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IUM - FA - Artigo em Revista Científica Nacional com Arbitragem Científica

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  • Operações Baseadas em Efeitos: o paradigma da Guerra do séc. XXI
    Publication . Vicente, João
    Os desafios de natureza estratégica induziram alterações no pensamento militar. As necessidades de defesa estática diminuíram, surgindo a urgência de potenciar a capacidade de projecção de forças, tornando-as expedicionárias, modulares e flexíveis, para dar resposta a operações em qualquer ponto do globo. O novo paradigma de defesa, após o 11 de Setembro de 2001, conduziu a uma metodologia de planeamento de forças assente em capacidades centradas em rede, tendo em vista orientar as operações futuras baseadas em efeitos. A guerra de desgaste, característica dos séculos passados, cedeu lugar a uma aplicação precisa da força, num espectro alargado de conflitos, tendo como finalidade o condicionamento e alteração de comportamentos. Este conceito das Operações Baseadas em Efeitos, como resposta ao volátil contexto estratégico, envolve uma aplicação integrada de todos os instrumentos de poder, com o objectivo de criar efeitos que permitam atingir os resultados pretendidos. Foi assim no Kosovo, no Afeganistão, no Iraque, e será assim no futuro. Abstract Challenges of strategic nature induced alterations in the military thought. As the need for static defense diminishes, raises the necessity to harness the capacity to deploy expeditionary forces, with modular and flexible capabilities, to produce swift effects, in any part of the world. The new defense’s paradigm, after September 11, lead to a net centric capabilities planning methodology, as a guide to Effects Based Operations. The traditional attrition war’s, gave way to precise employment of force, through a broaden conflict spectrum, meant to condition and alter adversaries behavior. This concept of Effects Based Operations, as an answer to the volatile strategic context, involves an integrated application of all national power instruments, looking to create effects that will allow the realization of the intended objectives. It was so in Kosovo, in Afghanistan, in Iraq, and it will be thus in the future.
  • Airpower’s Effectiveness in Support of National Policy
    Publication . Vicente, João
    Abstract Since the dawn of manned flight, airpower theorists have debated its effectiveness. This study will consider airpower in its broad sense, addressing the “total” airpower contribution to influence adversary’s political behavior, thus supporting the achievement of the national policy objectives. Although highly situational and with controversial narratives, this essay will argue that airpower’s effectiveness in support of national policy has significantly improved since 1945. Moreover, the study of airpower unveils certain commonalities which have affected its effectiveness. This essay will highlight some of these factors in a trinity which considers the scope of objectives, adversary’s strategy, and airpower’s strategy. It concludes that to be effective, airpower does not need to win wars singlehandedly. It only needs to provide flexible options to be used by the decision makers when willing to use force to compel a change of adversary’s behavior. Resumo Desde os primórdios do voo tripulado que os teóricos do poder aéreo debatem a sua eficácia. Este estudo considera o poder aéreo na sua definição ampla, abordando a sua contribuição total no sentido de influenciar o comportamento político do adversário, contribuindo dessa forma para a consecução dos objectivos políticos nacionais. Este artigo argumenta que a eficácia do poder aéreo em apoio dos objectivos políticos nacionais, se bem que fortemente contextualizada, tem aumentado significativamente desde 1945. Esta constatação baseia-se no estudo de factores comuns que têm influenciado a eficácia do poder aéreo. Este estudo irá articular alguns desses factores considerando uma trindade de objectivos, estratégia adversária, e estratégia do poder aéreo. Conclui que o poder aéreo, para ser eficaz, não necessita de ganhar as guerras de forma isolada. Basta apenas que forneça opções flexíveis, que possam ser utilizadas pelos decisores políticos, sempre que desejem utilizar a força para coagir uma mudança comportamental do adversário.
  • Operações em Rede: da promessa à realidade
    Publication . Vicente, João
    O paradigma das Operações Centradas em Rede provocou uma alteração qualitativa no pensamento militar. A capacidade de combater em espaços de batalha remotamente dispersos, com uma consciência situacional acrescida tem implicações futuras na estrutura da força. No entanto, como todas as promessas, são acompanhadas por desafios e vulnerabilidades. As lições aprendidas dos conflitos recentes revelaram as potencialidades assim como as fraquezas, alertando os seus proponentes para possíveis condicionantes, que se não forem tidas em consideração podem conduzir ao fracasso da Transformação da Defesa. ABSTRACT The Network Centric Operations paradigm has provoked a qualitative alteration in the military thought. The capability to fight in a scattered battlespace, with an improved situational awareness will have future implications in the force structure. However, like all the promises, they are accompanied by challenges and vulnerabilities. The lessons learned from recent conflicts revealed the potentialities as well as the weaknesses, alerting his proponents for possible pitfalls, which if not taken into consideration can lead to failure of the Defence Transformation.
  • A problemática da ascensão de uma nova estrela numa constelação mundial americana
    Publication . Vicente, João
    A confirmação da propensão de mudança de um momento unipolar para uma era pós-americana não significa a decadência da hiper-potência, mas antes do mais uma ascensão de actores regionais com aspirações globais. O momento de unipolaridade, com clímax após o 11 de Setembro, caracterizado por muitos observadores como breve, não foi suficientemente longo nem eficaz para lidar com a assimetria desmesurável entre os problemas que confrontam a humanidade e os recursos e instituições disponíveis para os enfrentar. Neste ensaio, sustentamos que a ascensão de novas potências, em particular a China, irá induzir duas transformações nas Relações Internacionais. Em primeiro lugar, confirmar a transição definitiva de um momento unipolar para uma distribuição de poder multipolar. Em segundo lugar, esta mudança irá obrigar a uma renovada proposta de acção estratégica no sentido de restaurar e legitimar a liderança global americana. Abstract The confirmed transition from a unipolar moment to a post-American era does not imply the decay of the hyper-power, but instead, the rise of regional actors with global aspirations. The unipolar moment, with its climax after September 11, characterized by many observers as swift, was not long enough or effective in dealing with the asymmetry between the disparity of the problems confronting humanity and the resources and institutions available to address them. In this essay, we argue that the rise of new powers, particularly China, will spur two transformations in International Relations. First, it will confirm the definitive transition from a unipolar moment to a multipolar distribution of power. Secondly, this change will require a renewed proposal for a strategic action in order to restore and legitimize America´s global leadership.