ISCET - Mestrado em Gestão e Negócios
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- Estrutura de Capitais das Startups Portuguesas.Publication . MAGALHÃES DE OLIVEIRA E SILVA, SOFIA RAQUEL; Gomes de Almeida, Luis AntónioA estrutura de capitais, procura maximizar o valor da empresa e minimizar o custo do capital contribuindo para a maximização da rentabilidade empresarial, o trade off entre a utilização de capitais próprios ou capitais alheios tem sido nas últimas décadas uma das maiores preocupações dos gestores, sendo também cenário de diversas investigações a nível académico. Neste sentido, este estudo investiga os determinantes da estrutura de capital das startups portuguesas nos setores do turismo e tecnologia entre 2017 e 2022, com o objetivo de entender como estas empresas equilibram capitais próprios e de terceiros no financiamento dos seus ativos. Recorrendo a uma metodologia de dados em painel, onde o modelo de efeitos fixos foi considerado o mais adequado, foram analisadas três variáveis dependentes, endividamento geral, de curto e de médio-longo prazo, e a capacidade explicativa de várias variáveis independentes, como a dimensão, a rentabilidade, liquidez, alavancagem e idade. Os resultados indicam que o endividamento das startups é influenciado por diversos fatores, com diferenças significativas entre os setores em estudo. Para as empresas tecnológicas, a dimensão está positivamente relacionada com o endividamento de curto e médio-longo prazo. Contrariamente o setor do turismo, onde essa relação é negativa, mostrando a evidência de que quanto maior a empresa menor o nível de endividamento da mesma. Além disso, para o setor do turismo, o aumento da rentabilidade está associado a um maior endividamento de curto prazo, enquanto os benefícios fiscais contribuem para o Estrutura de Capitais das startups portuguesas. Evidência das empresas Tecnológicas e do Turismo. v aumento do endividamento a médio e longo prazo nas empresas tecnológicas. Este trabalho oferece insights valiosos para a formulação de políticas de gestão e estratégias de financiamento mais eficazes para as startups, área fundamental para garantir a sua sustentabilidade e crescimento. Contribui também para o desenvolvimento da teoria académica e da literatura financeira, ao fornecer evidências empíricas sobre os determinantes da estrutura de capitais das startups portuguesas.
- Análise da Gestão do Produto focado no ClientePublication . Camilla Apolinário da Rosa; Duarte, FilipeEsta dissertação investiga de que forma a gestão de produto, abrangendo desde a concepção e desenvolvimento até ao lançamento e a melhoria contínua, pode impactar no sucesso de um produto quando inserindo o cliente. Num mercado altamente competitivo, garantir que os produtos atendam às expectativas dos consumidores tornou-se um fator essencial para a sobrevivência das empresas. O estudo baseia-se numa revisão bibliográfica sobre desenvolvimento de produtos, metodologias ágeis (Scrum), descoberta de produto, elaboração de roadmaps e estratégias de lançamento. Com base nessa fundamentação teórica, foi elaborado um questionário voltado para gerentes de produto, buscando compreender como eles envolvem os clientes nos processos de discovery, na criação de roadmaps e backlogs, na captação de feedbacks e na aplicação dessas informações nos processos de release de produtos e implementação de novas funcionalidades. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa e exploratória, utilizando um questionário distribuído para gerentes de produto de empresas de tecnologia no Brasil. O objetivo principal é compreender como essas empresas incorporam o feedback dos clientes desde a fase inicial de descoberta até a implementação e aprimoramento contínuo dos produtos. Os resultados indicam que a participação ativa dos clientes no desenvolvimento do produto contribui significativamente para a criação de soluções mais alinhadas ao mercado. A utilização de roadmaps estratégicos, processos iterativos e estruturas coesas de captação de feedback de clientes permite uma adaptação mais ágil às mudanças nas necessidades dos consumidores. Como contribuição teórica e prática, este estudo reforça a importância da gestão de produto orientada ao cliente como um diferencial competitivo para empresas de tecnologia.