Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
130.36 KB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
É inquestionável o facto de o Ocidente ter decidido intervir militarmente no Afeganistão em Outubro de 2001 sem ter uma ideia clara sobre as consequências de tal decisão, bem como poderia mais tarde vir a retirar‑se deste teatro de operações. Sem se aperceber, o Ocidente envolveu‑se num conflito multidimensional e com múltiplos actores que se digladiam entre si há várias décadas.
Este é um conflito que coloca em confronto várias forças políticas afegãs, o Islão com o secularismo, a tradição com a modernidade, as cidades com as zonas rurais, os Sunitas com os Xiítas, os camponeses com os nómadas, os Pashtuns com os Tadjiques, os Uzbeques com os Hazaras. O conflito irá continuar a não ser que estas díades dialécticas sejam resolvidas, bem como as relações do Afeganistão com os países vizinhos, através
de um processo ambicioso e continuado assente
num modelo tipo jirga que envolva as dimensões internas e externas do país e que seja patrocinado pelos Estados Unidos e pelas Nações Unidas e apoiado pelos cinco Membros Permanentes do seu Conselho de Segurança (EUA, Rússia, China, França e Grã‑Bretanha), pela NATO, pela União Europeia e pelos restantes actores regionais.
Description
Keywords
Intervenção internacional Conflitos Perspectivas Afeganistão