ELCOS - Curso Avançado de Feridas Complexas
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- Abordagem e Tratamento da Úlcera por Pressão no Calcâneo: um estudo observacional (Trabalho nº 58)Publication . Eva, Ana Cristina; Gonçalves, Liliana Ramalho; Sousa, Susana Filipa OliveiraAs Úlceras por Pressão (UPP´s), constituem, ainda hoje um problema de saúde pública repercutindo-se em elevados custos, quer a nível de sofrimento para o utente e família, quer a nível socioeconómico de consumo de recursos. Todavia, esta é uma área de intervenção muito sensível aos cuidados preventivos, produzindo ganhos em saúde. A definição de Úlcera por Pressão (UPP), ao longo dos anos tem sofrido constantes atualizações, sendo que em 2016 a National Pressure Ulcer Advisory Pane (NPUAP) substitui o termo UPP pela terminologia Lesão por Pressão. Assim, esta é descrita como uma lesão localizada na pele e/ou tecido moles subjacentes geralmente sobre proeminência óssea ou relacionada com o uso de dispositivos médicos ou a outro artefacto. A lesão pode apresentar-se em pele integra ou com úlcera aberta e pode ser dolorosa. A lesão ocorre como resultado da pressão intensa e/ou prolongada em combinação com o cisalhamento. A tolerância dos tecidos moles à pressão e ao cisalhamento pode também estar afetada pelo microclima, nutrição, perfusão, comorbilidades e pela sua condição (NPUAP, 2016). Os indicadores epidemiológicos são cada vez mais importantes porque refletem a qualidade dos cuidados prestados. Assim, no ano de 2022 a prevalência de UPP na Unidade de Convalescença (UC) do Hospital Arcebispo João Crisóstomo (HAJC) foi de 13,7% e de incidência de 6,4%. Quanto à localização, constatou-se que, as UP se localizaram em maior número na região do calcanhar (55%).
- Conhecimentos de Terapia Compressiva de Enfermeiros Consulta Externa Numa Unidade Privada de Saúde (Trabalho nº 14)Publication . Figueiredo, Carla LopesA compressão tem como objetivo contrapor a força da gravidade e promover o fluxo normal do sistema nervoso em direção ascendente, melhorando o retorno venoso e linfático e reduzindo o edema. A terapia compressiva assenta em princípios baseados na Lei de Laplace, segundo a qual, para a mesma tensão na aplicação da ligadura, a pressão será tanto maior quanto maior a sobreposição das várias camadas e menor o diâmetro da perna (Clark, 2003; Marston e Vowden, 2003; WUWHS, 2008). Existem sistemas de compressão inelásticos e elásticos. Os inelásticos têm elevada rigidez, baixa extensibilidade, com altas pressões em trabalho e baixas pressões em repouso, enquanto que os sistemas elásticos têm baixa rigidez, elevada extensibilidade e com pressão constante, tanto em repouso como em exercício. A avaliação do Índice Pressão Tornozelo Braço (IPTB) é considerada fulcral para, juntamente com os dados colhidos acerca da história da pessoa, se tomar uma decisão relativamente à aplicação da terapia compressiva. Todos os doentes com uma úlcera venosa e um IPTB superior a 0,5 necessitam de terapia compressiva a um nível apropriado, de modo a otimizar a cicatrização.
- Da Úlcera de Perna à sua Classificação e Tratamento: estudo de caso (Trabalho nº 78)Publication . Paulo, Andreia Isabel Marques; Figueiredo, Cristina Maria Pinto; Tavares, Mónica Caixinha; Costa, Patrícia Alexandra CardosoCuidar da pessoa com úlcera de perna constitui uma preocupação no dia-a-dia dos enfermeiros devido a sua recorrência e cronicidade. A sua diferenciação e classificação torna-se importante na seleção do tratamento para reduzir as implicações na qualidade de vida da pessoa, nos custos dos cuidados de saúde, assim como na aplicação de boas praticas de cuidados. Pela avaliação e diagnostico etiológico, história clínica, avaliação da úlcera, exame clinico e avaliação vascular pode fazer-se a classificação da mesma em venosa ou arterial. A úlcera venosa surge de forma espontânea ou traumática a nível dos membros inferiores, apesar de em 70% dos casos ser uma complicação da insuficiência venosa. A terapia compressiva é considerada o tratamento de eleição deste tipo de úlcera. Estudos revelam que a compressão aumenta a cicatrização da mesma em comparação com a não compressão, pois cria retorno venoso promovendo assim a cicatrização
- Desbridamento: um coadjuvante na cicatrização (Trabalho nº 36)Publication . Martins, Ana Alexandra Fernandes; Monteiro, Bruno Miguel dos SantosUm dos fatores que atrasa o processo de cicatrização é a presença de tecido não viável no leito da ferida. O desbridamento de tecidos desvitalizados e regularização das margens das lesões vai resultar numa melhor preparação do leito da ferida, promovendo bons resultados de cicatrização. Ele proporciona os benefícios da remoção de tecido necrótico, bactérias e células senescentes, bem como acarreta o estímulo da atividade de fatores de crescimento. O tecido não viável, não só inibe o desenvolvimento de novos tecidos saudáveis, como aumenta o risco de infeção. A necrose e a fibrina, tecidos não viáveis, criam a receita perfeita para o crescimento bacteriano e surgimento de infeção. Já a granulação e epitelização, tecidos viáveis, indicam evolução na cicatrização da ferida. Lesões que apresentam tecido desvitalizado e/ou biofilme requerem um ou mais métodos de desbridamento para promover a cicatrização. O desbridamento cortante é um método mais agressivo, enquanto o autolítico é menos agressivo. O método enzimático auxilia feridas estagnadas na fase inflamatória.
- A Dor na Pessoa com Ferida CrónicaPublication . Reis, Salomé GomesApesar de a dor ser considerada como 5º sinal vital e do Ministério da Saúde ter definido um Plano de Luta Nacional contra a Dor, a avaliação e valorização da mesma continuam a não ser consideradas prioritárias, nomeadamente no âmbito do tratamento de feridas. A avaliação e controlo da dor na pessoa com ferida crónica é prioritário pois, para além das dificuldades e angústias provocadas pela ferida crónica, a dor é sinónimo de sofrimento, comprometendo a qualidade de vida e interferindo nas diferentes Atividades de Vida da pessoa. No entanto, verifica-se uma focalização na cicatrização da ferida, em detrimento da avaliação da dor e do seu impacto, não só no momento de realização do penso, mas também nas atividades do dia-a-dia. Por estas razões, e pretendendo analisar as vivências da dor na pessoa com ferida crónica, compreender o impacto da mesma nas diferentes Atividades de Vida e identificar os fatores que influenciam a dor e o seu controlo em feridas crónicas, elaborámos o presente estudo, visando contribuir para a qualidade dos cuidados de saúde prestados à pessoa com ferida cónica e com dor associada
- A Eficácia da Enzima Alginogel numa Queimadura (Trabalho nº 40)Publication . Paulo, Ana Isabel Marcelino; Pires, Bruno Miguel Antunes; Ribeiro, Carla Sofia Narciso; Alves, Dina Sofia Fernandes; Laia, Inês PereiraA avaliação da ferida é um processo dinâmico, pela necessidade de uma avaliação holística da pessoa, identificando fatores intrínsecos e extrínsecos, com o objetivo de estabelecer um plano terapêutico adequado. Desta forma, surge a necessidade de compensar as patologias de base da pessoa em consonância com a abordagem local à ferida. De forma a potenciar a cicatrização da ferida, é indispensável realizar uma correta limpeza da mesma e da pele perilesional, desbridar, promover a reconstrução dos bordos da ferida e selecionar o material de penso mais adequado. A enzima Alginogel, consiste num sistema enzimático antimicrobiano embebido em alginatos hidratados e atua em simultâneo com o conceito TIME, promovendo assim um desbridamento autolítico, o controlo de exsudado e reduz a possibilidade de formação de biofilme permitindo a evolução da ferida nas diferentes fases de cicatrização.
- A Eficácia de Corticosteroide no Processo de Cicatrização de Úlcera Por Pressão (Trabalho nº 59)Publication . Santos, Érica do Maio dosApesar dos avanços nos cuidados de saúde nos últimos anos, observamos que as úlceras por pressão (UPP) permanecem como causa de morbidade e mortalidade, constituindo um enorme impacto na qualidade de vida do doente, familiares e cuidadores formais e informais, criando um problema social, económico e de saúde pública (Andrade, et al., 2016). Atualmente, os corticosteroides tópicos têm sido utilizados com maior frequência na prática clínica no processo de cicatrização de feridas e patologias cutâneas. São fármacos aplicados no tratamento de sintomatologia inflamatória, proliferativa, podendo também ser eficazes no tratamento de sintomas cutâneos, tais como prurido, edema e sensação de queimadura (Costa, Machado & Setores, 2005). O objetivo deste trabalho é demonstrar a eficácia da utilização destes fármacos em contexto real no processo de cicatrização de UPP de categoria IV.
- Ferida Maligna (Trabalho nº 15)Publication . Andrade, Agostinha Maria C. de; Lucena, Claudina Alexandra M.; Martins, Cristina Alexandra dos R.; Gonçalves, Maria Beatriz Pinheiro; Pinto, Patrícia Paula de Almeida P.As feridas malignas (FM) são uma realidade em oncologia, o seu aumento foge ao nosso controlo e é um desafio diário. As feridas não devem definir as pessoas, mas a forma como tratamos as pessoas com FM pode definir todo o seu processo de doença e sobretudo a sua qualidade de vida. Viver com uma FM é mais do que um desafio, entre a dor excruciante e a perda da identidade corporal, temos inúmeros fatores psicológicos e psicossociais. Poderá dizer-se que a FM, tem uma identidade própria, que de forma destrutiva e incapacitante retira a identidade da pessoa que está doente. Todos os envolvidos neste processo (doente, família e equipa disciplinar) devem saber que a cura não é o objetivo e o material que usamos no seu tratamento não evita a progressão da doença mas pode e deve promover o máximo de conforto possível. As pessoas que cuidamos devem ser sempre o nosso centro de atenção, neste caso, o melhor é deixarmo-nos guiar por elas, permitir-lhes que nos digam como é mais confortável, menos visível, menos doloroso. Com todo o nosso tempo possível, aplicando todos os nossos conhecimentos técnicos, científicos e algo muito útil (que não se aprende em nenhuma escola do Mundo), como EMPATIA, CONFIANÇA e HUMANIDADE, para que o objetivo não seja SÓ cuidar da ferida mas da PESSOA com a ferida.
- Ferida Maligna da Vulva: uma realidade em ginecologia (Trabalho nº 97)Publication . Carvalho, Ângela Martins; Ferreira, Joana Sofia GomesAs feridas malignas constituem uma realidade em oncologia, aparecendo entre as infindáveis complicações de diversas doenças oncológicas. Encontram-se normalmente associadas a estadios de doença avançada, em que a sua cicatrização é difícil ou muitas vezes, impossível. Sabe-se que qualquer neoplasia pode evoluir para uma FM. Porém, reconhece-se que algumas têm maior predisposição do que outras (mama - 62%, cabeça e pescoço - 24%, região inguinal e tórax posterior - 3% e outras áreas - 8%). Perante este facto e sabendo que as feridas malignas constituem uma entidade muito particular no universo das feridas complexas, o papel do Enfermeiro é preponderante e abrangente no cuidar, fazendo a diferença na qualidade de vida da pessoa com FM.
- Ferida Traumática: um caso de mordedura de cão – da infeção à cicatrização (Trabalho nº 109)Publication . Meruje, FilipaAs feridas traumáticas são um motivo frequente de procura de cuidados de saúde urgentes. São feridas muitíssimo variáveis, desde pequenas escoriações e abrasões superficiais a esfacelos e lacerações profundas, com perda de substância significativa. No grupo das feridas traumáticas incluem-se as mordeduras não humanas, desde logo associadas a um maior risco de infeção, dada a inoculação de microorganismos associada, muitas vezes de forma profunda ab initio. A infeção é assim a complicação mais temida deste tipo de feridas, pelas potenciais consequências graves para o doente, assim como pela necessidade acrescida de cuidados de ferida, dado o prolongamento da fase de cicatrização que lhe está inerente. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico de ferida traumática do membro inferior por mordedura de cão, realçando a importância e dificuldade do diagnóstico precoce da infeção e o tratamento efetuado, com os desafios que surgiram ao longo do processo.
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