Loading...
4 results
Search Results
Now showing 1 - 4 of 4
- Transição de um membro da família para o exercício do papel de prestador de cuidados de um doente com cancro colo-rectalPublication . Carvalho Pinto, Cristina; Pereira, Filipe Miguel SoaresObjectivo: Descrever como lida o membro da família na transição para o exercício do papel de prestador de cuidados de um doente com cancro colorectal à luz da Teoria das Transições em Enfermagem. Método: Realizamos a revisão da literatura segundo os passos preconizados pela Cochrane Reviewers Handbook, durante os meses de Novembro e Dezembro de 2010. Resultados: Foram analisados 10 artigos, em que 8 são estudos primários e 2 de revisão sistemática da literatura. A partir da análise dos dados, constatamos que os estudos demonstram que a condição de saúde dos doentes com cancro varia no decurso da doença e/ou tratamentos, mas não aprofundam ou descrevem em que momentos essas alterações ocorrem; que factores as precipitam e qual o impacto no exercício do papel de Membro da Família Prestador de Cuidados. Conclusões: Os estudos descrevem o impacto da doença oncológica no seio da família, no entanto, pouco exploram os momentos/eventos em que o membro da família prestador de cuidados reconhece e percepciona o processo de transição para o exercício do novo papel. Os enfermeiros podem ajudar os “Membros da Família Prestadores de Cuidados” em processo de transição através da utilização de instrumentos capazes de monitorizar e acompanhar estes clientes, com base nos condicionalismos pessoais e comunitários que influenciam o exercício do papel, bem como os padrões de resposta decorrentes do exercício do papel.
- A perceção de autoeficácia do membro da família prestador de cuidados no processo de tomar conta de um doente com cancro coloretalPublication . Carvalho Pinto, Cristina; Pereira, Filipe Miguel Soares; Santos, Lúcio Lara; Teixeira, FátimaObjetivo: Descrever a evolução da perceção de Autoeficácia do membro da família prestador de cuidados (MFPC) face ao processo de tomar conta de um doente com cancro coloretal. Métodos: Estudo prospetivo longitudinal, onde foram avaliados MFPC de doentes com cancro coloretal em tratamento curativo ou paliativo. Os participantes foram avaliados em três momentos distintos; no início do percurso terapêutico (M1); três meses após (M2) e seis meses após (M3). Em M1 foram avaliados 41 cuidadores, em M2 88 cuidadores e em M3 98 cuidadores. Resultados: Os MFPC dos doentes com cancro coloretal da amostra foram na sua maioria mulheres, casadas e reformadas, com um nível de escolaridade baixo. Ao longo do tempo estes MFPC apresentaram um nível de autoeficácia de “medianamente competentes” para a realização das atividades inerentes ao processo de tomar conta. Contudo na avaliação da perceção de autoeficácia face à dependência para tomar a medicação e cuidar da colostomia foram os domínios onde os cuidadores apresentam níveis mais baixos de perceção de autoeficácia. Ao avaliarmos a perceção de autoeficácia em função dos processos de cuidar, os cuidadores percecionam menos competência para “trabalhar com a pessoa dependente” e “negociar com os serviços de saúde”. Os MFPC que percecionam maior autoeficácia ao longo do tempo e face ao processo de tomar conta do doente dependente com cancro coloretal tendem a ser os que cuidam de doentes menos dependentes, que utilizam mais recursos, os que cuidam há mais tempo, os mais novos e com mais escolaridade. Conclusões: A avaliação da perceção de autoeficácia constitui um indicador importante para os enfermeiros na monitorização da transição para o exercício do papel de membro da família prestador de cuidados de um doente com cancro coloretal
- A pessoa submetida a transplante de medula óssea: estudo exploratório sobre os padrões de documentação de cuidados de enfermagemPublication . Rodrigues, Cristina; Carvalho Pinto, Cristina; Pereira, Filipe Miguel SoaresA documentação de cuidados de enfermagem é fundamental para a qualidade da assistência em enfermagem. Contudo, esta documentação tem apresentado algumas lacunas que a impede de reflectir, com exactidão, o exercício profissional do enfermeiro. No sentido de contribuir para a melhoria da qualidade dos cuidados, consideramos pertinente a identificação das categorias e dos itens de informação documentada, relativamente à natureza dos cuidados de enfermagem prestados aos doentes submetidos a Transplante de Medula Óssea (TMO). Para tal, concebemos um estudo num paradigma quantitativo, de carácter exploratório-descritivo, com o intuito de definir o perfil do doente submetido a TMO e identificar o padrão de cuidados em uso no Serviço de Transplantação de Medula Óssea (STMO), documentado pelos enfermeiros. Para responder aos objectivos propostos analisámos o conteúdo da informação produzida pelos enfermeiros, relativa aos cuidados de enfermagem, de 122 episódios de internamento dos doentes submetidos a TMO, internados no STMO do Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, Entidade Pública Empresarial (IPOPFG, EPE). Os dados obtidos foram sujeitos a análise estatística - descritiva e inferencial. Dos resultados auferidos salientamos que o perfil do doente submetido a TMO é, na sua maioria, do sexo masculino, de meia-idade, casado, reformado ou com profissões no âmbito dos trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices. O padrão de documentação de cuidados de enfermagem situa-se, essencialmente, no domínio do compromisso dos processos corporais, desenvolvendo-se intervenções, no âmbito da gestão de sinais e sintomas. A intensidade da acção terapêutica documentada pelos enfermeiros é reduzida, face aos diagnósticos documentados. A informação documentada sugere não reflectir, na sua totalidade dos cuidados “efectivamente” prestados. Os resultados deste estudo poderão ser úteis na melhoria dos Sistemas de Informação (SI) em uso no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e induzir à reflexão, por parte dos profissionais, sobre a importância da documentação eficiente dos cuidados de enfermagem.
- Patiente -reported experience in colorectal cancer continuum of care. How to translate them in a helping program for patients and family ?Publication . Carvalho Pinto, Cristina; Pereira, Filipe Miguel Soares; Santos, Cristina Mendes; Teixeira, Fátima; Moreira-Gonçalves, Daniel; Santos, Lúcio LaraBackground: Patient-focused interventions recognize the role of patients as active participants in the process of delivering effective, safe and responsible healthcare. When equipped with appropriate knowledge, patients can play an important role in their own care by early diagnosing self-limiting conditions and establishing a beneficial relationship with the healthcare team. The purpose of this study was to identify the main changes in bodily processes and their impact on dependency and self-care during colorectal cancer multimodal treatment to further develop a consistent patient-focused intervention protocol. Methods: A prospective longitudinal design was chosen to describe the evolution of the health condition of colorectal cancer patients during multimodal treatment. Patients were assessed (N = 129) in three separate moments, namely: T1 – after multi-disciplinary-team treatment decision; T2 – three months after T1; and T3 – six months after T1. Results: The results of this study show that, during treatment, patients with colon or rectal cancer experience significant changes in their health condition. They present a negative evolution on health status related with impairment in the gastrointestinal, circulatory and nervous systems and in psychological, neurovascular and resting processes. Chemotherapy adverse effects significantly reduce the ability to self-care. These patients reveal a higher dependency level in self-care areas, such as: instrumental activities of daily life (IADL) “bathing”, “to dress and undress”, “rising”, “taking medication” and “colostomy”. Conclusion: The results of this study pose a challenge to health care providers in the sense that these professionals are in a privileged position to help with an appropriate program, patients with colorectal cancer and their family in transition from dependence to supported self-care.