IDN - Revista Nação e Defesa
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- Afghanistan and the battle for the control of public perceptions: understanding the insurgents "strategic communications" campaignPublication . Branco, Carlos MartinsO autor pretende contra‑argumentar relativamente a alguma da opinião pública formada que defende que os insurrectos afegãos não possuem uma abordagem sistémica às actividades de informação, ao advogar que a estrutura e estratégia da insurreição revelam um adversário plenamente empenhado no planeamento estratégico e na coordenação de actividades em todos os domínios, em particular no plano da comunicação estratégica a qual tem um papel central em todas as fases das suas operações. Os insurrectos planeiam de forma activa e deliberada as suas acções de combate em apoio da sua campanha mais abrangente de forma a afectar o domínio cognitivo da audiência‑alvo. Ao fazê‑lo, criaram um sofisticado aparelho destinado a ganhar a batalha da influência e controlo das percepções da opinião pública afegã, muçulmana e mundial sobre o desenvolvimento da guerra, através da articulação da sua narrativa com base em temas e mensagens cuidadosamente seleccionados.
- Afghanistan: transition and partnershipPublication . Sedwill, MarkAfeganistão: Transição e Parceria Os pontos de viragem raramente são aparentes à época, por mais inevitáveis que eles possam parecer aos historiadores. Desconhece‑se se o ponto de viragem no Afeganistão já passou, mas o progresso efectuado em 2010 e 2011 deu‑nos a oportunidade de persistir neste esforço e levá‑lo a bom termo. Ainda que exista um longo e árduo caminho a percorrer, se continuarmos determinados esse caminho conduzirá a um Afeganistão mais estável e a um mundo mais seguro objectivos pelos quais muitos sacrificaram tanto.
- A ajuda humanitária no AfeganistãoPublication . Vieira, Otávio RamosEste é um testemunho pessoal baseado na experiência acumulado pelo autor no acompanhamento de operações de ajuda humanitária, efectuando uma comparação geral entre as Missões de Paz da NATO no Kosovo (KFOR) e Afeganistão (ISAF), de forma a elencar as percepções sobre as respectivas diferenças e aquilo que ainda necessita de ser feito em ambas por parte das Nações Unidas, da União Europeia e agências nacionais no que concerne à ajuda humanitária. Após uma intervenção militar a “conquista do corações e das mentes” da população é essencial e a melhor forma de os conquistar é através da transmissão de esperança e de uma perspectiva de que o seu futuro pode vir a ser melhor. A mudança de estratégia no Afeganistão e os recentes incidentes fronteiriços no Kosovo demonstram quem persistem inúmeros desafios à segurança de ambos os países, mas o caminho da estabilidade, da segurança, da sustentabilidade económica e da paz, ainda que difícil de percorrer não é impossível de alcançar.
- Uma avaliação da missão da NATO no AfeganistãoPublication . Pinto, Maria do CéuO presente estudo visa avaliar sumariamente os resultados atingidos pelos Aliados no Afeganistão. Entre 2001 e 2007, os EUA e a NATO abandonaram gradualmente a abordagem militar do “light footprint”, inicialmente adoptada para evitar um envolvimento militar semelhante ao da URSS no Afeganistão. Vários factores, endógenos e exógenos, conduziram inadvertidamente a um reforço militar a partir de 2004, o que levou igualmente os militantes afegãos a mobilizaram-se para fazer frente à crescente presença estrangeira. O aumento das forças de combate pôs em relevo as limitações e efeitos contraprodutivos da abordagem militar para combater a guerrilha. Apesar de algumas PRTs terem obtido sucesso na implementação dos respectivos programas de intervenção, outras evidenciam uma nítida escassez de iniciativa e recursos logísticos e financeiros, contribuindo para um panorama geral insatisfatório e revelador de ausência de uma estratégia global clara e sustentável para o desenvolvimento do país. A tendência repercute-se, aliás, no cenário macro da missão da NATO, na medida em que a inexistência de coordenação estratégica entre os diversos contingentes nacionais é agravada por problemas internos do Afeganistão, tais como a economia do ópio, as divergências étnicas e políticas, a difícil relação com os vizinhos e corrupção endémica, entre outros.
- Back to the futurePublication . Cowper-Coles, SherandÉ inquestionável o facto de o Ocidente ter decidido intervir militarmente no Afeganistão em Outubro de 2001 sem ter uma ideia clara sobre as consequências de tal decisão, bem como poderia mais tarde vir a retirar‑se deste teatro de operações. Sem se aperceber, o Ocidente envolveu‑se num conflito multidimensional e com múltiplos actores que se digladiam entre si há várias décadas. Este é um conflito que coloca em confronto várias forças políticas afegãs, o Islão com o secularismo, a tradição com a modernidade, as cidades com as zonas rurais, os Sunitas com os Xiítas, os camponeses com os nómadas, os Pashtuns com os Tadjiques, os Uzbeques com os Hazaras. O conflito irá continuar a não ser que estas díades dialécticas sejam resolvidas, bem como as relações do Afeganistão com os países vizinhos, através de um processo ambicioso e continuado assente num modelo tipo jirga que envolva as dimensões internas e externas do país e que seja patrocinado pelos Estados Unidos e pelas Nações Unidas e apoiado pelos cinco Membros Permanentes do seu Conselho de Segurança (EUA, Rússia, China, França e Grã‑Bretanha), pela NATO, pela União Europeia e pelos restantes actores regionais.
- Border crossings: the politics of transnationality in the Afghanistan-Pakistan frontier regionPublication . Pinéu, Daniel; Fleschenberg, AndreaAs áreas fronteiriças entre o Afeganistão e o Paquistão são uma região complexa que desafia generalizações estáticas e esta-tistas – generalizações que muitas vezes traem os preconceitos deixados pelo período colonial, ou evidenciando o poder de um discurso orientalista ainda vigente, como sejam os discursos essencialistas acerca do tribalismo Pashtun ou a radicalização islamista. Este artigo argumenta que qualquer estudo útil da chamada ‘região Af-Pak’ deve afastar-se destas narrativas estereotípicas, e focar-se ao invés nas estratégias e repertórios (ou práticas) dos actores locais, como exemplos de mobilização transnacional que transcende tanto as instituições formais do Estado, como as restrições legais da Linha Durand. Adicionalmente, a lista de actores a estudar – sobretudo para os interessados em desenvolver recomendações para o desenvolvimento de políticas concretas – deverá ir além dos ‘militantes tribais’. Ao invés, uma tal lista deverá incluir diversos movimentos e redes sócio-políticas, e examinar como se relacionam entre si, por exemplo formando coligações transnacionais. O estudo competente desta região fronteiriça deverá ainda prestar atenção às estratégias destes actores locais em relação ao espaço transnacional e transfronteiriço (espaço social bem como geográfico) no qual a sua mobilização se produz, como por exemplo nos casos dos refugiados, deslocados internos, ou diásporas (incluindo as comunidades étnicas espalhadas pela região). O artigo propõe que o caminho a seguir passa por adoptar estratégias de investigação que evitem a subalternização das perspectivas, conhecimento e práticas locais.
- Dez anos de guerra no AfeganistãoPublication . Pereira, Carlos SantosO artigo efectua uma retrospectiva cronológica sobre os dez anos de intervenção militar norte‑americana e da ISAF no Afeganistão. Descreve os avanços e recuos políticos e militares desta intervenção, apontando os grandes desafios que se colocam ao futuro do país com a retirada progressiva das forças militares internacionais.
- As forças armadas portuguesas no AfeganistãoPublication . Rodrigues, DomingosO esforço da participação das Forças Armadas Portuguesas na missão da ISAF, reflete o caráter prioritário que este teatro de operações apresenta para Portugal. Sendo a missão mais exigente da História da NATO e a primeira vez que o artigo 5 do Tratado do Atlântico Norte é evocado, o Afeganistão representa um momento único que deve ser analisado com particular cuidado. Para tal procura‑se neste trabalho proceder a um enquadramento da intervenção internacional, nas suas diversas dimensões, considerando os múltiplos atores, a sua interação e a forma como tal afeta a situação operacional. O levantamento das diversas fases da participação nacional permite, para além de uma síntese de efetivos empenhados e dos tipos de unidades projetadas, proceder a uma cuidada identificação das mais significativas lições aprendidas. A importância da participação nacional na consecução dos objetivos definidos para a intervenção, em particular no que concerne à implementação da estratégia de saída, é também pragmaticamente analisada.
- Is the afghan peace process really in shambles?Publication . Ruttig, ThomasEstará o Processo de Paz Afegão Realmente Condenado? Até hoje, não existiu um processo de paz no Afeganistão. Houve anos de “conversações sobre conversações”, e finalmente, em 2011, alguns contactos preliminares. Na maioria destes contactos nem o governo Afegão nem o HPC tiveram um papel relevante. Os contactos foram organizados por países com forças militares no Afeganistão. É necessário alterar o paradigma e criar um enquadramento adequado a uma nova abordagem, que dê prioridade aos problemas Afegãos, na qual os Afegãos tomam decisões, mas são aconselhados e protegidos pela comunidade internacional.
- A NATO e a Rússia : uma parceria reservadaPublication . Pereira, Carlos Santos