CI - DGS - Artigos Científicos
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing CI - DGS - Artigos Científicos by Issue Date
Now showing 1 - 10 of 82
Results Per Page
Sort Options
- Mumps epidemic in Portugal despite high vaccine coverage : preliminary reportPublication . Dias, JA; Cordeiro, M; Afzal, MA; Freitas, Maria Graça; Morgado, MR; Silva, JL; Nunes, LM; Lima, MG; Avilez, FA measles, mumps, and rubella (MMR) trivalent vaccine was added to Portugal’s National Immunisation Programme (NIP) in 1987. All vaccines are given at health centres, free of charge, but an epidemic of mumps began in 1995, firstly in northern Portugal and has now spread to other areas. Initially, only one dose of MMR vaccine at the age of 15 months was recommended. In 1990 a second dose at the age of 11 to 13 years was added. Portugal was one of the first countries in Europe to advocate this policy.
- A strategy to increase and assess vaccine coverage in the north of PortugalPublication . Gonçalves, G; Frutuoso, M Assunção; Ferreira, M Carmo; Freitas, Maria GraçaIn the Northern Health Region of Portugal, vaccine coverage is measured by checking and studying individual vaccination records in health centres. Each year from 2001-2004, birth cohorts who were over 2, 6 and 14 years of age were selected for assessment. Data collection occurred on January the following year and meetings with district immunisation coordinators took place every March. For all vaccines and birth cohorts considered, vaccine coverage values observed in the north of Portugal were excellent. In this paper, we make comparisons with published international data on vaccine coverage and discuss validity issues; we believe that no serious biases have affected the validity of our vaccine coverage data but comparisons with international data must be addressed with caution; the methods we used have been useful in increasing vaccination coverage.
- Determinants of violence against health workers in PortugalPublication . Craveiro, Isabel; Fronteira, Inês; Coelho, Anabela
- A comunicação na prática médica: seu papel como componente terapêuticoPublication . Silva, Pedro Ribeiro daA comunicação é um instrumento importante da prática médica e em especial da medicina geral e familiar, pelo seu âmbito menos específico. A abordagem biopsicossocial para ser eficaz necessita de uma forte componente comunicacional nas diversas fases da relação médico doente, nomeadamente, na consulta, nas actividades de prevenção da doença e de educação para a saúde, na relação com os familiares do doente. A comunicação médico-doente influencia a aderência à terapêutica pelo doente e os seus índices de satisfação com a consulta. A comunicação desempenha, também, um papel importante, conforme é adequada ou não, no desencadear ou na prevenção do stress e burnout do(a) médico(a), que são aspectos directamente relacionados com o seu bem-estar ou absentismo por doença. A comunicação é uma componente central das estratégias de coping para as situações difíceis do quotidiano médico como as emoções associadas à doença, sofrimento e morte. Devido ao papel fulcral que a comunicação tem na prática médica, considera-se que a formação em comunicação deve ser mais valorizada, nos diversos níveis, pré ou pós-graduado.
- Comunicação do riscoPublication . Silva, Pedro Ribeiro daConsidera-se que na actualidade as pessoas estão expostas a um maior número de riscos e devido a esse facto com maiores possibilidades de serem mais afectadas na sua saúde ou na sua vida. Decisões que antes eram simples, como o consumo de água ou de alimentos, comportam agora um conjunto de julgamentos e de decisões complexo que, por vezes, dá origem a grande ansiedade. Esta situação estende-se a numerosos comportamentos quotidianos, como, por exemplo: será o uso do telemóvel nocivo para a saúde, em especial das crianças? A tinta usada para colorir o cabelo pode provocar o cancro? Que podemos fazer para actuar sobre o aquecimento global e as ameaças ao meio ambiente? Desde os anos 80 do século XX, assistiu-se a uma evolução do conceito de Comunicação do Risco. Até aí, baseava-se na informação directa e o mais simplificada possível do público sobre os riscos das diversas situações da sua vida diária.
- Óbitos por gripe pandémica A (H1N1) 2009 em Portugal Período de Abril de 2009 a Março de 2010Publication . Froes, Filipe; Diniz, António; Falcão, Isabel; Nunes, Baltazar; Catarino, JuditeProcedeu-se à análise dos 124 óbitos notificados em Portugal por gripe pandémica A (H1N1) 2009 no período de Abril de 2009 a Março de 2010. A taxa de mortalidade estimada foi de 1,17/100.000 habitantes. Cerca de 60% dos falecidos eram do sexo masculino, a idade média foi de 47,6 anos e 66,7% apresentavam, pelo menos, um factor de risco para doença grave. As doenças pulmonar e cardíaca crónicas foram os factores de risco mais prevalentes, identificados em 24,7% e 20,7% dos casos, respectivamente. Mais de ¾ dos doentes foram internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI). A pneumonia viral primária foi a principal causa de morte, diagnosticada em 79,7% dos doentes. Constatou-se haver diferença estatisticamente significativa em relação à distribuição da causa de morte nos grupos dos indivíduos com e sem factores de risco (p=0.048). Estimaram-se em 2 853 os anos potenciais de vida perdidos, o que equivale a 30,8 anos por 100.000 habitantes. Os valores encontrados são comparáveis, na generalidade, com os encontrados noutros países com o mesmo nível de desenvolvimento. Em futuras circunstâncias semelhantes deverá ser equacionada a notificação obrigatória dos casos de maior gravidade.
- Gestão integrada da doença: uma abordagem experimental de gestão em saúdePublication . Escoval, Ana; Coelho, Anabela; Diniz, José Alexandre; Rodrigues, Miguel; Moreira, Filipa; Espiga, PauloThe health systems are faced with new paradigms, on one hand in the healthcare services delivered to the populations, and on the other hand, in the need to control costs in the health sector, forcing organizations to adapt and provide the most appropriate response to the individuals growing needs. The magnitude of this problem, in terms of public health, requires the adoption of a directed, targeted, planned and integrated action, based on clear and well defined strategies in order to obtain health gains, improving the quality of care and streamlining the costs. In Portugal, the application of those principles forming the basis of the disease management models, led to the Integrated Disease Management model which, apart from the clinical management of the disease, also incorporates the healthcare delivery structure reorganization, a specific financing model based on an information system that allows the process monitoring and evaluation. The development of Integrated Disease Management models is a central strategy and a tool for improving healthcare delivery, more effectively and efficiently, and can even be an important and permanent vehicle of information for health decision support. Therefore, it is important to promote a concerted action towards achieving a precise intervention, mobilizing the resources, improving the health status, quality of life and the overall patients’ wellbeing. This action means increasing collaboration and coordination of the different levels of care, offering integrated healthcare services with high quality levels regarding prevention, diagnosis, treatment, rehabilitation and monitoring.
- First diabetes prevalence study in Portugal: PREVADIAB studyPublication . Gardete-Correia, L.; Boavida, José; Raposo, J. F.; Mesquita, A. C.; Fona, C.; Carvalho, R.; Massano-Cardoso, S.Aims Diabetes is a growing worldwide problem. Ascertaining its prevalence is vital as a starting point to establish and measure the success of health interventions. This study aimed to determine the prevalence of Type 2 diabetes and ‘pre-diabetes’, defined as impaired fasting glucose and impaired glucose tolerance, in the Portuguese population aged between 20 and 79 years. Methods Considering the number of inhabitants between 20 and 79 years old, statistical units were selected that were representative regionally and nationally. The total sample comprised 5167 subjects. National prevalence was calculated. Analyses were performedon all thosewithout previously knowndiabetes usingWorld Health Organization reference diagnostic criteria. Results We found a diabetes prevalence of 11.7% (95% confidence interval 10.8–12.6%), with a significant difference between men (14.2%; 95% confidence interval 12.5–15.5%) and women (9.5%; 95% confidence interval 8.5–10.6%).While 6.6% of the subjects had previously been diagnosed with diabetes, 5.1% were undiagnosed. By age groups, 2.4% of the population between 20 and 39 years, 12.6% of people from 40 to 59 years old and 26.3% of those aged between 60 and 79 years had diabetes. Prevalence of ‘pre-diabetes’ (impaired fasting glucose, impaired glucose tolerance or both) in the population was 23.3%. Conclusions Diabetes has a high prevalence in Portugal. If ‘pre-diabetes’ is also considered, about one-third (34.9%) of the population aged 20–79 years is affected.A greater number of males were found to have diabetes.We detected a high percentage of people with undiagnosed diabetes (43.6%).
- Seroprevalence to cytomegalovirus in the Portuguese population, 2002-2003Publication . Lopo, Sílvia; Vinagre, E; Palminha, P; Paixão, MT; Nogueira, Paulo; Freitas, Maria GraçaThe prevalence of cytomegalovirus (CMV) infections ranges between 50% and 85% in adults in the United States, and its epidemiology varies in different regions of the world and between socioeconomic and age groups. In Portugal, no study has been carried out to date to determine the prevalence of CMV in the general population. Under the second National Serological Survey conducted in continental Portugal in 2001–2002, we estimated the prevalence of individuals with antibodies to CMV using indirect immunofluorescence to detect virus-specific IgG. The population sample included 2,143 individuals of both sexes and different ages from all 18 districts in Portugal. The national seroprevalence of CMV was determined as 77%. We analysed the proportion of CMV IgG by sex, age group and district of residence. This was the first nationally representative study of seroprevalence of CMV in Portugal. The results of the study indicate that CMV infection is highly prevalent in the population and occurs mainly in the first years of life.
- Comparação dos utentes do antigo Hospital do Desterro com os utentes do Hospital de S. José no acesso à consulta de Medicina Interna - Parte I : objectivos, população, métodos e resultados sobre potencial de acessoPublication . Pereira, Maria Isabel; Sousa, Bruno de; Coelho, Anabela; Ferrinho, PauloCenário: Na sequência do encerramento do Hospital do Desterro (HD), é focada a atenção na integração do seu serviço de Consulta Externa de Medicina Interna (MI) no serviço de Consulta Externa de MI do Hospital de São José. Objectivos: O objectivo geral deste estudo publicado em duas partes é, nesta primeira parte, comparar o potencial de acesso à consulta externa de MI do HSJ dos utilizadores da consulta externa de MI do HD (nos três meses que antecederam a transferência do serviço) com o dos sujeitos que já eram utilizadores da consulta externa de MI do HSJ, antes da integração de serviços. População e métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal e analítico, optando-se pelo método de amostragem aleatória proporcionalmente estratificada dos dois grupos em estudo, de acordo com o género e idade da população previamente analisados e de dimensão igual a 256 elementos para cada um dos grupos. A colheita de dados foi realizada através da aplicação de um questionário por via telefónica, precedida por o envio de uma carta registada com aviso de recepção. Realizada a análise dos dados comparando os dois grupos através dos testes de homogeneidade e independência do qui-quadrado e ANOVA one-way. Principais resultados: Existem diferenças estatisticamente significativas no potencial de acesso entre o grupo I (HD) e o grupo II (HSJ) nomeadamente no que diz respeito: à idade, sendo o grupo I (HD) mais envelhecido que o grupo II (HSJ); ao estado civil, sendo o grupo I (HD) marcado por conter maior proporção de viúvos que o grupo II (HSJ); à situação profissional, com maior proporção de pessoas activas no grupo II (HSJ); ao número de crianças residentes na mesma casa do respondente, superior no grupo I (HD); à escolaridade, detendo o grupo II (HSJ) níveis académicos superiores aos do grupo I (HD); às expectativas antes da última consulta, mais baixas no grupo I (HD); à percepção sobre acessibilidade física ao HSJ, percebida como mais difícil para o grupo I (HD) do que para grupo II (HSJ) e à distância e tempo de viagem do domicílio ao HSJ, menores para o grupo I (HD). Conclusão: As diferenças de potencial de acesso poderão vir a repercutir-se em diferenças de acesso realizado à consulta externa de MI do HSJ como se estudará na segunda parte deste artigo.