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  • Multimorbidity and consultation time: a systematic review
    Publication . Tadeu, Ana Carolina Reis; e Silva Caetano, Inês Rosendo Carvalho; FIGUEIREDO, INÊS; Santiago, Luiz Miguel
    Background Multimorbidity (MM) is one of the major challenges health systems currently face. Management of time length of a medical consultation with a patient with MM is a matter of concern for doctors. Methods A systematic review was performed to describe the impact of MM on the average time of a medical consultation considering the Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-analyses (PRISMA) guidelines. The systematic online searches of the Embase and PubMed databases were undertaken, from January 2000 to August 2018. The studies were independently screened by two reviewers to decide which ones met the inclusion criteria. (Kappa = 0.84 and Kappa = 0.82). Differing opinions were solved by a third person. This systematic review included people with MM criteria as participants (two or more chronic conditions in the same individual). The type of outcome included was explicitly defined – the length of medical appointments with patients with MM. Any strategies aiming to analyse the impact of MM on the average consultation time were considered. The length of time of medical appointment for patients without MM was the comparator criteria. Experimental and observational studies were included. Results Of 85 articles identified, only 1 observational study was included, showing a clear trend for patients with MM to have longer consultations than patients without MM criteria (p < 0.001). Conclusions More studies are required to better assess allocation length-time for patients with MM and to measure other characteristics like doctors’ workload.
  • Estudo da enxaqueca em idade pediátrica nos cuidados de saúde primários da região Centro de Portugal
    Publication . Lopes Freitas, Elsa Rafaela; Mina, M.; Madanelo, I.; Silva, B.; Silva, C.; Cebola, J.; Ribeiro, M.; Tomás, L.; FIGUEIREDO, INÊS; Amaral, L.; Paixão, L.; Esperança, A.; Pinto, V.; Rosendo, Inês; Palavra, Filipe
    Introdução: A enxaqueca é uma cefaleia primária comum, que pode ter início em idade pediátrica. Não existem dados concretos nos cuidados de saúde primários (CSP) em Portugal. Foi objetivo deste estudo caracterizar uma população pediátrica com diagnóstico de enxaqueca em seguimento nos CSP da região Centro de Portugal, abordando aspetos demográficos, epidemiológicos e clínicos. Métodos: No primeiro trimestre de 2018, a partir de dados retrospetivos colhidos exclusivamente em ambiente de CSP, selecionámos uma amostra de indivíduos em idade pediátrica de 11 unidades de saúde, com diagnóstico de enxaqueca codificado nos problemas ativos do sistema informático. Foram recrutados sequencialmente e entrevistados de acordo com um guião pré-definido, baseado nos critérios da Classificação Internacional de Cefaleias. Realizámos a análise estatística descritiva das variáveis recolhidas. Resultados: Recrutámos 117 indivíduos e, após entrevista, apenas 72 foram incluídos. Estimámos uma prevalência de enxaqueca pediátrica de 0,35% nessas unidades, afetando predominantemente adolescentes do sexo feminino. O intervalo de tempo decorrido entre o início dos sintomas e o diagnóstico teve uma mediana de 1,3 anos (0-3 anos). Confirmámos que faziam terapêutica profilática 22,2% dos casos e terapêutica abortiva de crise 97,2% deles, sendo as classes mais utilizadas os analgésicos simples (65,7%) e anti-inflamatórios não esteróides (50,0%). Apenas uma minoria utilizava triptanos (2,9%). A automedicação foi reportada em 12,5% dos casos. Recorriam à terapêutica não farmacológica 66,7% dos doentes. Discussão: O diagnóstico e prevalência estimada de enxaqueca pediátrica nos CSP ficaram aquém dos valores descritos na literatura. O tratamento implementado nas crises é adequado, mas a utilização de terapêutica não farmacológica e profilática poderão ser otimizadas, nesta população particular. Salvaguarda-se, no entanto, que este foi um estudo preliminar de natureza retrospetiva realizado numa população de uma zona geográfica específica do país, carecendo naturalmente de confirmação posterior.