ESAE - Dissertações de Mestrado
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Browsing ESAE - Dissertações de Mestrado by advisor "Cordeiro, António Manuel"
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- Caracterização da fenologia de quatro cultivares de oliveira ( olea europaea L)Publication . Barros, Flávio Elói Neves de; Rodrigues, Francisco Luís Mondragão; Melo e Abreu, José Paulo Mourão; Cordeiro, António ManuelNum estudo realizado em 2011 no Departamento de olivicultura do INRB/INIA-Elvas, efectuou-se a caracterização da fenologia de 4 cultivares de oliveira de grande difusão (‘Arbequina’, ‘Cobrançosa’, ‘Galega’ e ‘Picual’) com base em observações dos estados fenológicos e da época de floração. Foi também feita uma avaliação da qualidade da flor e da qualidade do pólen. A evolução dos estados fenológicos, foi semelhante para as 4 cultivares excepto para a ‘Arbequina’, que teve um desenvolvimento inicial mais lento até ao estado (54), mas que depois atingiu a floração e o endurecimento do endocarpo mais rapidamente. A entrada em floração teve a seguinte sequência: ‘Arbequina’, ‘Galega’, ‘Cobrançosa’ e ‘Picual’ em simultâneo. A cultivar ‘Galega’ apresentou os maiores valores da taxa de vingamento e maior número médio de frutos por inflorescência. Os valores obtidos na avaliação da qualidade do pólen foram extremamente baixos, em relação a outros trabalhos efectuados. O modelo FlowerCalc© usado neste estudo mostrou ser adequado para efectuar previsões da época de floração e das necessidades de frio e de calor das cultivares em estudo. As simulações efectuadas mostraram que as cultivares ‘Arbequina’ e ‘Picual’ necessitam de menos horas de frio para quebrar a dormência, que a ‘Galega’ e a ‘Cobrançosa’
- Necessidades de frio de sete cultivares portuguesas de oliveira (Olea europaea L.)Publication . Dores, Rui Pedro Faroleira; Rodrigues, Francisco Mondragão; Cordeiro, António ManuelOs processos que conduzem à frutificação da oliveira requerem duas estações consecutivas, na primeira são formados os ramos e ocorre a indução floral; na segunda, a anteceder o abrolhamento floral, os gomos axilares acumulam o frio necessário para a quebra da endodormência. O presente trabalho teve como objetivo caracterizar as necessidades de frio em de cultivares portuguesas de oliveira. O estudo foi realizado no outono/inverno de 2018/2019 e desenvolveu-se em olivais regados e em produção estabelecidos no concelho de Campo Maior (cultivares: `Azeiteira`, ´Blanqueta de Elvas` e `Carrasquenha de Elvas´), no concelho de Monforte (cultivares: ´Azeiteira`, ´Galega Vulgar` e ´Cobrançosa`), no concelho de Elvas (cultivares: ´Azeiteira`, ´Blanqueta de Elvas`, ´Carrasquenha de Elvas`, ´Cobrançosa`, ´Cordovil de Serpa`, ´Galega Vulgar` e ´Verdeal de Serpa`). O procedimento experimental consistiu em utilizar estacas de ramos do ano anterior, colhidos nos olivais durante seis semanas consecutivas, desde a 1ª semana de janeiro até à 2ª semana de fevereiro de 2019. As estacas com três pares de folhas/estaca foram colocadas em recipientes de plástico com perlite humedecida e mantidas em câmara de crescimento com uma temperatura de 20ºC, fotoperíodo de 12 horas e humidade relativa superior a 65%. Depois de um período inicial de permanência, procedeu-se à caracterização da evolução dos gomos axilares, nomeadamente o surgimento dos gomos florais, de gomos vegetativos e dos gomos que permaneceram dormentes. Da caracterização da evolução do abrolhamento nos gomos axilares, a observação à 5ª semana de forçagem surgiu como a melhor data para avaliação discriminativa do abrolhamento floral entre cultivares e das horas de frio para a quebra da endodormência. As cultivares de oliveira em estudo ficaram agrupadas em três grupos: 1º grupo com a menor exigência em quantidade de HF acumuladas, com a cultivar ´Azeiteira`; 2º grupo com exigências intermédias de HF acumuladas, com as cultivares ´Carrasquenha` e ´Cobrançosa`; 3º grupo com a ‘Cordovil de Serpa’ e ‘Verdeal de Serpa’, que foram as cultivares com maiores exigências, neste estudo com mais 35% HF que o primeiro grupo