ESEP - Comunicações
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESEP - Comunicações by Author "Baptista, Patrícia"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Presentismo: trabalho completado e distração evitada em enfermeirosPublication . Borges, Elisabete; Abreu, Margarida; Queirós, Cristina; Mosteiro, Pilar; Baptista, PatríciaIntrodução: O presentismo define-se como “the problem of workers’ being on the job, but, because of illness or other medical conditions, not fully functioning” (Hemp, 2004, p.1), constituindo-se uma realidade no contexto laboral dos enfermeiros. Enquanto fenómeno complexo, uma das suas consequências é a perda de produtividade. Como objetivos pretende-se conhecer os níveis de presentismo e a sua variação em função de características individuais/laborais. Metodologia: Estudo transversal, exploratório e descritivo integrado no paradigma de investigação quantitativa. Os dados foram obtidos através de um questionário de caracterização sociodemográfica/laboral e da versão portuguesa do SPS-6 (Koopman et al., 2002; Ferreira et al., 2010), que avalia o presentismo e as perdas de produtividade laboral através de dois fatores distintos - trabalho completado (TC) e distração evitada (DE), aplicados a 426 enfermeiros portugueses (idade M=34,9 sendo a Mn=22 e a Mx=60; anos de serviço M=12,0 com Mn=1 e Mx=38; 75,4% mulheres, 52,6% casados e 45,8% a trabalhar por turnos). Resultados: A escala global (SPS-6), TC e DE sugerem baixos níveis de presentismo (M=3,4, M=3,8 e M=2,9, respetivamente). Encontram-se diferenças estatisticamente significativas entre TC e sexo, sendo as mulheres que apresentam valor superior comparativamente aos homens (M=3,9 e M=3,7, respetivamente); a idade correlaciona-se positivamente com a SPS-6 e os anos de experiência profissional com a SPS-6 e o TC e negativamente com a DE. Discussão: Estes resultados vão ao encontro de outros estudos realizados com enfermeiros. Conclusão: Embora os resultados sugiram um baixo nível de presentismo, este fenómeno deve ser alvo de atenção nas organizações de modo a promover a saúde no local de trabalho.
- Resiliência e burnout em trabalhadores de enfermagemPublication . Borges, Elisabete; Silva, Silmar; Queirós, Cristina; Baptista, Patrícia; Abreu, MargaridaIntrodução: O stress no trabalho e o Burnout geram significativas preocupações em enfermagem, afetando tanto os indivíduos e organizações. A resiliência permite a recuperação do equilíbrio perante situações de níveis elevado de stress. Objetivo: Conhecer os níveis de Resiliência e de Burnout em enfermeiros e a relação entre ambos. Metodologia: Foram aplicados um questionário de Caracterização Sociodemográfica e Profissional, a Escala de Resiliência e o Maslach Burnout Inventory. Participaram de forma anônima e voluntária 220 enfermeiros de hospitais públicos da área metropolitana do Porto, sendo 72% do sexo feminino, com idade média de 33,8 anos (DP=7,9), 56% solteiros e 63% não têm filhos, 82% têm a licenciatura, 73% têm vínculo definitivo, 79% trabaham em turno rotativo, tendo em média 10,8 anos (DP=7,9) de tempo de experiência na profissão e média de 6,7 anos (DP=6,4) de tempo na instituição. Resultados: Encontraram-se niveis de moderada exaustão emocional, baixos valores de despersonalização e elevados valores de realização pessoal e médias elevadas de resiliência. Existe correlação negativa entre a exaustão emocional e resiliência, e correlação positiva entre a realização pessoal e resiliência. O turno apresentou resultado estatisticamente significativo ao nível da exaustão emocional e da despersonalização, apresentando valores mais elevados nos trabalhadores de turno rotativo em relação ao de turno fixo. Discussão: A resiliência é uma variável capaz de reduzir a vulnerabilidade dos enfermeiros à exaustão emocional, e elevados valores de resiliência estão associados a menos stress, constituindo um fator de proteção do Burnout. Conclusão: Os resultados demostram que os enfermeiros que participaram neste estudo. apresentam moderada exaustão emocional, alertando para a prevenção do burnout, nomeadamente no que se refere aos turnos. A resiliência apresentou resultados elevados, surgindo como fator de proteção do Burnout.