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Abstract(s)
Muitas escolas nos dias de hoje, são confrontadas com problemas de insucesso escolar, revela-se para nós, ser muito pertinente perceber se no contexto das práticas de avaliação utilizadas, estas estão centradas numa avaliação para as aprendizagens (formativa) que fornece informação (feedback) aos alunos, que os envolve e regula a sua aprendizagem, ou numa prática sumativa. O Agrupamento em estudo, situa-se na área metropolitana de Lisboa, no concelho de Vila Franca de Xira, inserido num meio social médio-baixo. Iremos retratar neste estudo, de uma forma exploratória e descritiva, os modos como os alunos percecionam e utilizam o feedback gerado pela avaliação formativa nas tarefas/atividades escolares, mas principalmente aquilo que os alunos retiram dessas práticas, na perspetiva da melhoria das suas aprendizagens e sua autorregulação. O procedimento metodológico adotado enquadra-se num estudo de caso com uma abordagem quantitativa e descritiva, utilizamos um método de amostragem probabilístico simples e aleatório com recurso ao inquérito por questionário e a observação documental. Como ferramenta para o tratamento dos dados utilizamos o Microsoft Excel com recurso ao cálculo da média ponderada e do desvio padrão em cada questão. Os resultados obtidos evidenciam que as diferentes práticas de avaliação formativa não se encontram generalizadas, são pouco consistentes, e produzem baixos impactos na melhoria das aprendizagens e nos processos de autorregulação dos alunos. A utilidade e a compreensão do feedback gerado nas diferentes práticas e a frequência da sua utilização são dois fatores cruciais para a alteração do contexto atual de insucesso escolar que persiste no Agrupamento.