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Cruz Sequeira, Carlos Alberto

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  • Rótulos psiquiátricos : "Bem-me-quer, mal-me-quer, muito, pouco e nada...”
    Publication . Loureiro, Luís; Sequeira, Carlos; Rosa, Amorim; Gomes, Sara
    RESUMO O reconhecimento das perturbações mentais enquanto componente da literacia em saúde mental é referido na literatura como um pré-requisito para a procura de ajuda pro!ssional. É também referido que o reconhecimento atempado e a procura de ajuda precoce podem evitar a agudização dos problemas e contribuir para melhores resultados em saúde. OBJETIVOS: Descrever e analisar os rótulos utilizados pelos adolescentes portugueses para caracterizar situações de depressão, esquizofrenia e abuso de álcool nos seus pares; identi!car em que medida os rótulos são preditores da intenção de procura de ajuda em saúde mental, relativamente às perturbações referidas. MÉTODO: Estudo descritivo-correlacional, com aplicação do QuALiSMental a uma amostra representativa de 3436 adolescentes, com idades compreendidas entre os 14 e os 17 anos, que frequentam escolas do 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário da região centro de Portugal continental. RESULTADOS: Observa-se, a partir dos rótulos assinalados pelos adolescentes, que uma parte substancial da amostra não reconhece os problemas de saúde mental. Esse de!cit no reconhecimento pode ter implicações na intenção de procura de ajuda, já que os rótulos que correspondem a uma identi!cação correta do problema não se constituem como preditores com signi!cado estatístico. CONCLUSÕES: Os resultados deste estudo mostram que há um campo vasto para intervir nomeadamente através de programas construídos para aumentar os níveis de literacia dos jovens, procurando deste modo facilitar os comportamentos de procura de ajuda
  • Literacia em saúde mental sobre abuso de álcool em adolescentes: Desenvolvimento de um instrumento de medida
    Publication . Rosa, Amorim; Loureiro, Luís; Sequeira, Carlos
    CONTEXTO: As estimativas apontam para que uma em cada cinco crianças e adolescentes venham a ter problemas de saúde mental com expressão antes dos 18 anos de idade e que destes, cerca de metade desenvolva uma perturbação mental com re!exo na idade adulta. A baixa literacia em saúde mental está associada à ausência de comportamentos de procura de ajuda. Considerando que a promoção da literacia em saúde mental é um pré-requisito para o reconhecimento precoce das perturbações e intervenção atempada, são necessários instrumentos especí"cos que sustentem a conceção e implementação de programas de educação e sensibilização para a saúde mental ajustados aos contextos e público-alvo. OBJETIVO: Desenvolver a escala MentaHLiS – AA e analisar as suas propriedades psicométricas. METODOLOGIA: Participaram no estudo 757 adolescentes entre os 10 e os 18 anos. Para o desenvolvimento do instrumento utilizaram-se metodologias qualitativas (focus group, painéis de peritos). A validade foi veri"cada através da análise de correspondências múltiplas e da análise fatorial exploratória dos itens, e a "delidade, através do cálculo do alfa de Cronbach. RESULTADOS: Da análise resultaram cinco subescalas com índices de "abilidade aceitáveis, variando entre .718 e .811, e uma estrutura fatorial consistente com o construto teórico. CONCLUSÕES: A MentaHLiS – AA é um instrumento "dedigno e valido que pode ser utilizado no rastreio da literacia em saúde mental sobre abuso de álcool e na avaliação do impacto das intervenções de Enfermagem dirigidas à promoção da saúde mental dos adolescentes.
  • Literacia em saúde mental sobre abuso de álcool: Um estudo com adolescentes portugueses
    Publication . Rosa, Amorim; Loureiro, Luís; Sequeira, Carlos
    CONTEXTO: A adolescência configura um período conturbado em torno da busca da identidade, indiciando um processo de vulnerabilidade em relação ao início das perturbações mentais, mas também ao abuso de álcool. A esta vulnerabilidade associa-se uma forte relutância e atrasos na procura de ajuda profissional que, para além de agravar o problema, poderão comprometer o potencial de desenvolvimento dos adolescentes. Por outro lado, o uso precoce de álcool implica um maior risco de dependência na idade adulta. OBJETIVO: Caraterizar a literacia em saúde mental sobre abuso de álcool em adolescentes. METODOLOGIA: Estudo exploratório descritivo. Foi aplicada a MentaHLiS-AA a uma amostra de 255 adolescentes (159 raparigas e 96 rapazes), com idades entre os 10 e os 18 anos (M=14.38, DP=2.20), estudantes do 2º e 3º ciclos e secundário, em escolas públicas do distrito de Coimbra. Calcularam-se as estatísticas resumidas apropriadas e as frequências absolutas e percentuais.RESULTADOS: Verificou-se que 25,5% dos participantes não reconheceram o problema apresentado na vinheta. Nos outros componentes, os níveis de literacia são modestos, verificando-se a preferência por fontes informais de ajuda e a opção por estratégias de apoio social e encaminhamento passivo para ajudar os pares com problemas de saúde mental. CONCLUSÃO: Verificaram-se défices em alguns aspetos da literacia sobre o abuso de álcool em adolescentes, sendo necessária uma intervenção nesta área, sobretudo através do desenvolvimento e implementação de programas de promoção da literacia nas escolas.
  • Literacia em saúde mental sobre depressão: um estudo com adolescentes portugueses
    Publication . Rosa, Amorim; Loureiro, Luís; Sequeira, Carlos
    CONTEXTO: Em todo o mundo, estima-se que 10% a 20% dos adolescentes vivenciem problemas de saúde mental. A esta suscetibilidade associa-se uma forte relutância e atrasos na procura de ajuda profissional. A depressão representa um problema de saúde global, e uma das principais causas de carga de doença em todo o mundo. A adolescência constitui um período crítico para o início da depressão, sendo também relevante o facto de que os adolescentes são o grupo que menos uso faz dos serviços de saúde, mesmo em situações graves de doença mental em que necessitam de ajuda especializada. OBJETIVO: Caraterizar a literacia em saúde mental sobre depressão em adolescentes. MÉTODO: Estudo exploratório descritivo. Foi aplicada a MentaHLiS-Depressão a uma amostra de 251 adolescentes (142 raparigas e 109 rapazes), com idades entre os 10 e os 18 anos (M=14,31 ± 2,18), estudantes do 2º, 3º ciclos e secundário, em escolas públicas do distrito de Coimbra. Calcularam-se as estatísticas resumo apropriadas e as frequências absolutas e percentuais. RESULTADOS: 33,5% dos participantes não reconheceram o problema apresentado na vinheta. Nos outros componentes, os níveis de literacia são modestos, verificando-se a preferência por fontes informais de ajuda e a opção pelo apoio social e encaminhamento passivo como estratégias de primeira ajuda em saúde mental. CONCLUSÕES: Verificaram-se défices significativos em alguns componentes da literacia sobre a depressão nos adolescentes, sendo necessária uma intervenção nesta área.