ESSA - Departamento de Terapia Ocupacional
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- Escala sensorial de problemas alimentares: fidedignidade e a validade da versão portuguesa, em crianças com idades compreendidas entre os 8 anos e os 9 anos e 11 mesesPublication . Carvalho, Ana Carolina; Ferreira, IsabelIntrodução: A alimentação é uma atividade essencial para a manutenção da vida, tratando-se de um processo complexo de desenvolvimento, que envolve múltiplas dimensões físicas, cognitivas, sensoriais e sociais. No contexto da terapia ocupacional, a avaliação adequada das habilidades e dificuldades relacionadas à alimentação é fundamental para a intervenção clínica. A ESPA é uma escala que permite avaliar e compreender a relação entre comportamentos alimentares e sensibilidades sensoriais. Objetivo: Estudar a fidedignidade e validade da versão portuguesa da Escala Sensorial de Problemas Alimentares (ESPA) em crianças com idades compreendidas entre os 8 anos e os 9 anos e 11 meses. Método: Estudo metodológico cuja amostra, selecionada através de um processo de amostragem não probabilístico e por conveniência é constituída por 491 crianças dos 8 aos 9 anos e 11 meses. Recorreu-se ao preenchimento de um questionário sociodemográfico, da ESPA e do Perfil Sensorial 2. O tratamento estatístico dos dados foi efetuado através do software Statistical Package for the Social Sciences, versão 28.0. Resultados: Na amostra total, o alpha de Cronbach apresentou um valor aceitável (0.740), para o grupo de crianças com necessidades especiais foi excelente (0.850), e apresentou também um valor aceitável para o grupo de crianças sem necessidades especiais (0.727). Os resultados sugerem que a consistência interna da escala é geralmente mais elevada para o grupo de crianças com necessidades especiais, enquanto alguns domínios, como ‘Aversão ao Toque Alimentar’ e ‘Enchimento Excessivo’, mostram-se mais fiáveis neste grupo em comparação com o grupo de crianças sem necessidades especiais e a amostra total. A consistência temporal da ESPA é boa ou excelente, especialmente para os domínios com ICC’s superiores a 0.75, tais como ‘Foco Alimentar Único’ e ‘Enchimento Excessivo’. Nos restantes domínios, a consistência temporal varia de moderada a pobre, sendo que tende a ser melhor para o grupo sem necessidades especiais em alguns domínios. Quanto ao estudo da validade convergente, a ESPA demonstrou diferentes níveis de correlação, variando de fracas a muito fortes, sendo que foram observadas correlações de Pearson mais fortes em várias subescalas, especialmente entre crianças com necessidades especiais. Tendo em conta os valores do t de Student e do d de Cohen, no estudo da validade discriminativa, revelaram diferenças significativas entre os grupos com e sem problemas alimentares em quase todos os domínios e na escala total. Conclusão: A partir dos resultados obtidos e das análises realizadas, é possível concluir que a ESPA apresentou resultados heterogéneos, quanto aos parâmetros psicométricos estudados, sendo que em geral, apresentou valores mais fidedignos no grupo de crianças com necessidades especiais. Para estudos futuros sugere-se uma amostra com uma maior homogeneidade quanto aos participantes com necessidades especiais, tal como no estudo original.
- Escala sensorial de problemas alimentares: fidedignidade e validade da versão em português europeu, em crianças dos 4 aos 5 anos e 11 mesesPublication . Marques, Alexandra; Ferreira, IsabelIntrodução: A alimentação é uma atividade complexa e dependente de diversos fatores inerentes à criança. O desenvolvimento e maturação das competências motoras, sensoriais, bem como o contexto em que a atividade ocorre irá influenciar fortemente o envolvimento e participação da criança nesta atividade. Objetivo: Estudar a fidedignidade e validade da versão em português europeu do instrumento Escala Sensorial de Problemas Alimentares (ESPA) em crianças com idades compreendidas entre 4 e 5 anos e 11 meses de idade. Métodos: Neste estudo metodológico usou-se uma técnica de amostragem não probabilística de conveniência, sendo a amostra constituída por 43 crianças entre os 4 e os 5 anos, 33 com desenvolvimento típico e 10 com diagnóstico de PEA. Para a validade convergente foi usada a correlação de Pearson para correlacionar a ESPA com o Perfil Sensorial 2 – a criança (PS 2). Para a validade discriminativa por técnica de grupos conhecidos foi usado o teste t de student para amostras independentes de forma a comparar os dois grupos: crianças com desenvolvimento típico e crianças com diagnóstico de PEA nos domínios da ESPA. Para a fidedignidade, através da consistência interna foi utilizado o Alpha de Cronbach. Resultados: Os alphas das 6 subescalas da ESPA são todos acima de 0,70 e o Alpha total da escala é de 0,887, revelando uma boa consistência interna. As correlações significativas do processamento oral da PS2 com as subescalas da ESPA oscilam entre 0,359 e 0,741, verificando-se assim correlações grandes (superiores a 0,50 nas dimensões aversão ao toque: 0,728, foco num único alimento: 0,741, Gagging: 0,531) e moderadas (entre 0,30 e 0,49 nas dimensões- sensibilidade à temperatura: 0,359 e expulsão: 0,455). O processamento oral da PS2 revela também uma correlação grande com o total da ESPA (0,732). Observando os resultados do t de student, constata-se que os dois grupos revelam diferenças significativas em 4 domínios da ESPA: aversão ao toque na comida, foco num único alimento, Gagging e Expulsão, revelando o grupo com PEA maior frequência deste tipo de comportamentos. No total da ESPA também existem diferenças significativas entre os dois grupos, revelando o grupo com PEA uma média mais alta do que o grupo com desenvolvimento típico, o que revela mais problemas ao nível da alimentação. Conclusão: Através do processamento de dados estatísticos, é seguro concluir que a ESPA demonstra ser uma escala fidedigna. Foi também possível apurar a existência de uma correlação significativa entre as subescalas da ESPA e o domínio processamento oral do PS2, excetuando a escala relativa ao excesso de comida. A ESPA permite discriminar dois grupos onde é expectável que hajam essas diferenças, pois foram constatadas diferenças significativas entre os dois grupos, revelando o grupo com PEA uma média mais alta do que o grupo com desenvolvimento típico, o que demonstra mais problemas ao nível da alimentação.
- Perfil sensorial e alimentação: elos de ligação em crianças com perturbação do espectro do autismo, com idades compreendidas entre os 5 e 6 anosPublication . Pinheiro, Sara; Ferreira, IsabelAo longo da literatura é afirmado que as crianças com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) revelam muitos dos sintomas de pobre processamento sensorial que têm implicações consideravelmente negativas não só ao nível do envolvimento em ocupações significativas e satisfatórias, como na participação familiar, nomeadamente na hora da refeição. Este estudo tem como objetivo geral verificar como o processamento sensorial influencia a alimentação em crianças com PEA, com idades compreendidas entre os 5 e 6 anos. A amostra foi constituída por cuidadores de 33 crianças com PEA com idades compreendidas entre os 5 e 6 anos, no distrito de Lisboa. A sua participação neste estudo foi feita através do preenchimento de dois questionários distintos: Perfil Sensorial e Escala de Alimentação do Hospital Pediátrico de Montreal (EAHPM). No final foi efetuada a análise descritiva de frequências e a correlação de Pearson para relacionar o total da escala da alimentação (EAHPM) e os scores do perfil sensorial tanto a nível fatorial como de secção. É possível constatar correlações significativas entre diversos fatores e secções do perfil sensorial e a existência de problemas na alimentação, considerando-se assim preditores, sendo que muitos deles se auto relacionam na explicação da existência de problemas.
- Processamento sensorial e alimentação em crianças dos 3 aos 7 anos com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA)Publication . Caniça, Inês; Reis, HelenaIntrodução: A alimentação é uma rotina diária que se apresenta como um grande desafio para muitos cuidadores e crianças, sendo cada vez mais frequente em crianças com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA). A maioria das crianças com PEA apresentam alterações no processamento sensorial que geram um impacto considerável em todas as áreas do desenvolvimento infantil, particularmente em atividades de vida diária (AVD´S). É necessário aprofundar o conhecimento das dificuldades de alimentação de base sensorial em crianças com PEA, de forma a contribuir para um enquadramento mais claro e completo das dificuldades alimentares na PEA. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo analisar a relação entre o processamento sensorial e as dificuldades de alimentação em crianças dos 3 aos 7 anos com PEA. Metodologia: Foi utilizado um método de investigação quantitativo, de carater descritivo, comparativo e correlacional. A amostra foi constituída por 67 crianças, 53 do sexo masculino e 12 do sexo feminino, entre os 3 e 7 anos de idade com diagnóstico ou suspeita clínica de PEA, de dois centros de desenvolvimento da região de Lisboa. Para a recolha de dados, utilizou-se um questionário sociodemográfico, o Pediatric Eating Assessment Tool (PediEAT) e o “Perfil Sensorial 2 – A criança dos 3 anos aos 14 anos 11 meses”. Resultados: Foram observadas correlações significativas e diretas entre a maioria dos quadrantes e secções referentes ao processamento sensorial e as áreas referentes às dificuldades alimentares através da correlação de Spearman. As secções sensoriais “Oral”, “Tátil” e “Auditivo” do Perfil Sensorial 2 foram as que apresentaram uma percentagem mais elevada de crianças da amostra com processamento sensorial atípico. No PediEAT, as áreas que revelaram maior nível de preocupação por parte dos cuidadores foram a “Seletividade/Alimentação restrita”, seguida da “Comportamentos problemáticos na hora da refeição” e por último “Processamento oral”. A área “Processamento oral” foi a que apresentou mais correlações significativas com a maioria dos quadrantes e secções do “Perfil Sensorial 2 – A criança dos 3 anos aos 14 anos e 11 meses”. Conclusão: As alterações no processamento sensorial, nomeadamente a nível tátil, auditivo e oral, com comportamentos de evitamento e sensibilidade sensorial, parecem traduzir-se em dificuldades alimentares tais como seletividade alimentar, comportamentos problemáticos à hora da refeição e alterações ao nível do processamento oral nas crianças com PEA.
- Seletividade alimentar e sensibilidade sensorial em crianças com perturbação do espectro do autismoPublication . Correia, Cláudia; Ferreira, Maria Manuela