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INCM - Biblioteca Fundamental da Literatura Portuguesa

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Recent Submissions

Now showing 1 - 10 of 11
  • O Crime do Padre Amaro
    Publication . Reis, Carlos; Queirós, José Maria Eça de
    «O Crime do Padre Amaro, com o subtítulo Cenas da Vida Devota, conheceu três versões (terceira e final, de 1880). No quadro do realismo e do naturalismo então dominantes, Eça procede a uma indagação crítica da vida religiosa de província e dos seus rituais, num registo fortemente anticlerical. A figura do sacerdote, exercendo a sua influência em especial sobre as mulheres, ocupa um lugar central na ação do romance.» in contracapa. «Dois meses depois soube-se em Leiria que estava nomeado outro pároco. Dizia-se que era um homem muito novo, saído apenas do seminário. O seu nome era Amaro Vieira.» Com coordenação, edição de texto, introdução e nota biobibliográfica de Carlos Reis.
  • Húmus
    Publication . Reynaud, Maria João; Reis, Carlos; Brandão, Raul
    Húmus (1917) é a «obra-prima de Raul Brandão» e «veio pôr em causa, de modo irreversível, a estrutura do romance tradicional, antecipando as experiências mais radicais efetuadas no âmbito da narrativa contemporânea». O livro é um «diário fragmentário e elíptico que ocupa os 20 capítulos titulados». «No retrato social traçado em Húmus, os aspetos grotescos» têm destaque «nos nomes e na descrição caricatural das personagens». Um dos grandes temas deste romance «é a oposição entre a aparência e a essência». A vila de Húmus é imaginada pelo autor «como um microcosmo dialogizado que se oferece a um questionamento ontológico». O narrador de Húmus «enfrenta o problema da morte do princípio ao fim do livro». «O papel do sonho como forma alternativa de conhecimento é aqui fundamental.» É o Gabiru que desempenha o papel de ator principal. Cria-se entre o narrador e o Gabiru «uma relação de simetria reflexiva, uma vez que cada um deles aparece como a imagem invertida do outro, em resultado do desdobramento da sua consciência». [Citações da «Introdução».] Com coordenação e nota prévia de Carlos Reis e introdução e nota biobibliográfica de Maria João Reynaud.
  • A Mocidade de D. João V
    Publication . Marinho, Maria de Fátima; Reis, Carlos; Silva, Luís Augusto Rebelo da
    A Mocidade de D. João V é um romance histórico inicialmente publicado em quatro volumes (1852-53). Nele, a história dos amores contrariados do príncipe e futuro rei D. João V cruza-se com o cenário e com as intrigas políticas dos inícios do século XVIII; destacam-se nessas intrigas os esforços da poderosa Companhia de Jesus para condicionar quem haveria de ser o monarca. Conforme o próprio autor afirma, o romance procura ser um «quadro, quase familiar, dos costumes portugueses do século XVIII». Coordenação de Carlos Reis; introdução e nota biobibliográfica de Maria de Fátima Marinho.
  • Vinte Horas de Liteira
    Publication . Abreu, Maria Fernanda de; Reis, Carlos; Branco, Camilo Castelo
    Em Vinte Horas de Liteira, Camilo Castelo Branco desenvolve uma reflexão em regime dialógico, acerca da literatura, da narrativa e de diversos aspetos da sua composição. É em viagem com o amigo António Joaquim, durante vinte horas balanceadas numa liteira, que o romancista ouve histórias e responde com comentários e com o testemunho da sua experiência literária. No trajeto que vai desde uma aldeia perdida no Marão até ao Porto, encena-se a cumplicidade existente entre o movimento da viagem e o ato de contar histórias; além disso, a loquacidade de António Joaquim e as vivências pessoais que ele convoca estimulam o debate sobre questões prementes para o ofício de escritor (p. ex., a dialética entre imaginação e prática de vida), num tempo em que começam a manifestar-se as exigências representacionais do realismo em emergência. Coordenação de Carlos Reis; introdução e nota biobibliográfica de Maria Fernanda de Abreu.
  • Camões
    Publication . Buescu, Helena; Reis, Carlos; Garrett, Almeida
    «Muitas vezes considerada a obra inaugural do romantismo português, o Camões versa sobre o regresso do épico à pátria, sobre o seu destino de poeta exilado, sobre a sua relação com o poder, sobre as suas malogradas vivências amorosas e sobre a sua miséria e morte. O herói do Camões corresponde, assim, à imagem do herói romântico excecional e incompreendido, em conflito com convenções que constrangem a procura dos ideais que o regem. Obedecendo de forma flexível ao modelo da epopeia, o Camões traduz, por outro lado, alguma coisa do trajeto do seu autor, também marcado por um exílio que é parte da sua formação como escritor e da sua condição de militante do liberalismo.» Coordenação e nota prévia de Carlos Reis; introdução e nota biobibliográfica de Helena Carvalhão Buescu.
  • As Pupilas do Sr. Reitor
    Publication . Cunha, Maria Do Rosário; Reis, Carlos; Dinis, Júlio
    «O romance As Pupilas do Senhor Reitor traça um quadro de costumes rurais e sociais que ajuda a compreender aspetos relevantes da vida portuguesa da segunda metade do século XIX. Algumas vezes classificado como escritor de leitura fácil e amena, Júlio Dinis merece ser lido e relido para além dessa imagem de superficialidade e de idealizada visão das coisas e das pessoas. N’As Pupilas do Senhor Reitor encontramos muito mais do que isso, por exemplo, no respeitante à prática da medicina e à imagem do médico, bem como no tocante a opções éticas e morais que nos mostram, em personagens de desenho sugestivo, uma sociedade em mudança. Com justiça, as obras de Júlio Dinis (e em especial este romance) conseguiram sobreviver ao seu autor.» Coordenação de Carlos Reis; edição de texto, introdução e nota biobibliográfica de Maria do Rosário Cunha.
  • História de menina e moça
    Publication . Duarte, Marta; Reis, Carlos
    Com a disponibilização de História de Menina e Moça, de Bernardim Ribeiro, na coleção Biblioteca Fundamental da Literatura Portuguesa, dá-se corpo ao enriquecimento deste cânone literário onde marcam presença os títulos mais relevantes da literatura portuguesa, desde os seus primórdios até à contemporaneidade. «Menina e moça me levaram de casa de minha mãe para muito longe. Que causa fosse então daquela minha levada, era ainda piquena, não a soube.» É este evocativo de saudade e sentimentalidade que dá nome, início e matriz a esta narrativa quinhentista que: «Foi um texto decisivo para uma reconfiguração do romanesco na literatura da segunda metade do século XVI, aquém e além-fronteiras.» Com nota prévia de Carlos Reis e edição de texto, introdução, nota bibliográfica, glossário e notas de Marta Marecos Duarte a presente edição proporciona uma leitura crítica deste original e imprevisto clássico: «o livro há de ser do que vai escrito nele».
  • Obras poéticas
    Publication . Alorna, Marquesa de; Reis, Carlos; Anastácio, Vanda
    A antologia Obras Poéticas, da marquesa de Alorna, constitui-se como um legado à posteridade, sendo uma reflexão sobre a condição humana e os valores que lhe são inerentes, naturalmente influenciada pelo seu contexto, e indelevelmente marcada pela sua cultura e distinção literária. Com nota prévia de Carlos Reis, coordenador da coleção e introdução e nota biobibliográfica de Vanda Anastácio, a presente edição desafia o seu leitor a descobrir «Até que ponto é possível ler no século XXI, com prazer, paixão e proveito, a poesia produzida no século XVIII?».
  • Cânticos do Realismo
    Publication . Verde, Cesário; Reis, Carlos; Buescu, Helena
    Cesário Verde (1855-1886), autor de uma poesia decisiva na fundação da modernidade literária portuguesa, teve uma vida breve, o que originou uma obra igualmente breve «mas de uma intensidade e de um valor criativo com consequências incalculáveis para a poesia portuguesa posterior». Aliás, «apesar de ter sido um poeta mal compreendido no seu tempo, Cesário Verde estava, seguramente, à frente dele e em rutura com protocolos literários nele vigentes». Por isso, recomenda-se a sua «leitura ou releitura», uma vez que convida o público a recolocar uma relação entre o «realismo» e os «seus processos dominantes». Coordenação e edição de texto de Carlos Reis; introdução e nota biobibliográfica de Helena Carvalhão Buescu.
  • A ilustre casa de Ramires
    Publication . Queirós, Eça de; Reis, Carlos
    «A Ilustre Casa de Ramires incide sobre um tema que muitas vezes seduziu Eça de Queirós: o tema da História. Representado como autor de uma novela histórica, Gonçalo Mendes Ramires protagoniza uma reflexão sobre a escrita literária, sobre o passado da sua antiquíssima família (que é também o passado histórico de Portugal) e sobre os termos em que no presente é vivido esse legado. A par disso, A Ilustre Casa de Ramires traduz ainda uma conceção da literatura como fator de análise crítica dos costumes, na linha de uma propensão realista que se mantém ativa no Eça do fim do século». Coordenação e edição de texto de Carlos Reis.