EM - ESSEM - Enfermagem de Reabilitação
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Browsing EM - ESSEM - Enfermagem de Reabilitação by Author "Marvão, Elisabete Maria Monteiro Marvão"
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- Intervenções do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação que promovem o desmame ventilatório na pessoa submetida a ventilação mecânica invasivaPublication . Marvão, Elisabete Maria Monteiro Marvão; Rosa, Gonçalo Luís Coelho DiasA ventilação mecânica invasiva constitui-se como uma técnica de suporte de vida e procedimento terapêutico de doente critico utilizada de forma rotineira em todas as Unidades de Cuidados Intensivos do mundo, que visa auxiliar ou substituir o trabalho respiratório. No entanto, apesar da sua importância e benefícios terapêuticos, esta medida de suporte não é uma prática isenta de riscos, quer pela presença e manipulação de uma via aérea artificial, quer pelos longos períodos de imobilidade no leito a que a pessoa se submete. Tanto pelas complicações associadas à doença grave ou à ventilação mecânica invasiva, como pelas complicações decorrentes da sedação e da imobilidade prolongadas, urge minimizar o tempo de suporte ventilatório invasivo e tornar o desmame ventilatório, em condições de segurança, como uma tarefa prioritária. A evidência científica demonstra que os protocolos de desmame ventilatório, que integram estratégias de ventilação, protocolos de sedação e de mobilização precoce, uniformizam a prática clínica, reduzem o tempo de ventilação mecânica invasiva e o número de dias de internamento. Salientam-se, na aplicação destes protocolos, técnicas de descanso e relaxamento, mudanças de decúbito, mobilizações passivas e passivas assistidas dos membros, reeducação diafragmática e costal, drenagem postural, treino da função da tosse, limpeza das vias aéreas, assim como a realização de atividades terapêuticas como sentar, treino de equilíbrio, levante, transferência e marcha. O Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação pode implementar protocolos de reabilitação personalizados em doentes em processo de desmame ventilatório, de forma segura. A sua aplicação, revela ser bem tolerada, traduzindo-se em menores taxas de mortalidade, de complicações associadas à ventilação invasiva prolongada, maior taxa de sucesso de extubação e diminuição do número de traqueostomias realizadas.
