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- Terapia canabinóide em medicina dentáriaPublication . Knorst, Emanuely Mallmann; Monteiro, CarlosA Cannabis sativa L., é objeto de estudo de investigadores que visam estudar as mais de 100 moléculas existentes em sua composição, também conhecidas por canabinóides, sendo o THC e CBD as moléculas em maior quantidade. A sua interação com o sistema endocanabinóide, apenas descoberto no fim da década de 1980, tem grande importância na modulação dos demais sistemas do corpo humano. Muito embora, ainda haja preconceito, ou até mesmo desconhecimento sobre a real importância da Cannabis sativa L. os achados têm cada vez mais atraído a atenção da comunidade científica devido a seu potencial terapêutico. Neste nicho encontram-se também, médicos dentistas que buscam alternativas para tratarem os seus pacientes, pois existem evidencias de que os canabinóides seriam úteis para tratar desde situações ditas mais corriqueiras como por exemplo a inflamação, até mesmo a auxiliar em procedimentos mais complexos como na terapia celular de regeneração pulpar. A presente monografia tem por objetivo, ilustrar e descrever os canabinóides e algumas das possíveis aplicações da terapia canabinóide na medicina dentária. A revisão bibliográfica será realizada com a ajuda de motores de busca online como: PubMed, Scielo, Cochrane, Google Scholar, etc.
- O impacto da pandemia na saúde oralPublication . Chiena, Nádia Boaventura; Feliz, José ManuelA COVID-19 é uma doença causada pela infeção pelo novo Coronavírus (SARSCoV-2). A doença manifesta-se predominantemente por sintomas respiratórios, nomeadamente, febre, tosse e dificuldade respiratória, podendo também existir outros sintomas, entre os quais, odinofagia, dores musculares generalizadas, cefaleias, fraqueza, e com menor frequência, náuseas/vómitos e diarreia (Norma 022/2020 da DGS). Durante a pandemia a maior parte dos tratamentos clínicos dentários previstos foram suspensos, sendo que alguns não foram iniciados e outros não concluídos, pois de acordo com as diretrizes da Direção geral da saúde (DGS) os consultórios tiveram de ser obrigados a encerrar devido a evolução pandémica (Despacho n.º 3301-A/2020). Com o aparecimento do vírus, a gravidade da situação, o total desconhecimento da doença e modo de transmissibilidade, foram adotadas medidas restritivas no acesso às consultas (Norma 022/2020 da DGS). Com o retomar da atividade denotou-se um agravamento dos casos clínicos, assim como uma insegurança na procura do dentista, bem como nos possíveis casos que não tiveram um diagnóstico precoce e levaram a uma deterioração (Daly & Black, 2020). Durante a pandemia foram usados para o tratamento da doença medicamentos de forma rotineira e experimental aos pacientes com covid-19, na qual causavam efeitos colaterais como consequência da terapia farmacológica intensa, alguns pacientes mesmo após a recuperação completa da enfermidade, acabavam por apresentar problemas dentários/orais associados a tecidos moles e produção de saliva. Uma vez que para manter uma boa saúde oral é necessária uma boa higienização diária, assim como a visita regular a um dentista (Dziedzic & Wojtyczka, 2020; Ordem dos médicos dentistas, 2017). A pandemia da COVID-19 trouxe um desafio sem precedentes para os sistemas de saúde em todo o mundo. Em particular, o risco para os profissionais de saúde é uma das maiores vulnerabilidades dos sistemas de saúde em todo o mundo. Considerando que a maioria dos profissionais de saúde não consegue trabalhar remotamente (Nicola et al., 2020).
- Influência do protocolo de aplicação de um sistema adesivo universal na adesão à dentina após o envelhecimento artificial : in vitroPublication . Zava, Martinho Aragão Pinto; Chasqueira, Ana Filipa; Costa, JoanaObjetivos: Avaliar a resistência adesiva à dentina, por microtração (μTBS), utilizando o adesivo universal Futurabond® M+ (VOCO) com técnica self-etch (SE) e selective dentin ethcing (SDE). Analisar a ultramorfologia da camada híbrida, através de microscopia eletrónica de varrimento (MEV). Materiais e Métodos: Selecionaram-se 30 molares humanos hígidos e distribuíram-se aleatoriamente por 3 grupos experimentais (n = 10) Grupo controlo – Futurabond® M+, com estratégia SE; Grupo SD1 - Futurabond® M+ com estratégia adesiva SDE; e Grupo SD2 - Futurabond® M+ com estratégia SDE, com 3 camadas adesivas sucessivas, secagem intercalada e polimerização no final. Os dentes foram seccionados de forma a obter-se uma fatia de dentina por dente e foi simulada a smear layer. O procedimento adesivo foi executado de acordo com o grupo experimental e finalizado com a aplicação de resina restauradora. Os dentes restaurados foram submetidos a termociclagem e seccionados em paralelipipedos de 1 mm2. Cada palito foi testado sob forças de microtração, numa máquina de testes universal (5 kN; 0,5 mm/min). Os valores de μTBS foram analisados estatisticamente com testes ANOVA one-way e post-hoc de Tukey Foram selecionados aleatoriamente 2 palitos por grupo para observação da interface adesiva no MEV. Resultados: Só foram verificadas diferenças estatisticamente significativas (p=0,001) nas forças de resistência adesiva entre os grupos SD1 e o grupo Controlo e entre os grupos SD2 e o Controlo (p=0,031). Em termos ultramorfológicos, todos os grupos experimentais apresentaram camadas hibridas íntegras e observou-se maior número de prolongamentos de resina nos grupos SD1 e SD2. Conclusão: A utilização do sistema adesivo Universal aliado à técnica SDE demonstrou ser vantajosa para os valores de resistência adesiva após o envelhecimento artificial. A aplicação de 3 camadas adesivas sucessivas com secagem intercalada e polimerização no fim não demonstrou vantagens comparativamente à aplicação de uma camada apenas.
- Relação da prematuridade natal com a má oclusão : estudo epidemiológicoPublication . Iglésias, Catarina Rita Gaboleiro; Pereira, Pedro MarianoObjetivos: Os recém-nascidos prematuros, uma vez que apresentam um período intra-uterino de menor duração, encontram-se menos preparados para a vida extra-uterina. Desta forma, devido à imaturidade do organismo, são mais propensos ao desenvolvimento de complicações, que por sua vez podem afetar o desenvolvimento oro-facial. Deste modo, esta investigação tem como principal objetivo avaliar se o nascimento prematuro tem influência no aparecimento de parafunções e se influencia o normal crescimento e desenvolvimento dento-facial, podendo potenciar o desenvolvimento de más oclusões. Materiais e Métodos: Dos 2200 pacientes que procuraram tratamento ortodôntico na Clínica Universitária Egas Moniz (2014 - 2023), foram selecionados 72 prematuros. Após a aplicação de um questionário e dos critérios de exclusão, a amostra de estudo ficou constituída por 47 pacientes (22 raparigas e 25 rapazes). A partir desta, construiu-se uma amostra de controlo de conveniência, porém sem história de nascimento prematuro. Assim, a amostra total ficou constituída por 94 indivíduos. Recorrendo aos registos iniciais, telerradiografias em norma lateral, à história clínica e às fotografias intra-orais, foi avaliado: o padrão respiratório, o historial de entubação à nascença, a presença de hábitos parafuncionais, a presença de mordida cruzada e os padrões de crescimento sagital e vertical. A análise estatística dos dados foi realizada através de testes estatísticos com um nível de significância de 5 % (p < 0,05). Resultados: Foi verificada uma associação significativa (p < 0,05) entre o nascimento prematuro e presença de hábitos parafuncionais, relação intermaxilar e posição da maxila relativamente à base do crânio. O tempo gestacional demonstrou uma associação com o padrão esquelético vertical. Conclusões: Não foi possível inferir de uma forma sustentada que o historial de nascimento prematuro é um fator etiológico no desenvolvimento de más oclusões. No entanto, parece potenciar determinadas parafunções e alterações no normal desenvolvimento esquelético.
- Sustentabilidade em medicina dentária e alinhamento com a agenda 2030 da Organização das Nações UnidasPublication . Guerra, Matilde Duarte; Mendes, José João; Morgado, MarianaAtualmente, as questões levantadas pelo impacto da crise climática têm sido alvo de grande preocupação, devido às repercussões sentidas na vida e saúde das populações, assim como no equilíbrio dos ecossistemas. Esta dissertação procura relacionar de que forma a promoção de hábitos mais sustentáveis em medicina dentária pode contribuir para uma prática eficiente, segura e com menor impacto ambiental, visando cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos na Agenda de 2030 da Organização das Nações Unidas. A redução de resíduos apresenta-se como uma prioridade, o que pode ser alcançado através da promoção de saúde e prevenção de patologias da cavidade oral, minimizando o desperdício e a pegada de carbono associado à prática clínica. O uso responsável de recursos, como a água e energia, e a preferência por materiais dentários sustentáveis são elementos-chave para minimizar o impacto ambiental da medicina dentária. A reciclagem, em particular de plásticos de utilização única, é uma das medidas fundamentais para evitar a poluição ambiental, que poderia resultar na ingestão de microplásticos por animais marinhos e, subsequentemente, pelos humanos. A educação e sensibilização para a importância da sustentabilidade desempenham um papel essencial, que pode ser atingido com a integração de princípios sustentáveis nas unidades curriculares do Mestrado Integrado em Medicina Dentária e nas comissões científicas, fomentando estas práticas nos futuros profissionais de saúde e investigadores, para que, futuramente, seja desenvolvido um trabalho contínuo que permita criar alternativas inovadoras que diminuam ainda mais o impacto ambiental deste setor. Em suma, esta dissertação aborda a pegada ambiental em medicina dentária, bem como abordagens sustentáveis que possam ser implementadas na prática clínica, destacando a importância da sustentabilidade como uma peça fundamental na construção de um sistema de saúde mais consciente, alinhado com a visão da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.
- Estabilidade de cor de diferentes resinas compostas após imersão em colutórios oraisPublication . Andrade, Maria Antónia Caldeira de; Fernandes, Inês CaldeiraObjetivo: O objetivo desta investigação foi avaliar a suscetibilidade de variação de cor, através do sistema de cores CIE L*a*b*, entre uma resina composta microhíbrida convencional e uma resina composta Bulk Fill quando imersas em soluções de clorexidina de diferentes concentrações durante um período de 14 dias. Materiais e Métodos: Foram confecionadas 36 amostras, discos com 10mm de diâmetro por 2 mm de espessura, de cada resina composta: resina convencional microhíbrida (Llis EA2 – FGM - Dentscare ltda - Brazil) e resina Bulk Fill (Opus Bulk Fill APS – FGM - Dentscare ltda - Brazil). Cada compósito foi dividido em 3 grupos experimentais de forma aleatória (n = 6) e cada grupo experimental foi colocado em 3 soluções diferentes: saliva artificial (grupo controlo), clorexidina 0,12% e clorexidina 0,20%. Estas amostras foram sujeitas a duas imersões diárias, com agitação no Agimatic-N, durante 1 minuto por um período de 14 dias. No restante período entre as imersões, os discos permaneceram em saliva artificial numa estufa a 37ºC. A avaliação da coloração foi efetuada 2 vezes por um espetrofotómetro (Spectro-ShadeTM Micro) antes das amostras serem expostas aos agentes de pigmentação e após os 14 dias de imersão das mesmas. A análise estatística dos dados obtidos foi efetuada com o software SPSS, com um nível de significância de 5%, onde foi aplicada a ANOVA two-way factorial, o teste de Shapiro-Wilk e o teste de Levene. Resultados: Observaram-se diferenças significativas entre as resinas compostas quando imersas aos mesmos colutórios. Relativamente às soluções, não se verificaram diferenças significativas acerca do potencial de alteração da coloração na mesma resina. Conclusões: As soluções de clorexidina produziram alterações de cor nas duas resinas compostas. A resina convencional apresentou maior alteração do que a resina Bulk Fill.
- A influência da expansão maxilar na respiração nasal em crianças e jovens-adultos com dificuldades respiratóriasPublication . Silvestre, Ana Raquel Leandro; Pereira, François Durand; Bugaighis, ImanDe acordo com McNamara, a displasia transversal do maxilar superior é um dos problemas esqueléticos mais comuns na região craniofacial. Este problema esquelético é caracterizado por uma largura transpalatina diminuída a nível dos primeiros molares superiores e traduz- se numa discrepância entre a dimensão transversal do maxilar e a dimensão transversal da mandibula. Deste modo, é comum a displasia transversal do maxilar se manifestar através de uma mordida cruzada posterior uni ou bilateral, apinhamento dentário e assimetrias faciais, entre outros, podendo também estar associada a dificuldades respiratórias, uma vez que, na presença de atresia do palato, a distância entre as paredes laterais da cavidade nasal e o septo nasal encontra-se frequentemente diminuída. A correção desta anomalia esquelética requer geralmente expansão do palato ao nível da sutura palatina mediana em combinação com movimentos ortopédicos ou dentoalveolares. Diversos autores defendem que ao aumentar a dimensão transversal do maxilar ao nível do palato, a dimensão transversal das fossas nasais seria aumentada concomitantemente, levando a uma eventual redução da resistência aérea nasal e a um aumento do fluxo aéreo. No entanto, esta afirmação não é consensual. Este trabalho consiste numa revisão bibliográfica sobre a influência da expansão maxilar na respiração nasal em crianças e adolescentes com dificuldades respiratórias, baseando- se nos artigos de maior qualidade e evidência sobre o tema em questão até à atualidade. Pretende-se assim, numa fase inicial, descrever o desenvolvimento normal craniofacial e do sistema respiratório. De seguida, serão abordadas as condições de displasia transversal da maxila e de insuficiência respiratória, avaliando principalmente os efeitos do tratamento da displasia transversal da maxila, por meio da expansão maxilar, nas estruturas aéreas superiores. Por fim, o objetivo deste trabalho é debater, com base na evidência científica mais recente, se a expansão maxilar pode ser considerada uma opção terapêutica para melhorar as dificuldades respiratórias.
- Eficácia peri e pós-operatória dos corticosteróides na cirurgia de sisos inclusosPublication . Maciel, Rita Madalena Bravo; Azul, António ManoOs terceiros molares ou dentes do siso sofrem impactação com alguma frequência devido à falta de espaço, podendo provocar desconforto e patologia. Assim, a cirurgia de terceiros molares impactados é um dos procedimentos mais comuns em cirurgia oral e maxilofacial, e pode estar associada a complicações pós-operatórias, como edema, trismo e dor. Os corticosteróides são um dos fármacos mais utilizados atualmente para minimizar ou prevenir os sintomas pós-operatórios desta cirurgia, devido aos seus efeitos anti-inflamatórios, imunossupressores e analgésicos, sendo que os mais administrados são a dexametasona e a metilprednisolona, devido ao seu efeito glicocorticóide predominante. Apesar de alguns estudos apresentarem resultados inconsistentes em relação aos efeitos benéficos dos corticosteróides nas complicações pós-operatórias da cirurgia de terceiros molares impactados, na maioria dos casos estes fármacos demonstram um efeito favorável consistente na redução do edema pós-operatório, bem como na redução do trismo, que pode ser uma manifestação do edema, da dor ou de ambos. A via de administração sistémica injetável parece ser a mais eficaz, no entanto está sujeita a uma menor adesão, sendo a via de administração oral a mais conveniente e prática para os pacientes, e o período de administração não parece afetar a eficácia dos corticosteróides. Quanto aos efeitos adversos dos corticosteróides, parece não ser justificável a relutância na sua administração a curto prazo (3 a 5 dias) na cirurgia de terceiros molares impactados. São necessários mais estudos que confirmem o efeito analgésico dos corticosteróides e do seu efeito sinergístico com os anti-inflamatórios não esteróides (AINE’s), para além de uma melhor avaliação das complicações pós-operatórias, de modo a compreender a melhor via de administração e os melhores corticosteróides, tendo em conta a sua eficácia e efeitos colaterais, bem como se estes fármacos devem ser adotados de forma rotineira em medicina dentária.
- Determinação do impacto da variação da viscosidade em resinas compostas auto-adesivas experimentais : análise da interface adesivaPublication . Andrade, Rita Marques Tomaz de Almeida; Delgado, António Sales; Azul, Ana Mano; Afonso, Tomás AmorimObjetivos: Avaliar e comparar a química interfacial, a taxa de conversão e zona de interdifusão formada, em dentina, de diferentes resinas compostas experimentais auto-adesivas, variando os monómeros funcionais e a viscosidade, através de microespectroscopia de Raman. Materiais e métodos: Foram formuladas nove resinas compostas auto-adesivas, com uma matriz orgânica à base de dimetilacrilato de uretano (UDMA) e dimetacrilato de propileno glicol (PPGDMA), com a adição de 15 mol% de um monómero funcional (metacrilato de 2-hidroxietilo, HEMA; glicerolfosfato dimetacrilato, GPDM ou 10-metacriloiloxidecil dihidrogeno fosfato, 10-MDP). Para além da variação do monómero adesivo, foram testadas três proporções de pó-líquido (1.9, 2.2 e 2.5). Para o estudo espectroscópico, 27 dentes humanos molares hígidos foram seccionados, preparados (polidos com 600 SiC) e restaurados (incrementos de 2 mm ± 0,5 mm e fotopolimerizados a 20 s). Após armazenamento, foram seccionadas fatias de dente e posteriormente feito o mapeamento de Raman de uma área de superfície de 15 x 15 μm, entre 800 – 1750 cm-1 (resolução de 2 cm-1 a 50x). A análise de dados contemplou a criação de mapas por escalas de intensidade, o cálculo da taxa de conversão na interface (DC%) e o cálculo da largura da zona de interdifusão. Resultados: A análise qualitativa das imagens espectroscópicas revelou que as formulações com 10-MDP contribuíram para a formação de uma zona de interdifusão, independente da proporção pó-líquido, e em contraste com os outros monómeros. Relativamente à DC%, as formulações de 10-MDP e HEMA mostraram-se superiores e similares, em comparação com o GPDM (HEMA vs. GPDM p<0,0001 e 10-MDP vs. GPDM p<0,001; Bonferroni). As resinas formuladas com o monómero 10-MDP apresentaram uma largura de zona de interdifusão significativamente superior às resinas formuladas com HEMA e GPDM. Para ambas as variáveis não foram identificadas diferenças na viscosidade (p>0,05). Conclusão: Os monómeros funcionais presentes nas formulações de resina composta auto-adesiva influenciaram a qualidade e a largura da zona de interdifusão, bem como a taxa de conversão na interface adesiva. A variação da proporção de pó-líquido testada neste estudo não mostrou ter impacto sobre a interface adesiva.
- Scaneamento intraoral digital : curva de aprendizagem baseada na qualidade dos scans : estudo in vitroPublication . Prates, Afonso Pereira; Vieira, Ana MariaObjetivo: Avaliar a curva de aprendizagem na utilização de um scanner intraoral com base na qualidade/precisão dos scans intraorais. Materiais e Métodos: Nove utilizadores não experientes (UNE) foram simultaneamente instruídos por um utilizador experiente (UE) na utilização de um scanner intraoral. Os UNE realizaram 10 scans (scanner CEREC Primescan®), da arcada superior completa de um modelo dentário padronizado. Foi registado o tempo de aquisição do scan. O UE realizou igualmente o scan e registou-se o tempo de leitura. Foi ainda realizado um scan do mesmo modelo com o scan de laboratório S600 Zirkonzahn®. Avaliou-se estatisticamente as curvas de aprendizagem para os vários participantes, em relação aos valores de referência para o UE e para o scanner de laboratório, para as variáveis % de melhor desempenho (melhordesemp), a área scaneada em mm2/s (area) e a “Root Mean Square” (RMS), que mede a distorção dos scans. Resultados: Observou-se uma tendência para os valores de melhordesemp e área aumentarem com a repetição dos scans, mas o aumento não foi estatisticamente significativo. O RMS mostrou uma tendência para diminuir ao longo dos 10 scans, mas a redução também não foi estatisticamente significativa. Os valores médios de melhordesemp e área dos 9 participantes ficaram abaixo dos valores de referência para o EU. As curvas de aprendizagem para melhordesemp e área mostram uma grande variabilidade entre os 9 participantes. A curva obtida para a média de RMS dos 9 participantes foi a que apresentou melhor ajuste do modelo (r20,838, p<0,001). Os valores médios de RMS ficaram acima dos do EU e do scanner de laboratório. Conclusão: Encontrou-se uma grande variabilidade entre os participantes nas curvas de aprendizagem baseadas no desempenho e área, já em RMS os resultados apresentaram menor variabilidade e melhor consistência.