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Abstract(s)
As feridas malignas (FM) são uma realidade em oncologia, o seu aumento foge ao nosso controlo e é um desafio diário. As feridas não devem definir as pessoas, mas a forma como tratamos as pessoas com FM pode definir todo o seu processo de doença e sobretudo a sua qualidade de vida.
Viver com uma FM é mais do que um desafio, entre a dor excruciante e a perda da identidade corporal, temos inúmeros fatores psicológicos e psicossociais.
Poderá dizer-se que a FM, tem uma identidade própria, que de forma destrutiva e incapacitante retira a identidade da pessoa que está doente. Todos os envolvidos neste processo (doente, família e equipa disciplinar) devem saber que a cura não é o objetivo e o material que usamos no seu tratamento não evita a progressão da doença mas pode e
deve promover o máximo de conforto possível. As pessoas que cuidamos devem ser sempre o nosso centro de atenção, neste caso, o melhor é deixarmo-nos guiar por elas, permitir-lhes que nos digam como é mais confortável, menos visível, menos doloroso. Com todo o nosso tempo possível, aplicando todos os nossos conhecimentos técnicos, científicos e algo muito útil (que não se aprende em nenhuma escola do Mundo), como EMPATIA, CONFIANÇA e HUMANIDADE, para que o objetivo não seja SÓ cuidar da ferida mas da PESSOA com a ferida.
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Keywords
Ferida Maligna Oncologia