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- História de acidentes com submarinosPublication . Lopes, José Diogo Rodrigues Nabais; Canas, António José Duarte CostaDesde a Antiguidade Clássica que se tenta navegar debaixo de água, contudo, apenas a partir do Renascimento existem provas consistentes de navegação em veículos submarinos e logo nessa época tiveram início os acidentes envolvendo estas embarcações. Até ao início do século XX, para além da perícia humana que os tripulantes ostentassem, não existiam meios de salvamento submarino com eficácia comprovada. Com o aparecimento dos aparelhos de respiração autónomos, o escape submarino sofre uma grande evolução, estes que, transformar-se-iam, até final do século XX, num fato extremamente completo de escape submarino. Decorrente dos acidentes do USS S-5 em 1920, do USS S-51 em 1925 e do USS S-4 em 1927, é iniciado o projeto da MacCann Rescue Chamber. Projeto que viria a ser utilizado no resgate de 33 homens abordo do USS Squalus em 1939, materializando assim, a primeira operação de resgate submarino feita com sucesso. Durante as Guerras Mundiais, imensos submarinos de várias nações foram perdidos, muitos sem salvamento possível, e os que eventualmente poderiam ser socorridos, por consequência de opções táticas e estratégicas, acabavam por se perder como danos colaterais. Nos anos 60, por influência da Guerra Fria, dois trágicos acidentes envolvendo submarinos ocorreram, o acidente do USS Tresher e do USS Scorpion, onde no somatório, 228 vidas foram perdidas. Despoletou-se assim o investimento no resgate submarino, resultando no aparecimento de SRV’s (Submarine Rescue Vehicle), SRC’s (Submarine Rescue Chamber) mais avançadas, ROV’s (Remoted Operated Vehicle), sistemas TUP (Transfer Under Pressure), entre outros, cada vez mais evoluídos e com melhores capacidades. Com a entrada no século XXI, e com a ocorrência de um acidente envolvendo um submarino nuclear russo, o Kursk, em 2000, passados três anos, é criado o “International Submarine Escape and Rescue Liaison Office”. Uma estrutura de cooperação internacional dedicada exclusivamente ao SMER (Submarine Escape and Rescue). Contudo, nem os avanços tecnológicos, nem a ajuda internacional, foram suficientes para encontrar a tempo o ARA San Juan em 2017.
