AM - TIA - SEG - Especialidade de Segurança (GNR)
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Browsing AM - TIA - SEG - Especialidade de Segurança (GNR) by advisor "C. Romão L. Bandeira, Ana Maria"
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- Competências Interculturais no contexto das Missões Internacionais da GNRPublication . OLIVEIRA DA SILVA, CLÁUDIO NUNO; C. Romão L. Bandeira, Ana MariaAs comunidades hodiernas, compostas por indivíduos provenientes de culturas díspares, caracterizam-se como ambientes multiculturais, que exigem o desenvolvimento de capacidades para se estabelecer uma eficaz comunicação entre indivíduos culturalmente distintos. Os militares destacados no estrangeiro, em contacto com outras culturas, dependem do consentimento da população local para alcançar o sucesso das suas missões, sendo, por isso, a preparação no âmbito da interculturalidade um fator preponderante. Neste contexto, a investigação realizada incide sobre as “Competências interculturais no contexto das missões internacionais da Guarda Nacional Republicana” e tem como objetivo caracterizar a evolução dos aprontamentos na Guarda no que concerne ao desenvolvimento das competências interculturais desde a participação do Subagrupamento Bravo na Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste. Para atingir este fim, procurou-se compreender a importância atribuída à consciência cultural e o papel das competências interculturais no contexto de Timor-Leste, bem como as modalidades de formação e treino em interculturalidade implementadas no aprontamento para a missão e a adequação do programa de aprontamento. Pretendeu-se, de igual forma, descrever o atual treino dos militares da Guarda ao nível das competências interculturais para a projeção em cenários internacionais. Esta investigação seguiu uma estratégia qualitativa e obedeceu ao método indutivo, partindo de fenómenos particulares para o geral, adotando técnicas de recolha de dados como a análise documental e a realização de entrevistas, que permitiram apontar experiências de interculturalidade e descrever a preparação contemporânea dos militares da Guarda na componente intercultural. Os dados obtidos permitem-nos concluir que a Guarda Nacional Republicana evoluiu no que diz respeito ao treino dos militares no âmbito das questões culturais desde a Missão Integrada das Nações Unidas em Timor-Leste. Contudo, o treino funcional das competências interculturais que permita o desenvolvimento efetivo das capacidades dos militares, ainda não é promovido no decorrer dos aprontamentos, considerando-se pertinente operacionalizar esta modalidade.
- Crime Mapping e os Sistemas de Informação GeográficaPublication . SANTOS COELHO CARVALHO GONÇALVES, MARCO DOS; C. Romão L. Bandeira, Ana MariaNos dias de hoje, o crime mapping constitui um processo fundamental no âmbito da atividade policial desenvolvida pelas forças de segurança, sobretudo, nas vertentes de prevenção e predição de fenómenos criminais. Ao mapeamento do crime, como é designado o conceito anglófono ao longo da presente investigação, associam-se inequivocamente as poderosas ferramentas software de mapeamento, os sistemas de informação geográfica. Em uníssono, o processo permite correlacionar diferentes variáveis geográficas, efetuar análises de cariz espacial e elaborar outputs visuais, os denominados mapas da criminalidade. Assim, o processo de mapeamento do crime é, não só, enriquecedor para a análise criminal, como imprescindível no que concerne à tomada de decisão e partilha de informação. A presente investigação pretende compreender em que medida o processo de mapeamento do crime, com recurso a um sistema de informação geográfica, pode ser vantajoso para a atividade policial desenvolvida pela Guarda. A fim de responder à premissa a que nos propomos, objetivamos: perceber, no que diz respeito à Guarda, o processo de mapeamento que atualmente é realizado; coligir as vantagens e desvantagens na utilização desse processo; realizar um levantamento das principais metodologias de mapeamento empregues; e, por fim, identificar possíveis melhorias, com o propósito de otimizar o processo de mapeamento do crime que hodiernamente é realizado. Para tal, a investigação adotou uma metodologia qualitativa, através da realização de entrevistas, a uma amostra composta por nove entidades. Dos resultados obtidos, inferiu-se que o processo de mapeamento do crime, integrado na atividade policial da Guarda Nacional Republicana, permitirá uma eficiente gestão de recursos humanos e materiais, possibilitará a identificação dos locais mais propensos à criminalidade, contribuindo, desse modo, para um serviço policial assente numa lógica científica e preventiva.
- A Guarda Nacional Republicana na Prevenção do Terrorismo: Troca e Recolha de Informações entre Forças Policiais EuropeiasPublication . TRINDADE VELEZ, HENRIQUE MIGUEL; C. Romão L. Bandeira, Ana MariaAtualmente a Europa enfrenta um conjunto de ameaças que apesar de não serem recentes têm sofrido algumas mutações ao longo do tempo. O terrorismo é um fenómeno que se enquadra nas ameaças que têm vindo a afetar de forma severa o funcionamento da sociedade europeia, não devido apenas ao número de atentados, mas devido à forma como estes têm sido perpetrados, assim como o foco mediático que sobre eles incide. Como tal surge a necessidade de criar medidas robustas que permitam realizar ações de prevenção, devendo estas passar pelo fortalecimento da cooperação, essencialmente no intercâmbio de informações entre forças e agências dos diferentes Estados-Membros. Desta forma, surge o presente trabalho de investigação, com o objetivo de analisar o papel da GNR como força de segurança de um Estado-Membro da UE, como ator na recolha e intercâmbio de informações que permitam contribuir para a prevenção do terrorismo. Quanto à metodologia utilizada na investigação foi dado privilégio a uma abordagem qualitativa, assente na análise documental e na realização de entrevistas semidiretivas, permitindo-nos assim alcançar as conclusões da investigação. No fim desta investigação confirmamos que a GNR desempenha de facto um papel ativo na prevenção do terrorismo através da recolha e do intercâmbio de informações com outras agências policiais na Europa e em Portugal. Verificamos que, quanto à recolha de informações, a GNR desempenha um papel importante decorrente essencialmente da cobertura territorial da sua atividade e do efetivo populacional que tem sob a sua responsabilidade. No que concerne ao intercâmbio de informações, este papel manifesta-se essencialmente através das estruturas que a Guarda integra que têm como função estabelecer o intercâmbio de informações e a cooperação policial em território nacional e europeu. Por último apuramos que ainda existem vários obstáculos que impedem que os processos de intercâmbio de informações tenham os resultados pretendidos, dificultando o papel da GNR na prevenção de ameaças desta natureza, obstáculos estes que envolvem desde limitações ao nível legislativo até à própria resistência em fornecer informações por parte dos diferentes atores que contribuem para a recolha e intercâmbio de informações de cariz terrorista.
- Os Militares da Investigação Criminal Operativa: da formação ao desempenho de funçõesPublication . PAULINO DOS SANTOS, JOÃO PEDRO; C. Romão L. Bandeira, Ana MariaCom o evoluir da realidade criminal, verificou-se que a estrutura de Investigação Criminal da Guarda Nacional Republicana sofreu inúmeras alterações, sendo atualmente o produto de um processo evolutivo. Assim, a presente investigação, subordinada ao tema: “Os Militares da Investigação Criminal Operativa: da formação ao desempenho de funções” visou, sobretudo, compreender que aspetos devem ser melhorados na formação dos militares que desempenham funções na vertente da Investigação Criminal Operativa. O trabalho encontra-se dividido numa parte teórica e numa prática. Relativamente à parte teórica, o estudo incidiu na elaboração de uma revisão da literatura, baseada nas definições e conceitos de Investigação Criminal, no paradigma desta atividade em Portugal, bem como na Investigação Criminal na Guarda Nacional Republicana e, o consequente Modelo de Formação vigente. Na parte prática, utilizou-se uma metodologia mista, com recurso a dados de natureza qualitativa e quantitativa, obtidos através de inquéritos por entrevista e inquéritos por questionário. Após a análise dos dados, verifica-se que o hiato temporal que permeia a abertura de Cursos de Investigação Criminal (especialização) e cursos de subespecialização, assim como a não realização de cursos de atualização constitui uma limitação ao desempenho dos militares. Embora a avaliação da formação ministrada seja positiva, é necessário, simultaneamente, reforçar os quadros orgânicos e criar uma metodologia passível de validar as formações dos militares já em exercício de funções. Neste sentido, dever-se-á continuar a reunir esforços conducentes à especialização, mesmo que tal exigência acarrete alguns constrangimentos para a estrutura. A investigação realizada permitiu concluir que a formação tem um papel preponderante no desempenho de funções, sendo a habilitação/qualificação específica dos militares uma condição determinante para respostas mais adequadas aos constantes desafios que a Guarda enfrenta.