Browsing by Author "Pereira, Carlos Santos"
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- Dez anos de guerra no AfeganistãoPublication . Pereira, Carlos SantosO artigo efectua uma retrospectiva cronológica sobre os dez anos de intervenção militar norte‑americana e da ISAF no Afeganistão. Descreve os avanços e recuos políticos e militares desta intervenção, apontando os grandes desafios que se colocam ao futuro do país com a retirada progressiva das forças militares internacionais.
- Fantasma da “Guerra Fria” assombra de novo a EuropaPublication . Pereira, Carlos SantosAs ilusões nascidas da queda do Muro de Berlim, e as promessas de uma acentuada aproximação entre a Rússia e o Ocidente na era Ieltsin cederam lugar, duas décadas e meia depois, a um clima crescente de hostilidade e confronto. Desde o fim da guerra fria as relações entre a Rússia e o Ocidente registam altos e baixos Os contenciosos com o Ocidente vão agravar-se sob a liderança de Vladimir Putin mas os problemas vêm já desde o período Ieltsin com o alargamento da NATO ou a crise do Kosovo. Este ensaio propõe-se analisar esta evolução e demonstrar que a situação actual resulta de objectivos estratégicos irreconciliáveis, de erros de cálculo mas sobretudo de opções deliberadas feitas tanto em Moscovo como em Washington e nas capitais da NATO. A tensão entre a Rússia e o Ocidente atingiu níveis sem precedentes e criou uma das situações mais perigosas na Europa desde o fim da Guerra fria. A exibição força entre a Rússia e a NATO e a crescente tensão em cenários críticos como a Ucrânia, a Síria ou o Báltico alimenta receios de que um incidente ou erro de cálculo possa provocar um choque militar de proporções incalculáveis.
- A NATO e a Rússia : uma parceria reservadaPublication . Pereira, Carlos Santos
- Os novos desafios à segurança internacionalPublication . Pereira, Carlos SantosO artigo tem como problemática a reconceptualização daquilo que poderá ser entendido como “ordem internacional”. Estaremos perante uma nova ordem internacional? Quais os seus desafios e ameaças? Para o autor surgiu uma nova e ambígua desordem internacional caracterizada por inconsistências como: o TPI que consubstancia os mais importantes princípios do Direito Internacional, não conta com o apoio dos EUA o que poderá comprometer seu futuro; o irromper das questões nacionalistas e territoriais, a crise da soberania tradicional, as máfias, o tráfico ilegal de pessoas e o terrorismo são algumas das novas ameaças que transformaram o mundo num caos. A ONU foi solicitada de uma forma sem precedentes para a resolução de conflitos, apesar do direito de “inger ê n c i a e i n t e r v e n ç ã o h u m a n i t á r i a ” t e r passado a ter um carácter pouco criterioso, ao mesmo tempo que a OSCE se viu transformada numa organização técnica e dependente da NATO
- A RAM: Realidade e UtopiaPublication . Pereira, Carlos SantosEvoluções tecnológicas recentes, nomeadamente em matéria de electrónica e de informática, e a busca de conceitos operacionais adaptados às novas tecnologias estão a revolucionar a arte da guerra. O êxito da “Tempestade no Deserto”, em 1991 e das sucessivas intervenções militares dos EUA nos anos seguintes mais reforçaram a ideia de que se estava perante uma verdadeira revolução – É a Revolução nos Assuntos Militares (RAM). Na realidade, a RAM é um fenómeno complexo, em que se cruzam os efeitos dos progressos tecnológicos na indústria bélica, avanços doutrinais, um quadro estratégico em rápida evolução ainda certa dimensão utópica. Tal como as revoluções militares anteriores, a RAM é uma peça de transformações mais vastas e a sua evolução afigura-se por isso imprevisível – e eventualmente incontrolável…
- Ucrânia: crónica de uma crise anunciadaPublication . Pereira, Carlos SantosUm ano depois da rebelião da Maidan, a Ucrânia está dividida e em guerra, o confronto entre as forças de Kiev e os separatistas pró-russos do Leste fez já mais de 4300 mortos, o futuro do país é uma incógnita. A crise ucraniana gerou a mais grave crise de sempre nas relações entre a Rússia e o Ocidente desde o colapso da URSS, em 1991 e a “guerra fria” assoma de novo nas primeiras páginas e nos discursos dos políticos. Nove anos depois da Revolução Laranja de 2004, a Ucrânia torna-se de novo o ponto mais crítico na disputa entre uma NATO em expansão a Leste e aos esforços de Moscovo para reafirmar a sua esfera de influência no espaço da defunta URSS. O acordo de associação entre a Ucrânia e a União Europeia, que esteve no centro do levantamento da Praça da Independência, foi finalmente assinado no início de setembro, mas a preço de importantes concessões à Rússia que adiam pelo menos por um ano a entrada em vigor das cláusulas comerciais do acordo. Com o conflito no leste da Ucrânia suspenso de um cessar-fogo incerto, multiplicam-se alertas para o risco de o confronto entre a Rússia e o Ocidente se estender à Moldávia e à Geórgia, dois candidatos à NATO e a braços com regiões separatistas apoiadas por Moscovo.