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- Ensino de conteúdos escolares: a avaliação como fator estruturantePublication . Santos, Leonor; Pinto, JorgeFalar de avaliação das aprendizagens pode querer significar diversos entendimentos, pelo que este capítulo começa por clarificar o que se entende por avaliar, abordando, embora de forma não aprofundada, questões relativas aos fundamentos da avaliação. Dado o processo avaliativo conter uma tomada de decisão, é essencial ter em conta que esta resulta de uma comparação entre o produzido e o esperado, pelo que é indispensável a apropriação, por parte dos diversos envolvidos no processo avaliativo, dos critérios de avaliação. As secções seguintes abordam, respetivamente, aspetos relativos às duas modalidades de avaliação: a avaliação formativa e sumativa. Tendo por base resultados obtidos através de estudos empíricos, sobretudo desenvolvidos no trabalho quotidiano com os alunos na sala de aula, na segunda secção, são discutidas algumas estratégias avaliativas possíveis, como sejam a apropriação dos critérios de avaliação, o feedback e as questões de aula. Procura-se salientar, igualmente, as potencialidades e os desafios que se colocam, quer ao professor, quer aos alunos, no desenvolvimento dessas estratégias. Na terceira secção, são apresentadas algumas questões relativas a processos inerentes à avaliação enquanto medida. Pistas para a construção de instrumento de avaliação sumativa, bem como procedimentos para garantir a sua qualidade são discutidos. O capítulo termina com a proposta de algumas tarefas a realizar, preferencialmente em pequenos grupos de professores, que permitem pôr em uso alguns dos assuntos abordados, assim como são apresentadas algumas referências cuja leitura permite o seu aprofundamento a par com aquelas que foram sendo apresentadas ao longo do capítulo.
- Utilização de portefólios digitais na formação inicial de professores, como estratégia de aprendizagem e avaliação: perspetivas das estudantesPublication . Rodrigues, Maria Rosário; Oliveira Pires, Ana Luisa; Pinto, JorgeNeste artigo apresentamos os resultados de um estudo desenvolvido na formação inicial de professores sobre a utilização de portefólios digitais como estratégia de aprendizagem e avaliação. No estudo, com características de estudo de caso interpretativo, foram entrevistadas estudantes que vivenciaram experiências de utilização de portefólios digitais em diferentes momentos da sua vida acadêmica, onde se pretendeu perceber a relação entre estas experiências, o processo de aprendizagem e a avaliação. Os resultados evidenciam os contributos positivos do portefólio digital para a aprendizagem e a avaliação das estudantes, bem como as principais dificuldades que revelam.
- Gostar e o aprender: utilização do portefólio no 1º cicloPublication . Vieira, Marta; Pinto, JorgeQuando falamos de avaliação associamo-la normalmente a situações formais, que ocorrem em momentos específicos e cujo objetivo é verificar o aprendizado do aluno. No entanto, a avaliação formativa tem outras funções e outras práticas. O conhecimento do professor pode ser mais apoiado para uma ação pedagógica mais eficaz sobre como os alunos vivem tarefas específicas na sala de aula. Para que isso aconteça, é necessário que a avaliação seja usada na vida quotidiana, onde os alunos refletem sobre o que aprenderam e o significado que atribuem às diversas tarefas executadas durante um determinado período de tempo. Este é um dos mais interessantes efeitos do portefólio. A sua utilização no 1.º ciclo do ensino básico é muito interessante por diversos motivos, dos quais se destacam o facto de os alunos, em início de escolaridade, refletirem sobre a sua aprendizagem e o professor conhecer o sentido dado às diferentes tarefas executadas. Este estudo tem como principal objetivo compreender como o uso do portefólio contribui para que alunos e professores construam um diálogo de reflexão sobre as atividades do estudo do meio desenvolvidas em sala de aula. Neste estudo participaram 26 alunos de uma turma do 2.º ano de escolaridade (7-8 anos). Segue uma abordagem qualitativa, assumindo uma metodologia inspirada na investigação-ação. Os dados foram recolhidos através da observação, de entrevistas de explicitação e da análise de documentos. Os dados foram analisados através de análise de conteúdo e permitiu perceber que os alunos distinguem de forma clara as tarefas em que mais aprenderam daquelas de que gostaram mais. A mesma tarefa não foi escolhida pelo mesmo aluno simultaneamente, como aquela em que aprendeu mais e a que mais gostou. As justificações apresentadas pelos alunos entre o gostar e o aprender apontam para algumas características de diferenciação. A qualidade da explicitação acerca das tarefas foi sendo mais desenvolvida e clara com o tempo. Verificou-se que a utilização do portefólio revelou potencialidades, por contribuir para um melhor conhecimento dos alunos enquanto aprendentes e por constituir um contexto de interações proveitosas para a aprendizagem.