ESEP - Dissertações de Mestrado
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Browsing ESEP - Dissertações de Mestrado by Author "Abreu, Graciela Sofia Marques"
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- Estratégias não-farmacológicas na gestão da dor associada a procedimentos dolorosos em recém-nascidos internados em neonatologiaPublication . Abreu, Graciela Sofia Marques; Fernandes, HenriquetaA dor é um aspeto inevitável dos cuidados em neonatologia, os recém-nascidos vivenciam-na como resultado da hospitalização e dos procedimentos que lhe são inerentes. Os procedimentos dolorosos, essenciais à sobrevivência do recém-nascido, na sua maioria são previsíveis, por isso, torna-se possível planear a utilização de estratégias não-farmacológicas, de modo a prevenir ou minimizar a dor. Estas constituem um recurso fundamental para a promoção bem-estar tal como, da qualidade de cuidados prestados ao recém-nascido. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura com os objetivos de identificar o tipo e a eficácia das estratégias não-farmacológicas utilizadas pelos enfermeiros na gestão da dor associada a procedimentos dolorosos em recém-nascidos internados em neonatologia. O desenho do estudo orientou-se pelos princípios metodológicos de Souza et al. (2010). O período temporal da pesquisa foi entre 2007 a 2020. Dos 112 estudos inicialmente identificados, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão obteve-se uma amostra de 29 estudos. Nos resultados obtidos identificaram-se 14 estratégias não-farmacológicas de natureza física, de suporte emocional e ambiental. Das estratégias identificadas as que obtiveram maior frequência foram: a sucção não-nutritiva, a sacarose ou glicose oral, a contenção e o contacto humano. 15 dos 29 estudos incluídos apresentaram a análise da eficácia das estratégias não-farmacológicas. Relacionavam-se com os seguintes procedimentos dolorosos: inserção de sonda orogástrica, exame da retina, aspiração endotraqueal, punção sanguínea e punção do calcanhar. Observa-se um benefício para o recém-nascido na utilização de estratégias não-farmacológicas, que promovem a humanização e a qualidade dos cuidados neonatais. Os enfermeiros reconhecem a existência de estratégias não-farmacológicas e a sua eficácia, contudo, não as utilizam de forma planeada e sistematizada.