Browsing by Issue Date, starting with "2025-02-28"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- Comunicação aumentativa e alternativa em crianças com paralisia cerebral: contributos da literaturaPublication . Quadros, Rosicléia Queiroz Ferreira de; Baptista, Maria Madalena Belo da Silveira, 1963-Este estudo investiga a Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) como uma ferramenta essencial para empoderar crianças com paralisia cerebral (PC) que enfrentam dificuldades na comunicação verbal. A pesquisa aborda o impacto da CAA na vida destas crianças, destacando tanto os desafios quanto as oportunidades. Segundo autores da área, a CAA vai além da facilitação da comunicação: ela promove a inclusão social, o desenvolvimento cognitivo e a autonomia infantil. Sistemas de baixa e alta tecnologia, como pranchas de comunicação e softwares especializados, permitem que as crianças expressem as suas necessidades e emoções, participando ativamente em interações sociais e atividades educacionais. A literatura revela que a aplicação de dispositivos como o Grid 3 e o PECS tem transformado a vida de crianças com PC, permitindo-lhes comunicar-se eficazmente com familiares, amigos e educadores, o que reduz a frustração e o isolamento social. O sucesso da CAA depende de uma intervenção precoce e de uma adaptação cuidadosa dos sistemas às necessidades individuais de cada criança, considerando as suas habilidades motoras, cognitivas e o ambiente social. Além disso, o treinamento contínuo de pais, professores e profissionais é fundamental para assegurar uma implementação eficaz e sustentável da CAA. Em Portugal, políticas como a Lei nº 38/2004 e o Decreto- Lei nº 54/2018 reforçam o acesso à CAA em áreas como educação e saúde, enquanto associações, como o Centro de Recursos para a Educação (CRTIC), desempenham um papel vital no apoio e defesa dos direitos dessas crianças. O interesse académico pela CAA tem crescido, impulsionado pelos avanços tecnológicos e pelo fortalecimento de políticas de inclusão. Conclui-se que a CAA é uma ferramenta transformadora, que atua como catalisador de inclusão, autonomia e desenvolvimento para crianças com PC. Investir em pesquisa, formação e políticas públicas que assegurem o acesso equitativo à CAA contribui para uma sociedade mais justa, onde todas as crianças, independentemente de suas capacidades, possam participar plenamente na vida em comunidade.
- Drivers da inovação na indústria metalomecânica portuguesaPublication . Bruna Filipa da Cunha Carvalhas; Madeiras dos Santos, Paulo JorgeA inovação é amplamente reconhecida como uma forma motriz essencial que impulsiona o progresso e a evolução da sociedade num ambiente que está constantemente em mudança. As indústrias metalomecânicas em Portugal têm enfrentado uma crescente necessidade de inovação para garantir a sua competitividade num mercado global cada vez mais exigente, marcado por rápidas transformações tecnológicas. Apesar dos avanços em algumas áreas, muitas empresas do setor ainda apresentam um grau de inovação limitado. A problemática deste estudo reside em compreender como os drivers da inovação influenciam o processo de inovação nas indústrias metalomecânicas em Portugal. Assim o principal objetivo deste estudo é investigar as características dos drivers da inovação nas indústrias metalomecânicas portuguesas, identificando os fatores-chave que impulsionam a inovação nesse setor. Com base numa metodologia quantitativa, através da aplicação de um inquérito, foram analisadas as principais características dos drivers da inovação. A pesquisa foi conduzida através de um questionário, aplicado às empresas do setor metalomecânico. Com os resultados deste estudo, foi possível observar que 84,70% das empresas estudadas pratica inovação e 64,40% das empresas considera que tanto os drivers internos como os externos influenciam a inovação. Estas empresas aumentam a sua capacidade de inovar através do aumento do investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e no foco em tecnologias emergentes.
- Feedback na Avaliação Formativa: Perceções e Impacto na Autorregulação dos AlunosPublication . Mário Augusto de Velasco LopesMuitas escolas nos dias de hoje, são confrontadas com problemas de insucesso escolar, revela-se para nós, ser muito pertinente perceber se no contexto das práticas de avaliação utilizadas, estas estão centradas numa avaliação para as aprendizagens (formativa) que fornece informação (feedback) aos alunos, que os envolve e regula a sua aprendizagem, ou numa prática sumativa. O Agrupamento em estudo, situa-se na área metropolitana de Lisboa, no concelho de Vila Franca de Xira, inserido num meio social médio-baixo. Iremos retratar neste estudo, de uma forma exploratória e descritiva, os modos como os alunos percecionam e utilizam o feedback gerado pela avaliação formativa nas tarefas/atividades escolares, mas principalmente aquilo que os alunos retiram dessas práticas, na perspetiva da melhoria das suas aprendizagens e sua autorregulação. O procedimento metodológico adotado enquadra-se num estudo de caso com uma abordagem quantitativa e descritiva, utilizamos um método de amostragem probabilístico simples e aleatório com recurso ao inquérito por questionário e a observação documental. Como ferramenta para o tratamento dos dados utilizamos o Microsoft Excel com recurso ao cálculo da média ponderada e do desvio padrão em cada questão. Os resultados obtidos evidenciam que as diferentes práticas de avaliação formativa não se encontram generalizadas, são pouco consistentes, e produzem baixos impactos na melhoria das aprendizagens e nos processos de autorregulação dos alunos. A utilidade e a compreensão do feedback gerado nas diferentes práticas e a frequência da sua utilização são dois fatores cruciais para a alteração do contexto atual de insucesso escolar que persiste no Agrupamento.