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- AtendimentoPublication . Diniz, Anabela; Amado, AntónioApós a escolha do tema de dissertação, e na tentativa de iniciar a investigação para o seu desenvolvimento, deparei-me com alguns constrangimentos de índole laboral e patronal, tais como, falta de resposta da entidade patronal que permitisse poder avançar com o tema em causa, autorização para a realização e distribuição dos inquéritos visando o apuramento das alterações que eventualmente viesse a detetar como necessárias e possíveis para um futuro atendimento público, bem como o facto de funcionários de quadro desde há muitos anos, se encontraram de baixa médica, transição de outros funcionários para outras unidades orgânicas e outros que se recusaram a colaborar impossibilitar, desde logo, o início da minha pesquisa. Na verdade, no exercício de funções públicas e de atendimento ao público, verifico a existência de lacunas a colmatar, procedimentos a melhorar e implementar tendo em vista a otimização do atendimento, tanto junto dos colaboradores como da população, razão pela qual direcionei a minha escolha temática para a área do atendimento ao público. Partindo da observação direta como participante do serviço de atendimento da Freguesia de Santo António, em Lisboa, irei encetar este projeto por forma a observar e descrever os locais, instalações, procedimentos e tarefas no atendimento ao público, que no meu entender e em face de uma futura análise aos questionários a colaboradores e utentes, me levarão a obter informação que me permita chegar a conclusões sobre a melhoria das boas práticas no serviço público. Uma vez aqui chegada, apresentarei uma proposta de gestão do atendimento na autarquia de Santo António, tendo em vista a otimização do mesmo em termos de eficiência e eficácia tanto para o desenvolvimento do trabalho dos colaboradores, como para a obtenção da satisfação do cidadão, que tem por objetivo estender-se às demais freguesias.
- A proteção de espaços públicos: o caso da estação ferroviária de entrecamposPublication . Ramos, Tiago Miguel Ferreira de Azevedo; Elias, Luís Manuel AndréO status quo do terrorismo tem vindo a altera-se progressivamente nas duas últimas décadas, culminando numa seleção de alvos que dá primazia a locais com uma elevada densidade populacional e que possuam medidas securitárias deficitárias ou mesmo inexistentes. Esta alteração, bem como do modus operandi, leva a que haja uma dificuldade acrescida na deteção e prevenção, pelo que urge adotar medidas protetoras de acordo com a ameaça em causa. As estações ferroviárias enquadram-se nesta nova tipologia de alvos, na medida em que albergam uma grande quantidade de pessoas, possuem medidas securitárias reduzidas ou mesmo inexistentes e possibilitam o mediatismo pretendido por parte dos terroristas. Com esta investigação pretende-se averiguar se as medidas securitárias existentes na estação de Entrecampos são adequadas para prevenir a ameaça terrorista. Para tal foi realizado um estudo exploratório, envolvendo os atores responsáveis pelo garante da segurança nesta infraestrutura, através de entrevistas semiestruturadas aos mesmos. O estudo demonstra que é unânime a existência de diversas debilidades securitárias, tanto na própria infraestrutura como nas diversas carruagens que lá circulam, subsistindo uma necessidade premente de reforçar as medidas atualmente em vigor através de investimentos na área da tecnologia, medidas físicas e melhoria das capacitações dos recursos humanos responsáveis por garantir a segurança no local.
- A formação na área da comunicação externa ao longo da carreira de oficial de políciaPublication . Silva, Mariana Luísa Caseiro Marques da; Santo, Paula do EspíritoO êxito das organizações depende da comunicação externa que é concretizada pelos seus profissionais, pois esta representa a exteriorização da imagem da organização. A realização de uma comunicação eficaz, no plano organizacional, depende, em grande medida, do desenvolvimento de competências e aquisição de técnicas, conseguidos através da formação. A presente investigação procurou aferir a necessidade, importância e adequação da formação na área da comunicação externa na Polícia de Segurança Pública, nomeadamente, direcionada à carreira do Oficial de Polícia. Em termos metodológicos foi utilizado o método quantitativo, através da aplicação de um inquérito por questionário. O universo de estudo é composto pelos Oficiais de Polícia que concluíram o Curso de Formação de Oficias de Polícia. Os resultados esperados deste estudo centram-se na análise da formação como recurso comunicacional das organizações e da Polícia de Segurança Pública em especial. Ainda, neste estudo espera-se contribuir para a avaliação da necessidade e importância da formação inicial e contínua, na sua relação com a visão dos Oficiais de Polícia, em virtude da sua experiência e categoria profissional.
- Meios de obtenção de prova: a utilização de cinemómetros-radar não identificadosPublication . Teixeira, Daniel Úria; Escudeiro, Maria JoãoA república portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e garantia de efetivação dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa. Sob a égide do Estado do Direito Democrático vigora o princípio da dignidade da pessoa humana e o princípio de liberdade de todos os particulares. O Estado, através da Administração Pública persegue finalidades de interesse público com o objetivo de proporcionar à coletividade uma esfera social de segurança, justiça e de bem-estar económico, social e cultural. É no bloco da juridicidade que se enforma toda a atuação dos poderes públicos, relevando como premissa para agir o princípio da legalidade e, na ação pública, a conformação dos atos e procedimentos aos fins e objetivos das normas legais, interpretadas em conformidade com todo o sistema jurídico e as interpretações dominantes. A abordagem à utilização de meios de vigilância rodoviários não identificados visa entender a validade da prova obtida pelos usualmente conhecidos “radares ocultos” e, em que medida, o exercício dos poderes públicos de fiscalização rodoviária se podem exercer por intermédio de meios desleais ou enganosos neste âmbito.
- A inteligência artificial no combate ao terrorismo em Portugal - um estudo exploratórioPublication . Proença, Inês Patrícia Oliveira; Duque, RaquelÉ através da utilização de tecnologias que a sociedade muda drasticamente. As vantagens são várias, desde maior facilidade de comunicação, aumento da partilha de conhecimento, possibilidade de os cidadãos estarem em qualquer parte do mundo através de um simples clique, entre outras. No entanto, na criminalidade foi possível verificar algumas mudanças através da adaptação desta às tecnologias e a esta nova realidade. Foi possível verificar algumas mudanças, os alvos tornaram-se diferentes e os modi operandi passaram a ser outros. O crime de terrorismo não foi uma exceção. O que antes era tendencialmente feito sobre um grande risco e insegurança é agora feito atrás de um computador ou de um telemóvel – deixam de ser necessárias viagens para investigar determinados alvos, as informações e planeamentos de ataques são feitos online através de perfis difíceis de detetar, a propaganda é de fácil acesso tornando a radicalização mais rápida e o recrutamento torna-se mais fácil de desenvolver chegando assim a mais pessoas. É neste contexto de mudança que o presente estudo pretende explorar o papel da tecnologia, em específico, da inteligência artificial para combater o terrorismo. No método foi dada preferência a uma abordagem qualitativa, sendo a recolha de dados realizada através de entrevistas semi-estruturadas, sendo depois realizada uma análise de conteúdo, mais especificamente uma análise categorial. A investigação demonstra que atualmente o uso de inteligência artificial em Portugal é incipiente e que, embora as vantagens de se aplicar a inteligência artificial ao combate ao terrorismo sejam variadas, os desafios são complexos, nomeadamente no que concerne à escassez de meios técnicos, dificuldades para aceder a dados pessoais de suspeitos de terrorismo e entraves legislativos.