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- Formação académica e projetos de práticas artísticas: uma fonte entre o ensino superior e os contextos de intervenção pessoal e/ou profissional dos formandosPublication . Figueiredo, Carla Cibele; Vasconcelos, António Ângelo; Felício, PedroNo âmbito da Pós-graduação em Intervenção Social e Práticas Artísticas (PGISPA) promovida pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, procurou-se, a partir de necessidades identificadas nos contextos de ação pessoal, profissional e/ou comunitária dos formandos, construir a centralidade da formação. Ao considerarmos este objetivo como eixo central do processo formativo, procurámos ultrapassar os tradicio nais currículos fragmentados que impõem as Unidades Curriculares como barreiras ao trabalho coletivo entre docentes e entre estes e os estudantes. Trata-se, numa primeira parte, e de acordo com o mote lançado pelo MEXE, de analisar a forma como se construiu o “comum” no próprio processo formativo. Numa segunda par te, numa lógica próxima da meta-análise, procurámos analisar o “comum” em três dos projetos efetivamente desenvolvidos e concluídos pelos formandos, identifican do o que os aproxima e distancia enquanto processos de intervenção artística nesses contextos.
- Estudantes de animação sociocultural: percursos traçados entre a formação e o mundo do trabalhoPublication . Figueiredo, Carla Cibele Fiel de VasconcelosEste artigo constitui essencialmente uma reflexão sobre as dinâmicas atualmente verificadas entre a formação e o mundo do trabalho no curso de Animação e Intervenção Sociocultural da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal. Assumimos essencialmente dois objetivos. O primeiro é o de interrogar o modo como o sistema de ensino superior, que, na lógica tripartida tradicional (formal, não formal, informal), se caracteriza como formal, se torna capaz de preparar os estudantes para um futuro exercício profissional assumidamente na área da educação não formal. A pertinência desta questão deriva dos dados disponíveis sobre os estudantes que atualmente se inscrevem no curso: estes evidenciam que a maioria tem percursos consideravelmente escolarizados e poucas ou nenhumas experiências consciencializadas de educação não formal. Assim, parece-nos que as vivências de educação não formal proporcionadas ao longo do processo formativo assumem uma importância vital, pelo que procuramos analisar as oportunidades criadas para o efeito. Um segundo objetivo é o de perceber como é que os estudantes analisam a sua própria experiência formativa e a relacionam com um trajeto vocacional próprio, bem como a mobilizam (ou não) no seu percurso profissional após a conclusão dos seus estudos. Para concretizar este último objetivo, foram realizadas três entrevistas a diplomados deste curso, tratando-se apenas de uma recolha exploratória de dados, a qual terá que ser ampliada para permitir consolidar esta reflexão.
- Estudantes de animação sociocultural: percursos traçados entre a formação e o mundo do trabalhoPublication . Figueiredo, Carla Cibele Fiel de Vasconcelos; Cordeiro, SandraEsta comunicação constitui essencialmente uma reflexão de duas docentes do curso de Animação e Intervenção Sociocultural da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal sobre as dinâmicas actualmente verificadas entre a formação e o mundo do trabalho. Assumimos essencialmente dois objectivos. O primeiro é o de interrogar o modo como o sistema de ensino superior, que na lógica tripartida tradicional (formal, não formal, informal) se caracteriza como formal se torna capaz de preparar os estudantes para um futuro exercício profissional assumidamente na área da educação não formal. A pertinência desta questão deriva dos dados disponíveis sobre os estudantes que actualmente se inscrevem nestes cursos, evidenciando estes que, na sua maioria, eles têm percursos consideravelmente escolarizados e poucas ou nenhumas experiências consciencializadas de educação não formal. Lucilia Salgado afirmava nos anos 1990 que os "animadores associativos eram intelectuais formados nas práticas militantes dos anos 70" (Salgado, 1990, p.7) e assim era de facto, mas esse legado está em vias de desaparecimento. De facto podemos constantar que "a sala de aula, mais do que a escola na sua globalidade, impôs-se como o contexto educativo de referência, o sítio onde se constroem e reconstroem as identidades, se atribuem os papéis institucionais e se exercem os respectivos ofícios escolares" (Palhares, 2009, p.68). Assim, parece-nos que as vivências de educação não formal proporcionadas ao longo do processo formativo assumem uma importância vital, pelo que procuramos analisar, do ponto de vista do plano de estudos do próprio curso, as oportunidades que são criadas nesta matéria. Um segundo objectivo é o de perceber como é que os estudantes analisam essa experiência formativa, a incluem num trajecto vocacional próprio e a mobilizam (ou não) no seu percurso profissional após o término do curso. Para concretizar este último objectivo e considerando que se trata apenas de uma recolha exploratória de dados que necessariamente terá que ser ampliada para permitir consolidar a reflexão que fazemos, foram realizadas três entrevistas a diplomados deste curso. Subjacente a esta nossa reflexão está uma preocupação adicional que constitui a nossa óptica de análise, a de saber se a Animação Sociocultural está a perder a dimensão transformadora que marcou a sua génese e a assumir um registo meramente instrumental (Ferreira, 2008).