EM - IUEM - Psicologia Forense e Criminal
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Browsing EM - IUEM - Psicologia Forense e Criminal by Subject "Adolescentes"
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- Representações sociais e o consumo de substâncias: um estudo comparativo entre jovens delinquentes e não deliquentesPublication . Galhispo, Camila; Neves, Ana Cristina Sabino PestanaO presente estudo, tem como objetivo comparar o consumo de substâncias entre adolescentes delinquentes e não delinquentes e as suas representações sociais face às mesmas. Para a concretização deste objetivo foram utilizados quatro instrumentos para a amostra delinquente e cinco para a amostra não delinquente. Foram estes o Questionário de Consumo de Álcool e Drogas (adaptado de Negreiros, 2001), a Escala de Representações Sociais do Consumo de Álcool e Drogas em Adolescentes (Carvalho & Leal, 2006), a Escala Graffar (Graffar, 1956) a Escala de Condutas Antissociais e Delitivas (Formiga, Duarte, Neves & Machado, 2015), este último para triagem da amostra não delinquente e, por fim, um questionário sociodemográfico. Os dados da amostra delinquente foram recolhidos num Centro Educativo (CE) da região de Lisboa e os da amostra não delinquente num clube de futebol e num grupo de escuteiros da região de Leiria. As amostras foram emparelhadas quanto ao sexo, idade, nacionalidade e classe socioeconómica. A amostra total foi composta por 70 adolescentes do sexo masculino com idades compreendidas entre os 14 e os 19 anos. Os resultados demonstram que adolescentes com menos informação sobre as substâncias e os seus efeitos e com crenças mais negativas sobre as mesmas apresentam maior prevalência de consumos. Verifica-se que os jovens delinquentes têm maior prevalência de consumos e com início mais precoce em relação aos jovens não delinquentes. Os jovens delinquentes apresentam menos informação sobre as substâncias e os seus efeitos e crenças mais negativas relativamente às mesmas. Verifica-se também que o consumo de canábis aliado a níveis mais baixos de informação sobre as substâncias e crenças negativas sobre as mesmas são bons preditores da delinquência. Este estudo reforça a pertinência de implementar estratégias de intervenção mais eficazes para a prevenção do consumo de substâncias e da delinquência entre os adolescentes.
- Violência no namoro: atitudes legitimadoras e exposição ao conflito interparentalPublication . Doroteia, Joana Mafalda Rodrigues; Soeiro, CristinaEsta investigação foi desenvolvida no âmbito da psicologia forense e criminal, abordando a temática da violência no namoro. Pretendendo-se analisar a extensão deste fenómeno, bem como a sua relação com as atitudes legitimadoras e a exposição ao conflito interparental.
- Vitimação em jovens, transmissão intergeracional e o seu impactoPublication . Duarte, Carolina Dominguez; Almeida, TelmaEnquadramento: Os maus tratos são qualquer lesão física e/ou psicológica, não acidental, praticada pelos pais, outros adultos, ou pela sociedade, que coloquem em causa a satisfação das necessidades físicas e/ou emocionais do menor, ou da sua liberdade. Estes podem levar a que exista a reprodução de comportamentos violentos ao longo de gerações. Objetivos: Identificar a relação entre a vitimação, os sintomas de depressão e os afetos, e analisar se existem diferenças de grupos em crianças vítimas, polivítimas e não vítimas, entre as várias faixas etárias e o sexo, atendendo aos sintomas de depressão e os afetos. Identificar a relação entre a vitimação juvenil nos progenitores a perceção que estes têm sobre os maus tratos perpetrados aos filhos e a identificação dos afetos por parte dos progenitores quando à vitimização perpetrada aos filhos e se existem diferenças entre pais e mães na identificação de vitimação aos filhos. Participantes: A amostra foi composta por 119 crianças/adolescentes portugueses entre os 12 e os 17 anos (M = 14.48, DP = 1.83) e os seus respetivos progenitores com idades entre os 31 e os 60 (M = 44.92, DP = 4.947). Método: Os participantes responderam presencialmente ao questionário. As crianças/adolescentes preencheram um questionário sociodemográfico, o JVQ, o CDI e o PANAS-C e os progenitores preencheram um questionário sociodemográfico, o JVQ, o CTQ e o PANAS-P. Resultados: O estudo confirma que as crianças vítimas apresentam mais sintomatologia depressiva e os afetos negativos. Que a vitimização dos progenitores na infância está relacionada à vitimização dos filhos. Verifica-se que pais que foram vítimas conseguem identificar a vitimização dos filhos, e que conseguem percecionar as emoções dos filhos. Conclusão: O impacto que os maus tratos têm na infância encontram-se presente na amostra. Assim como a transmissão intergeracional e a perceção dos afetos e da vitimização perpetrada aos filhos.