Publication . Marôpo, Lidia
    Este artigo apresenta os resultados de uma investigação-ação com crianças e jovens de um bairro de realojamento sobre os seus processos de construção identitária face aos discursos frequentemente estigmatizantes dos media. Concluímos que a experiência da violência no bairro e a representação noticiosa acerca deste fenómeno (percebida como a principal causadora da má imagem externa da comunidade) marcam significativamente o grupo estudado, contribuindo para construções identitárias que classificamos em três categorias: a identidade angustiada, a identidade desconfiada e a identidade estigmatizada.
  • Meninas no youtube
    Publication . Marôpo, Lidia; Sampaio, Inês Vitorino; Miranda, Nut Pereira de
    Com base numa pesquisa exploratória, estudamos canais de youtubers mirins com enorme popularidade no Brasil – Isabel Cerer (8 anos), Juliana Baltar (9 anos), Manoela Antelo (10 anos) e Júlia Silva (11 anos) –, com o objetivo de analisar as suas práticas de produção e divulgação de conteúdos, num contexto marcado por estratégias de celebrização (Jerslev e Mortensen, 2016) e por uma forte cultura do consumo (Featherstone, 2007). Como aporte teórico, discutimos as culturas digitais na infância com enfoque de gênero. Observamos, como resultado, um processo de bricolagem no qual as youtubers mobilizam três linhas estratégicas – capital lúdico, (micro)celebrização e feminilidade emergente – num jogo de forças em que a participação, criatividade e espontaneidade se justapõem a uma lógica de empreendedorismo pós-feminista (Genz, 2015) gerido de forma cada vez mais profissional e subordinado à lógica do consumo.
  • "Acho que vão logo falar que fomos nós que fizemos": Crianças e jovens em contexto de vulnerabilidade em Portugal controem sentidos a partir do discurso noticioso sobre a sua comunidade
    Publication . Marôpo, Lidia
    Como crianças e jovens em contextos de vulnerabilidade social negoceiam sentidos sobre si mesmos e sobre a sua comunidade a partir do discurso noticioso? Partimos de diversas metodologias qualitativas e participativas aplicadas em encontros semanais com cerca de 15 crianças e jovens (9 a 16 anos) no bairro Quinta do Mocho, em Loures (nos arredores de Lisboa) para responder esta e outras questões. Como a representação noticiosa frequentemente negativa do ambiente onde vivem estas crianças e jovens influencia a maneira como constróem as suas identidades? Em que medida o estereótipo do bairro e dos jovens “problemáticos” frequentemente divulgado pelos media interfere nos seus processos de socialização? Que discursos constroem sobre as situações estigmatizantes que potencialmente enfrentam e como veem o papel dos media nestes contextos?